Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

– Mãe cheguei! – Disse Anahí entrando em casa.

– No quarto, filha!

Anahí caminhou até o quarto da mãe encontrando-a arrumando duas malas de roupas.

– Mãe o que a senhora está fazendo? – Perguntou com espanto na voz, Márcia olhou para ela sorrindo e chamando-a para se sentar em sua cama.

– Calma filha. Eu só vou precisar viajar para um congresso em São Paulo representando o Marcelo. – Disse sorrindo, acariciando os cabelos da filha que suspirou aliviada.

– Nossa que susto, mãe. Por que a senhora não me avisou antes?

– Oh meu amor ficamos sabendo hoje, na reunião que fui com ele hoje de manhã. Por isso não fomos ao Giga's ontem. Nos avisamos, só não sabíamos que teria uma viagem no dia seguinte.

– O Marcelo não vai para ficar com a Pâm, nê? – Disse Anahí ajudando Márcia a dobrar as roupas.

– Sim. Sophia tá pra nascer e ele não quer deixar Pâm um segundo se quer sozinha. – Disse sorrindo com carinho.

– Ele é um bom pai. – Disse Anahí um pouco melancólica por não saber como é ser ter um amor paternal daquele jeito. Márcia percebendo a tristeza da filha, mudou logo de assunto.

– Mas me conta, o que aconteceu ontem para vocês ligarem avisando que não ficariam mais na boate e sim foram para a casa do Ucker?

– Nem te conto mãe… – Anahí um pouco mais animada contou sobre o papelão que Eduardo fez, da briga dele com Poncho e como quase foram parar na delegacia e na loucura que fariam no apê de Ucker devido o alto índice de álcool ingerido naquela noite.

– Daria tudo para ver seu rosto hoje… – Dizia Márcia rindo. – Deve ter morrido de vergonha.

– Não tem graça mãe. – Disse ela prendendo o riso. – Mas eu fiquei mesmo, não sabia onde enfiar a cara. – As duas gargalharam.

Conversaram mais amenidades enquanto arrumavam as malas juntas.

Enquanto isso na casa Herrera…

– Então eu combinei com Márcia de a Annie ficar aqui em casa enquanto ela estiver em São Paulo. – Dizia Pâmela fazendo cafuné na cabeça de Alfonso que estava deitado no sofá, próximo a ela.

– Poxa mãe, bem que a gente podia ficar lá no apartamento, né? – Disse animado.

– Alfonso, vocês estão se cuidando? – Alfonso se sentou no sofá e olhou para a mãe confuso.

– Nos cuidando…

– É Alfonso, usando camisinha… – Alfonso se engasgou com a própria saliva.

– Jesus… que papo é esse… mãe? – Disse entre engasgos.

– Oras papo de uma mãe preocupada com a relação sex*al de seu filho

– Mãe pelo amor de deus… – Levantou nervoso. – Eu não quero falar disso com a senhora… – Pâmela fez uma careta em confusão.

– Ué, por que não?

– Porque a senhora é minha mãe… e falar de sexo com as mães é estranho…

– Alfonso para de bobagem… você acha que eu não sei o que é ter tesã…

– MÃE!!!! – Disse ele assustado. Alfonso definitivamente não queria ter aquele assunto com ela. Falar com Marcelo já era constrangedor, com Pâmela nem se fala.

– Deixa de bobagem filho.

– Não, chega… não quero mais falar sobre isso. – Disse ele já subindo as escadas. – E respondendo sua pergunta, estamos nos cuidando sim. – Disse ele sem dar maiores detalhes e subindo varado para o segundo andar da casa, esbarando ate em Raphael que descia.

– O que houve com ele? – Perguntou Raphael a uma Pâmela sorridente no sofá da sala.

– Seu irmão é uma comédia isso sim. – Disse se levantando com um pouco de dificuldade devido a barriga, sendo ajudada por Raphael. – Já está pronto para levar os pequenos para a escola.

– Estou sim. Só esperando o Ryan e a Aninha que está com a Maria na cozinha.

***

Na parte da tarde Alfonso foi até a casa de Anahí, conversou bastante com Márcia e Anahí. E quando eram três e meia da tarde Anahí e ele foram para o quarto dela. Enquanto Anahí arrumava seu quarto Alfonso contava da conversa que teve com Pâmela. Anahí achou engraçado a vergonha dele em falar sobre sex* com seus pais e garantiu ao namorado que conversava abertamente com a mãe sobre isso e que era até bom. Alfonso logo tratou de mudar de assunto e a convidou para ficar no apartamento com ele enquanto Márcia estivesse fora. Anahí brincou com ele dizendo que ele deveria pedir isso a mãe dela e explicar direitinho o porque do convite. Alfonso ficou sem graça e Anahí gargalhou com a vergonha do namorado. Mas ela logo disse que aceitava a proposta dele e o beijou, quando aprofundariam o beijo o telefone de Alfonso tocou. Era Pâmela.

