Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Anahí

Cansada!

Essa era a palavra que me definia nesse momento. Alfonso resolveu cumprir com sua palavra e eliminar completamente a minha raiva pela aquela lá, da melhor forma possível e é claro que isso me fez ter múltiplos orgasmos e uma respiração pesada e ofegante, após nossa rodada de sex* no quarto. Desligo o chuveiro pego a toalha, seco meu cabelo e me enrolo nela. Faço um coque com os cabelos úmidos e abro a porta.

Poncho está sentado na cama de costas para mim. O quarto está iluminado de tom alaranjado com os abajures ligados. Eu fico olhando para suas costas largas sem camisa. Ele se inclina e volta a mover os braços. Franzo a testa confusa. Pois quando disse que tomaria um banho nada disso estava ali. Bem que achei estranho ele não ir tomar banho junto comigo. Algo ele estava aprontando.

– Poncho? – O chamo.

Sua postura fica rígida, sua cabeça gira para trás me olhando cautelosamente. É como se eu o pegasse fazendo travessuras.

– Amor? Não era para você sair agora. – Ele diz cauteloso.

– O que você está aprontando? – Dou um passo em sua direção. Mas ele rapidamente posta-se em minha frente e me surpreende com um beijo.

Começamos um beijo bem intenso. Nossas línguas já circulavam livremente na boca um do outro, tornando o beijo mais envolvente. Eu até me esqueço de toda a minha curiosidade, que se evaporou feito fumaça, enquanto nos beijamos.

Você poderia dizer que, depois de um tempo estando com alguém, os beijos são todos iguais, as sensações e emoções sentidas são sempre as mesmas, ou que eu já deveria ter superado as borboletas em meu estômago, mas não. Certamente não existem limites para o amor que sinto pelo Alfonso, como se ele só pudesse crescer mais e mais, mesmo quando eu acho que já o amo além do que posso mensurar.

Suspiro em sua boca, quando sua língua toca a minha, uma de suas mãos em meu cabelo, em um aperto gentil, enquanto a outra viaja das minhas costas até o final da minha coluna. Coloco minhas mãos em seu peito desnudo sentido o calor da sua pele nas palmas de minhas mãos. Eu me perco ou me encontro, nunca tenho certeza e, continuo com meus olhos fechados.

Nos beijamos até ficarmos sem fôlego e ele me olhou sorrindo, com seu sorriso encantador. É muito carisma para um homem só, ou melhor, é muita dose de sedução em um safado só.

– Massagem? – Pergunta sorrindo.

– Agora?? Sério?? – Fico empolgada.

– Hum-run. – Confirmou e deu um passo pro lado me fazendo ter a visão da cama, com algumas pétalas de rosas em cima e um ramalhete de rosas no chão, incompletas o que deixa claro a rapidez do meu banho que ele se referiu a pouco. – Deite-se de bruços. ― Ele pede. Me tirando do meu estado hipnótico.

Sorrio em alegria e lhe dou um breve selinho e me deito imediatamente. Ainda pude ouvir sua risada máscula.

Pela minha visão periférica ainda vejo-o se aproximar da cômoda e pegar um vidrinho que imagino ser de algum óleo para a ocasião.

– Baunilha. Uma combinação perfeita. – Não entendo suas palavras, mas fico vermelha.

Poncho pinga as gotas do óleo em minhas pernas. É quente. Olho para trás e o vejo como se estivesse fazendo seu dever de casa concentrado. Suas mãos fortes espalham o líquido em minhas pernas até meus pés. Ele tem uma habilidade incrível com os dedos e as palmas, apertando e correndo por minha pele. É relaxante.

Meus músculos estão frágeis com o simples toque de suas mãos. Ele repete o processo diversas vezes até subir no meu traseiro, massageando sem pressa.

Fecho meus olhos apenas sentindo o seu toque e a corrente elétrica que surge dentro de mim. A cama se move quando Poncho se senta ao meu lado. Sinto as gotas serem pingadas em minha espinha. Olho para ele. Sua testa está franzida. Poncho me olha e sorri divertindo-se.

