Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Enquanto isso no banheiro…

Alfonso sabia que estava pegando pesado afinal ela não sabia que ele apareceria fazendo aquela cena toda. Mas logo ele se lembrou que ela estava estranha com o celular em mãos, ele até chegou a pensar que era ele na linha, mas logo descartou tal ideia.

Por mais que ele negasse ele sabia que ambos tiveram uma história, Eduardo foi o primeiro garoto com quem Anahí verdadeiramente se importou. Talvez seja por isso que Alfonso tivesse um ódio mortal por Eduardo e naquele momento Alfonso estava ali, trancado em um banheiro de balada, esperando se acalmar para não fazer nada com que possa se arrepender depois. Mais uma vez Alfonso molhou suas mãos na torneira e lavou o seu rosto e nuca... A bebida que tomou estava começando a fazer efeito pois ele estava se acalmando, pelo menos estava conseguindo respirar melhor.

– E ai? Se acalmou? – Perguntou Christian assim que Alfonso passou pela porta do banheiro.

– Um pouco. Esse cara consegue me tirar do sério de uma forma… – Disse Alfonso negando com a cabeça.

– Cara, você precisa se acalmar... Veja o que importa, quem está com ela é você e não ele. E sem falar que Anahí te ama de verdade e não tem a menor possibilidade de voltar com Eduardo.

– Eu sei Chris. Mas é difícil lidar com um cara rondando sua mulher, principalmente sabendo que eles já tiveram um passado juntos.

– Compreendo brother. E nem quero imaginar se algo desse acontecesse comigo, mas pensa na Annie. Vocês se amam, não de o gostinho aquele filho da p*uta de te destabilizar, mano.

Alfonso assentiu, comprimindo os lábios e levando sua mão ao ombro do amigo.

– Você está certo, Brother. Vamos voltar. Não quero deixar a Annie sozinha por muito tempo. – Disse voltando com o amigo para o bar.

– Você sabe que ela não está sozinha né? – Disse ele divertido. – As meninas e o paspalho do Ucker estão lá com ela.

– Você me entendeu, Cristian. – Disse ele em divertimento.

Voltando ao bar…

– Você é louco, cara? – Ucker perguntou raivoso

– Acho que sim… – Disse Eduardo, fitando Anahí que estava atrás de Ucker.

– Então eu acho bom você recolher sua loucura e se mandar daqui, por que se Alfonso te pegar ele vai acabar com você. – Ucker sentenciou, tirando uma risada sarcástica de Eduardo.

– Você acha que eu tenho medo dele? – Perguntou com escárnio.

– Deveria. – Disse Ucker completamente sério após dar um passo em direção ao outro.

Anahí achou melhor intervir antes que mais confusão surgisse.

– Chega… – Disse ela tirando Ucker dali e fazendo ele ficar atrás dela, enquanto ele encarava Eduardo. – Eduardo vai embora, eu não quero mais nada com você! – Falou com um tom mais alto em sua voz

– Darling, vamos conversar a sós. Vamos reviver nossa história eu…

– Você só pode estar louco! – Disse ela exasperada. – Eu não quero conversar com você Eduardo, nem hoje e nem nunca mais. Muito menos sobre uma história de amor entre nos dois, porque não existe essa história entre nós, nunca teve na verdade…

– Annie eu mudei…

– E o que isso vai mudar na minha vida?

– Achei que se importasse.

– Pois eu não me importo… – Ele a interrompeu.

– Ahhh, esqueci! Agora você tem um cachorrinho que você carrega para todos os lados. – Disse ele com arrogância.

– Eduardo entenda uma coisa, eu amo o Alfonso como nunca amei ninguém. Então por favor esquece que eu existo e me deixe ser feliz ao lado do homem que eu amo.

– Eu não consigo te esquecer...

– VOCÊ O QUE SEU FILHO DA PUT8?!