– Oi Mãe?… mãe calma me explica o que aconteceu? – Ele se levantou e Anahí ficou apreensiva ao lado dele. – Tá entendi. Estou indo para lá agora… mãe fica calma ele é menino e meninos gostam de entrar em brigas… fica calma tá? Estou indo lá. Beijos.

– Ai Alfonso o que houve? – Perguntou Anahí em aflição.

– O Ryan brigou na escola. Ligaram lá pra casa informando que ele está na secretaria e pediram para os responsáveis comparecerem lá. – Anahí levou a mão no coração.

– E a Aninha?

– Também está lá. Estou indo para lá. Quer ir comigo?

– Claro. Deixa eu só trocar de roupa. – Ela correu até o seu armário já retirando a camisa pelo caminho sob os olhos de águia do namorado. Se Alfonso não tivesse que correr aproveitaria da oportunidade para agarrá-la.

Após trocar de roupa, Anahí desceu com Alfonso e avisou a mãe que estavam indo para a escola das crianças buscá-las e ver no que elas se meteram. E saíram logo em seguida.

***

Assim que entraram nas dependências da escola avistaram Aninha sentada em uma cadeira maior que ela, onde suas perninhas balançavam e ela abraçava sua mochila com certa força.

– Aninha? – Alfonso a chamou e a menina o olhou e correu ao seu encontro. Alfonso a ergueu no colo e a abraçou. – O que houve pequena? Cadê Ryan? – Anahí acariciava as costas da pequena com carinho.

– Ele tá la dento tio Pon. Brigaram com ele poque ele me defendeu. – Alfonso franziu o cenho. Mas quando foi falar com a menina uma senhora, muito da mau encarada foi em direção a eles.

– Vai com a tia Annie princesa. – Alfonso estendeu Aninha para Anahí que a pegou com muito agrado, beijando-a em seguida. – Boa tarde, sou Alfonso Herrera, irmão de Ryan Borges Herrera.

Quando Aninha ouviu Alfonso falar que era irmão de Ryan ela abriu um sorriso lindo, inexplicável. Anahí sorriu, só em vê-la sorrindo daquela maneira.

Porém a mulher mediu Alfonso dos pés a cabeça e fez uma cara de incrédula.

– Você irmão daquele… – Alfonso estreitou os olhos para ouvir a conclusão daquela frase que, com certeza, não seria nada agradável, porém a mulher pigarreou e mudou sua postura. – … do Ryan?

– Sim. Algum problema? – Disse ele já começando a ficar nervoso com aquela mulher.

– Não. Nenhum. Me acompanhem por favor. – Disse entrando logo em seguida em uma porta em que havia uma placa pendurada com o dizer “Direção” em negrito e em Caixa alta.

Assim que entraram Ryan avistou Alfonso e correu em direção a ele. Alfonso se agachou e analisou o menino detalhadamente. Avistando um corte bem acima do supercílio do garoto.

– Oh meu deus! Tá doendo Ryan? – Perguntou Anahí preocupada. Ryan sorriu para ela.

– Eu to bem tia Annie. Isso não foi nada. – Disse ele a tranquilizando-a.

– Vocês quem são? – Perguntou uma mulher com umas roupas bem curtas para um ambiente escolar. Principalmente para uma diretora daquele ambiente. Já que ela fez a pergunta sentada em uma mesa onde havia placa com a palavra diretora.

– Sou Alfonso Herrera, irmão de Ryan. – Ao ouvir o nome Herrera, a mulher descaradamente levantou-se ajeitando seu decote.

– Inacreditável! – Sussurrou Anahí.

***

– Ela o que??? – Perguntou Marcelo revoltado, após ouvir o relato de Alfonso sobre o que aconteceu na escola das crianças. – Eu não estou acreditando... só os dois saíram como errados nessa história.

– Eu falei com a mulher, que Ryan estava errado em bater no menino, mas que ele só fez isso porque o menino ofendeu a Aninha.

– E elas não fizeram nada sobre essa ofensa? – Alfonso negou. – Mas aquilo foi uma atitude racista!

– Você tinha que ver a posse do pai do garoto. Eu quase parti pra cima dele quando disse que aquela escola não era lugar pra eles. Foi uma confusão só. Anahí ate saiu da sala com os meninos para eles não terem que passar por aquilo.

– Eu vou processar aquela espelunca! Desgraçados – Marcelo berrava já com o telefone em mãos. Ligaria para seus advogados.

– Mãe não chora, já passou. – Alfonso se sentou ao lado de Pâmela, que ficou abalada com a situação, devido ao seu estado emocional.

– Como… podem… – Fungava. – Fazerem.. isso… com duas… crianças? – Ela chorava amparada pelo filho. Os três estavam no escritório da casa Herrera.

– Não se preocupe querida. Com o processo que vão receber, vão pensar duas vezes antes de jogarem as merd*s dos pensamentos para fora. Amanhã mesmo tiraremos nossas crianças daquele lugar… Alô Hugo…

Enquanto isso no quarto das crianças Raphael, Miguel e Ryan estavam jogando Uno, enquanto Anahí estava recostada na cabeceira da cama de Aninha com a mesma colada em seu corpo enquanto Anahí contava-lhe uma história.