– Não me olhe assim, amor. – Ele está rouco.

– Assim como? – Pergunto presunçosa.

– Com desejo. – Ele volta sua atenção para meu corpo.

Engulo seco.

Se nas pernas sua massagem estava de enlouquecer, agora não é nada comparado nas costas. Poncho massageia cada parte até ter certeza de que está satisfeito. Relaxo ainda mais quando suas mãos estão em meus ombros. Ele se apoia nos joelhos para ter melhor acesso. Eu gemo de forma preguiçosa.

Acho que cochilei um pouco. Quando abro meus olhos Poncho está em meus braços correndo para minhas mãos, massageando minhas juntas. No braço esquerdo ele repete o processo e beija minha mão.

Eu sorrio.

– Vire-se. – Ele me pede ainda mais intenso.

É impossível resistir aquele olhar.

Deito de costas e Poncho retorna para minhas pernas. Dessa vez ele levanta minha perna para massagear melhor meu pé. Um de cada vez. É delicioso como ele puxa cada fibra do meu ser. Sinto sua boca morder meu dedão fazendo meu corpo se erguer com desejo. Essa massagem está me levando para outro rumo. Ele faz o mesmo em meu outro pé. Provocando-me, deixando-me mais molhada. Sua ação chega até minha virilha apertando-me profundamente. Minha boca está aberta, ofegante e aperto os travesseiros.

Fico em êxtase quando sinto os pingos em meu ventre, barriga e meus seios. Eu desejo suas mãos em mim.

Poncho coloca seus joelhos em cada lado do meu corpo, por cima de mim. Seu toque é minha perdição. Suas mãos espalham o óleo de baixo para cima lentamente. Ele aperta meus seios provocando meus bicos com seu indicado e polegar. Eu gemo erguendo meu corpo, suas mãos voltam a escorregar para cima até meu pescoço. Inclino minha cabeça para trás.

Ele me provoca dessa maneira várias vezes fazendo meu corpo se esticar ainda mais em suas mãos. Dessa vez puxa meus bicos para cima soltando-os, descendo suas mãos para minha virilha, em meu sex* massageando com os polegares. Suas coxas prendem minhas pernas impedindo de que eu mova. Jogo meu corpo para trás deixando o prazer dos seus dedos me dominarem. Sua boca cai em meu mamilo mordiscando. Meu corpo se treme só com suas mãos e sua boca. Eu quero chamá-lo, dizer que preciso dele, mas suas provocações me consomem. Passo minhas mãos em seu cabelo puxando-o para mim.

Beijo-o com desejo ardente. Necessito dele dentro de mim, então desço minhas mãos até sua boxer e colocando sua ereção para fora. Poncho se ajusta em minhas pernas abrindo com as suas, me mantendo bem aberta. Sua mão se interrompe em meu sex* e procura as minhas, entrelaçando e as mantendo no alto de minha cabeça. Ele me penetra logo em seguida. Meu corpo é rendido, está entregue por inteiro. Quando nossas bocas se desgrudam gememos em busca de mais prazer. Ele chama meu nome me levando a loucura. Meus seios duros estão apertados em seu peitoral. Meu corpo se esfrega escorregadio contra o seu. O cheiro de baunilha intensifica cada vez mais.

Gemo alto quando ele se move com mais força. Quero arranhar suas costas, mas estou presa em suas mãos apertadas nas minhas, assim como seus lábios a centímetros dos meus, úmidos e carnudos. Mordo seu queixo sentindo o gosto salgado de seu suor.

– Poncho. – Sussurro com prazer.

– Dê para mim, amor. – Ele pede mordendo minha orelha.

Goz* com intensidade e logo depois sinto Poncho chegar. Nossos corpos caem sobre o colchão macio lentamente.

Poncho está apreciando meu cheiro no pescoço. Ele me beija apaixonadamente. Passo as mãos pelo seu rosto suado.

– Amo você. – Ele morde meu lábio com suavidade.

– Eu também amo você. – Murmuro e volto a beijá-lo.