Todos estavam tão absortos na conversa que nem viram quando Alfonso chegou. Anahí só sentiu a força com que Alfonso jogou Eduardo no chão, montando logo em cima de sua barriga e socando a cara dele com muita raiva. O estrondo do corpo de Eduardo no chão foi alto, como se fosse um bloco de concreto lançado ao chão... Eduardo era um pouco mais forte que Alfonso, mas Alfonso já enfrentou homens com o dobro do tamanho de Eduardo e saiu ileso em quase todas, logo não deu nem chance de revanche por parte de Eduardo. Ainda mais porque rapidamente os seguranças separaram os dois.

– O QUE VOCÊ QUER COM ELA SEU B*STA? – Mesmo, separados Alfonso não parava de gritar. – NÃO PERCEBEU QUE ELA ESTÁ EM OUTRA? – Eduardo não respondia nada, apenas tentava estancar o sangue que escorria pelo seu nariz, que, com certeza, deveria ter quebrado.

Os dois foram levados para a sala do dono do lugar. Os seguranças só deixaram Anahí entrar junto por ser namorada de Alfonso. Alfonso e Eduardo foram largados em cadeira bem separadas umas das outras, com um segurança de cada lado. Em seguida entrou um senhor carrancudo na sala.

– Tudo bem por aqui? – Ninguém respondeu. – Será necessário que eu chame a polícia? – Novamente ninguém respondeu. – Caralh*, dá para alguém me responder? Vocês entram na minha casa, fazem esta zona e agora vão ficar aí de bico calado. Vou chamar a polícia então.

Anahí se desesperou e foi até a mesa do homem.

– Não, senhor! Por favor não chame a polícia. Acho que podemos resolver mais amigavelmente.

– Claro se este filho da put* não chegar mais perto de você... – Alfonso falou meio que tentando se levantar, como se fosse bater em Eduardo novamente, mas o segurança o segurou.

– Não, ele não vai. – Anahí respondeu mais secamente. Afinal ela não queria que eles passassem o resto da noite em uma delegacia.

– Quero ouvir isto da boca dele… – Disse Alfonso irritado, porém Eduardo continuava calado.

– Eduardo, pelo amor de Deus, vamos resolver tudo aqui e agora. Que saco, por que ficar remoendo algo que não vai mais acontecer? – Agora a irritação estava nos nervos de Anahí.

– Não sei, só acho que deveríamos pelo tentar.

Depois dessa Anahí, achou melhor Eduardo ter ficado calado. Olha a resposta que o indivíduo deu?

– VOCÊ SÓ PODE ESTAR DE BRINCADEIRA CARA. – Alfonso praticamente espumou de tanta raiva.

– Poncho, calma por favor. – Disse Anahí se aproximando dele. E voltou seu olhar para Eduardo. – Eduardo, desiste! Isto nunca, nunca mesmo vai acontecer. Eu amo o Alfonso mais do que tudo. E eu não vou desistir dele por ninguém. – Eduardo a olhava com um olhar vazio, triste. De uma certa forma ela acabou sentindo pena dele. Mas entendeu que era necessário. Ele precisava entender... Logo seu olhar se voltou para o dono do bar. – Sinto muito pelo ocorrido, se tiver algum prejuízo ressarciremos. Depois entramos em contato com o senhor para saber sobre isto. Agora se o senhor me permite, gostaria de levá-lo para casa.

– Ok, o grandão aí vai acompanhar vocês até a porta. E mais tarde solto este daqui. – Disse o dono do bar olhando para Eduardo cabisbaixo.

– Obrigada. Alfonso por favor vamos. – Anahí fez com que Alfonso saísse na frente com o segurança. Antes de sair ela deu mais um toque a Eduardo. – Espero não ter que repetir tudo isso de novo a você Eduardo, entendeu?

Eduardo não falou nada. Anahí sabia que foi grossa, mas foi necessário. Era loucura, viver à sombra de alguém... Ela realmente esperava que ele não estivesse fazendo aquilo.