– Tia Ani? – Chamou assim que Anahí fechou o livrinho finalizando a história.

– Oi meu amor.

– O tio Pon é irmão do Raian?

Anahí sorriu com a pergunta da pequena e se lembrou do sorriso que a mesma deu quando Alfonso se identificou como irmão de Ryan.

– Bom, os papais do Poncho não adotaram você e o Ryan? – A pequena assentiu atenta. – Então quando eles fizeram isso vocês dois passaram a ser os filhos de coração do Marcelo e da Pâmela.

– Então, eu também sou irmã do tio Pon? – Perguntou com um singelo sorriso no rosto.

– Sim meu amor, não só do Poncho mas também do Raphael e do Miguel. – O sorriso de Aninha era radiante. Mas logo o sorriso se desfez e ela fez uma cara pensativa.

– Mais tia Ani como eu vou chamar eles? – Anahí sorriu, mas quando ela responderia Alfonso respondeu por ela.

– Bom você pode me chamar de maninho, mano, irmãozão… – Dizia entrando no quarto e indo ate elas. – … Irmão bonitão.

Aninha gargalhava. Anahí recebeu um singelo beijo na testa do namorado que sentou-se ao seu lado. Logo Anahí percebeu Marcelo e Pâmela abraçados também no batente da porta. Pâmela estava chorando de emoção pelo papo das duas.

Na verdade as duas estavam tão imersas na conversa, o que se tornou frequente entre ambas, que nem perceberam que os meninos, que também estavam no quarto, haviam parado de brincar para prestar a atenção na conversa delas. Elas tinham uma plateia e nem se deram conta. Anahí chegou ate ficar com vergonha.

– Nem vem porque o Irmão bonitão sou eu… – Disse Raphael brincalhão, fazendo Alfonso revirar os olhos e os outros sorrirem.

– Então vou chamar vocês de irmãozinhos. – Disse Aninha orgulhosa e feliz.

– Irmãozinho? Olha o meu tamanho Aninha. – Disse Alfonso fingindo-se de bravo e Aninha deu de ombros sorrindo. – Eu mereço!

– E Aninha? – Pâmela a chamou enquanto se sentava na cama. – Como Marcelo e eu somos os seus papais de coração… – Ela olhou para Anahí com olhos lacrimejados e cheios de carinho. – você pode nos chamar de mamãe e papai, quando quiser.

Aninha sorriu e foi até Pâmela, acariciando a barriga da mesma, que deixou uma lágrima cair.

– Mamãe do coração e papai de coração? – Perguntou atenta. Olhou para Pâmela que assentiu entre lágrimas e olhou para Marcelo em pé ao lado da esposa.

– Sim princesa, mamãe e papai do coração, como quiser. – Disse ele sorrindo com carinho.

– Tá bom. – Olhou para Pâmela. – Não chora mamãe, a Sofi não gosta. – Disse limpando as lágrimas de Pâmela, só que ela chorou mais ainda quando a ouviu chamá-la de mamãe.

Pâmela a puxou para um abraço caloroso e a beijava sem para, sorrindo toda boba. Logo foi a vez de Marcelo puxá-la e abraçá-la só que a apertava em brincadeira, o que fazia Aninha gargalhar.

– Ai papai tá me magando… – Dizia gargalhando.

– Solte a princesa Ana, papai monstro… – Disse Ryan correndo até Marcelo e fazendo cócegas nele, que entrando na brincadeira fingiu cair no chão com o ataque de cócegas.

O quarto logo se transformou em um reino, com cavalheiros e monstros que se enfrentavam para o resgate das princesas Ana e Pâm. Anahí observava tudo, com o coração cheio de alegria, nos braços de Alfonso.

– Quando você vai fazer eu me apaixonar menos por você? – Disse ele a ela, porém olhando a brincadeira a sua frente. Anahí desviou seu olhar da mesma e virou a cabeça para fitar o rosto do namorado, que fez o mesmo com o dela.

– Se for para ter você assim, sempre ao meu lado... Nunca. – Sorriu. Olhou para a boca dele e depois para os olhos. Alfonso fez o mesmo, mas logo depois a beijou castamente. Mas logo foram interrompidos por um travesseiro que foi arremessado (levemente, para não machucar) na direção deles.

– Ali cavalheiros! Mas uma princesa nas garras do monstro Poncho, vulgo irmãozinho. – Decretou Miguel, fazendo os irmãos irem atacá-lo e tirarem Anahí dos braços de Alfonso. A bagunça só terminou quando Márcia apareceu na porta com três caixas de Pizza quentinhas, pois como ela soube do ocorrido com as crianças na escola, resolveu, junto a Pâmela agradá-los aquela noite.

Uma noite que terminou regada a diferentes tipos de amor, carinhos, brincadeiras e pizzas! ;)