Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Alfonso

Viro-me na cama e quando meu braço cai, sinto o outro lado da cama vazio. Abro os olhos, desperto e olho pra o espaço vazio do meu lado na cama. Onde minha namorada estava há algumas horas agarrada a mim.

– Amor? – Chamo-a, levantando meu corpo da cama.

Ela aparece sorrindo no portal do meu banheiro, linda e sexy de calcinha de renda branca. Parece um anjo sem asas. Sou tão babaca.

Annie vem correndo pra de baixo das cobertas, se arrasta para ficar bem perto de mim, aconchega-se no meu corpo fazendo um sonzinho gostoso – minha gata ronronando – e me abraça apertado.

– Por que esse ar condicionado, tem que estar tão gelado? – Ela diz e bate os dentes brincando.

– Por que eu sou calorento.

– Mas está chovendo e frio. Vai ali na varanda só pra ver. – Sorrio. – Você ri porque não precisa sentar na tábua do vazo e sentir sua bund* congelar.

Minha gargalhada é tão forte que verbera no meu peito, e balança nossos corpos.

– Hmm. – Ela faz um som de que está zangada.

– Pera ai. – Falo com a risada mais calma e virando minha cabeça para o lado, tiro minha mão debaixo do edredom – caralh*, tá gelado mesmo – pego o controle do ar e aumento a temperatura. – Pronto.

– Obrigada senhor. – Diz com ironia.

– Você está debochando de mim? – Viro meu corpo, ficando de lado e apertando-a com força nos meus braços.

– Mmm. – Ela geme e beija meu pescoço, queixo e boca. – Não. Fica quetinho. Quero dormi. – Diz com a voz manhosa, escondendo o rosto entre meu pescoço e o travesseiro. – Adoro seu pescoço. Você é muito cheiroso. – Sorrio.

– Obrigado e digo o mesmo, minha gata manhosa. – Ela geme que nem gato de novo.

Passo minha mão nas suas costas, pra cima e pra baixo, circulo a bochecha da sua bunda e volto a subir, afagando seu braço pousado sobre meu peito. Curtindo sua pele macia e gostosa. Ainda é cedo ou tarde, pela cor do céu lá fora escuro deve ser umas três horas. Mas como está chovendo, não sei ao certo.

A coisa começa a esquentar mas ela para.

– Acabei de ficar no meu período, Poncho. – Minhas sobrancelhas fazem um vinco na minha cara. – Estou naqueles dias sabe? – Ela sorri amarelo. Eu sei exatamente do que ela está falando, até porque já passamos por isso antes, mas como eu gosto de provocá-la, me fiz de desentendido. – ALFONSO, os dias que as mulheres ... Ah que saco. Você sabe. – Fala irritada.

– Ataaaa. Você está menstruada! – Digo prendendo o riso.

Anahí suspira e faz uma careta.

– Odeio essa palavra. – Resmunga.

– Tá mais até a duas horas atrás, quando estava te fazendo massagem, você não estava nesses dias.

– É mais agora eu estou, Poncho.

– Que bosta. – Puxo ela pra colar seu corpo no meu de novo e murmuro no seu ouvido. – Vou voltar a dormi, para ver se eu estou tendo um pesadelo e acordo.

– Ai que drama. – Diz divertida. – Dorme, senhor zangado.

– Sexta vou te mostrar quem é senhor zangado.

– Poxa vida. – Ela diz baixo. – A semana vai ser longa.

Aperto sua bunda e sussurro.

– Vai não. Porque eu vou tratar de me amassar e muito com você. Te beijar, ver seus peitos e se você quiser ser generosa, pode fazer uma dancinha pra mim. – Mordo seu ombro e volto minha boca pra perto do seu ouvido. – Pelo que eu assisto você dançando na academia. Você dança muito bem. – Ela geme. – Você faz uma dancinha para mim? Hun? Tipo Lap Dance.

– Lap Dance? – Ela pergunta sem tirar o rosto do seu esconderijo predileto. – Sério, Poncho?

– Qual o problema? – Afago suas costas e bunda. – Você assim toda gostosa, de lingerie, dançando sensualmente pra mim. Eu vou te recompensar sexta.

– Não sei não.

– Se for vergonha, pode parando. Você é minha e eu sou seu. – Falo confiante. – Nós fazemos o que queremos em quatro paredes ou pode ser no apartamento inteiro.

– Possessivo maluco. – Fala sorrindo.

– Acertou. – Beijo seu rosto. Ela entorta a boca e sem consegui segurar boceja. – Agora durma, meu amor.

– Te amo.

– Também te amo. – Anahí se acomoda encaixando o corpo no meu e voltamos a dormir.

***

– O que foi? — Anahí me pergunta com seu garfo e um pedaço de lasanha a meio caminho da sua

boca. É provável que o olhar em meu rosto nesse instante, seja diferente. Meio maluco e assustador; mas isso só me deixa um pouco mais engraçado.

– Só estou pensando. – Eu digo, deixando o meu próprio garfo repousar sobre o prato que estamos dividindo.

– Sobre?

Eu me encosto um pouco mais em minha cadeira e deixo os meus olhos digitalizarem todo o seu

rosto. Seu cabelo está preso no alto da cabeça, com alguns fios caindo ao redor. Sem nenhuma maquiagem e meu Deus... Como ela pode ser tão linda assim?

– Um milhão de coisas. – Eu digo por fim.

– Me diga uma. – Ela pede, depois de mastigar. – Você estava me olhando engraçado há cinco minutos.

Dou risada, aproveitando a oportunidade e a puxando para o meu colo, depois que ela também coloca o seu garfo no prato.

– Eu só estava sonhando, na verdade. – Eu confesso, beijando o seu ombro – Com você, é claro.

– Sonhando acordado. – Ela completa, rindo também – Por que isso não me surpreende?

– Você não sonha acordada? São os melhores sonhos de todos!

– Às vezes sim... Todo mundo sonha acordado. – Ela fala ao tocar o meu cabelo.

– Eu estou em seus sonhos, não estou? – Eu pergunto com um sorriso ansioso, mesmo eu já saiba qual a sua resposta.

– Em alguns deles. – Ela afirma, sorrindo também, fugindo dos meus braços em seguida e colocando o nosso prato na pia. Então abre a geladeira com um grande copo na mão e o enche de suco de laranja. Eu espero em silêncio, enquanto ela me olha encostada à pia e bebe vagarosamente.

– Vamos compartilhar alguns dos nossos sonhos. – Eu sugiro depois de um tempo – Você começa.

– Bom eu quero ter estabilidade profissional como professora, já me decidi sobre isso. – Ela diz depois de pensar um pouco. – Depois eu quero comprar uma casa ou um apartamento. Não sei ao certo, mas estou mais inclinada a desejar uma casa com um grande quintal.

– Eu gosto muito do meu apartamento.

– É um bom apartamento.

– Mas poderei vendê-lo, eu não me importo. Se você quiser a casa, terá uma casa.

– Poncho... – Ela balança a cabeça rindo e bebendo um longo gole do seu suco.

– O que mais?

– Me casar… Daqui a dois anos ou três. – Ela afirma lentamente, fazendo soar muito mais como uma pergunta para mim.

– Muito tempo, eu posso esperar por mais um ano no máximo. – Eu falo sério.

– E se não eu não for mais me casar com você? – Ela pergunta, tentando esconder um sorriso.

– É melhor que você não mude de ideia, se não quiser ser sequestrada na porta da igreja. – Eu digo totalmente disposto a roubá-la se ela tentar fugir de mim.

– Não se preocupe... Não tenho olhos para mais ninguém além de você. – Ela diz, soprando um beijo em minha direção.

– Esse sentimento é recíproco, amor. – Eu devolvo, piscando para ela.

– Obrigada. – Ela fecha os olhos por um instante, antes de continuar — Eu também quero viajar, talvez conhecer alguns países diferentes.

– Você já sabe que eu sou um ótimo companheiro de viagem.

– Com certeza. – Ela sorri.

– Me diga um lugar, apenas um, que você sempre quis conhecer.

– Paris. – Ela diz sem hesitação. – Parece tão lindo e romântico.

– Nós podemos passar a nossa lua de mel em Paris. – Eu sugiro, fazendo ela rir.

– Quantos filhos você quer ter?

– Dois, dois filhos.

– Eu pensei em três. Duas meninas e um menino.

– Sério? Não sei se tenho tanta disposição para isso. – Ela diz sorrindo para mim. Mas eu sei que ela adorou a ideia.

– Será tão incrível ter um monte de crianças pela casa, você será a mãe mais linda de todas.

– Hoje eu acredito que você seria um ótimo pai. – Diz vindo em minha direção e parando entre minhas pernas.

– Acha mesmo? – Eu pergunto, apertando a sua cintura.

– Sim. O seu jeito quando cuida do Ryan e da Aninha… Um jeito doce e paciente, gentil e cuidadoso...

– Se for assim eu seria apenas um pai mais bobo do mundo, tudo o que eles quiserem, eu faria. – Confesso com uma certa alegria, se Deus nos der essa graça tenho a absoluta certeza de que será exatamente assim.

– Mas as crianças precisam ouvir "não" também. Pode ser doloroso mas será necessário. – Ela diz sorrindo docemente

– Eu não posso dizer "não" nem para você. Imagina para uma pequena Anahí, de olhos e sorriso meigos... Ela me fará de bobo e eu acharei incrível.

Ela se senta em meu colo outra vez, tocando o meu rosto com carinho por algum tempo. As minhas palavras e os nossos sonhos e confissões, flutuam entre nós, no lugar do ar que estava aqui antes. Eu coloco as mãos em sua cintura e fecho os olhos, quando o toque em meu rosto, muda para o meu cabelo. Ficamos assim por muito tempo, como já fizemos infinitas vezes durante nosso relacionamento.

Quando você realmente amar alguém e for correspondido, verá que o silêncio ao lado dessa pessoa pode ser um pedaço do Paraíso. Você vai apreciar esses momentos e saberá que eles valem como potes de ouro. Algo que nenhum dinheiro no mundo poderá pagar. Eu me sinto o homem mais rico do mundo nesse momento e em todos os outros, quando estamos juntos.

– Eu amo você Anahí!

– E eu amo você Alfonso. Hoje, sempre e mais um dia.

~^.^~

Então é isso meu Povo espero que tenham gostado dos capítulos de hoje…

Beijinhos, beijinhos e até a próxima rodada!!