Fanfics Brasil - Capítulo 317 – 2ª Temporada Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada

Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde


Capítulo: Capítulo 317 – 2ª Temporada

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Anahí


 


Era só o que me faltava.


 


De todos os obstáculos que eu poderia imaginar enfrentar na minha relação com Alfonso, encontrar a vad1a sonsa da Rafaela dentro do apartamento dele era a última delas.


 


Sinto meus músculos retesarem-se, minha respiração ficar irregular e a minha mente ferve. Ferve com os inúmeros pensamentos homicidas que, de forma inevitável, permeiam a minha mente. Desde quando me tornei tão violenta? Eu não sei ao certo, mas a verdade é que isso é demais para processar e eu tenho plena certeza de que ainda há uma careta enorme de desgosto estampada em meu rosto no instante em que Rafaela afasta seus braços magros de mim, depois de me cumprimentar. Ela ainda está sorrindo de uma forma tão simpática que eu sinto crescer cada vez mais rápido a vontade de socar a sua cara com força e tirar a merd@ daquele sorrisinho fingido dali.


 


Viro-me para Alfonso e sem uma única palavra, lhe direciono um olhar mortal, em busca de respostas. E eu espero receber de volta um esclarecimento decente, pois eu não gostei nem um pouco da presença dessa mulher em seu apartamento. O apartamento para o qual ele me trouxe para ficar com ele. O maldito apartamento que, acredito eu, ele deixou trancado quando saiu daqui na terça. E pelo que eu saiba ele não voltou aqui desde de então.


 


Então, que diabos é isso? Uma brincadeira de mal gosto?


 


Rafaela, que diabos você está fazendo aqui? – Alfonso é o primeiro a se manifestar. Ele também não me parece muito feliz, mas fod8-se. Ele vai ter que explicar isso direitinho.


 


Eu vi quando você pediu a um funcionário vir buscar os documentos com a cópia da chave do seu apartamento. E como o documento é importante e você entregar as chaves a qualquer pessoa não é seguro, resolvi vir eu mesma. – Mas que vaca. – E como soube que você não gostava de bagunça e vi seu apartamento tão bagunçado, achei uma boa ideia dar um jeito por aqui.


 


Uma boa ideia? – Disparo, sem fazer questão de tentar reprimir a ironia e incredulidade. Tem como essa merd* ficar ainda mais bizarra? – Muito obrigada pelas suas... boas intenções, Rafaela, mas eu creio que Alfonso tem condições de arrumar ele mesmo o apartamento dele ou quem sabe contratar uma diarista. Você não precisa e nem deve se preocupar com isso.


 


Você tem toda razão, Anahí. – Ela diz, com um sorriso. Mas que sonsa do caralh*. – Faxineira seria a última coisa que eu seria para o Poncho. E além do mais, nós agora somos amigos, não vejo problema em quebrar um galho.


 


Amigos, é? – Cruzo os braços e olho para Alfonso. Ele está tenso. Tenso pra caralh* e me parece nervoso pra caramba também. – Você não me disse que tinham se tornado tão... íntimos. – Olho para Rafaela. – Íntimos a ponto de ela ter livre acesso ao seu apartamento e ainda limpá-lo.


 


Isso não é... – Alfonso pigarreia. – Isso não foi escolha minha. Eu não dei a chave para ela e muito menos sabia que ela estaria aqui.


 


É verdade – A cadela diz. – Como eu já disse, eu dispensei o funcionário a qual ele pediu o favor e eu mesma vim, e... depois do que aconteceu, eu não achei problema em vir.


 


Depois do que aconteceu? – Me viro para Alfonso. – O que aconteceu?


 


Não aconteceu nada. Rafaela, vá embora daqui, por favor.


 


Minha nossa, Poncho, tenha calma. Nem parece que nós... – Ela sorri e olha para ele de forma desafiadora. Que merda está acontecendo aqui? – Que nós somos amigos. Mas não guardarei rancores. Você deve estar nervoso, eu entendo perfeitamente.


 


Eu consigo sentir a pontada de antipatia em seu olhar toda vez que ela me fita e esse sorrisinho falso é o que menos me engana. Já lidei com todo tipo de gente ao longo da minha vida para saber identificar quando alguém está sendo falsa comigo.


 


Não estou nervoso, Rafaela, é impressão sua... – Alfonso diz. – E não me faça me arrepender de ter acreditado em seus pedidos de desculpas e voltar atrás nessa amizade.


 


Tudo bem. Mas minhas desculpas foram verdadeiras. – Ela sorri e aperta o queixo dele.


 


Ela. Apertou. O queixo. Dele.


 


Nos vemos depois.


 


Ela apanha o envelope com os documentos e a sua bolsa e põe no ombro, mas antes que se vire, Alfonso a interrompe:


 


Eu já ia me esquecendo, Rafaela, me dê as chaves.


 


Ela olha para ele de forma intensa, e sem uma palavra, lhe estende as chaves.


 


Em uma situação tolerável, ela poderia simplesmente dar o fora daqui com seu sorriso de vadi* sonsa intacto. Ela poderia agir como a merd* de uma mulher sensata e reconhecer que estava passando dos limites. Mas isso não acontece quando Rafaela, em um gesto notoriamente calculado de cobra peçonhenta se vira para mim.


 


Espero que você saiba cuidar do apartamento dele, por que pelo que eu vi aqui ele precisa de uma Mulher de verdade que limpe ele da mesma forma que eu limpei, querida. Passar bem.


 


Como é que é?


 


Já chega – Eu vejo tudo vermelho. – Eu já estou farta de aturar suas merd*s!


 


Minhas pernas tremem e eu não sei no que se transformou o meu cérebro, quando num impulso, o meu punho fechado acerta algo macio. Me dou conta de que foi o rosto dela – mais precisamente o seu nariz – que começa a sangrar e adquirir um tom avermelhado.


 


Rafaela arregala os olhos, perplexa. Alfonso solta um assobio baixo, enquanto eu apenas fico estática em minha posição, ainda sem acreditar no que eu fiz.


 


Eu soquei a cara dela, p*rra.


 


Eu simplesmente a soquei.


 


Put* merda.


 


Você... sua... você me bateu! – Ela avança na minha direção, mas Alfonso se coloca entre nós duas a tempo.


 


Sai da frente, Alfonso. – Eu o empurro, furiosa. – Deixa ela vir!


 


Sua barraqueira! – Rafaela grita, com o nariz sangrando. Essa merd* está começando a ficar roxa e vai ser uma mancha bem feia para lidar. – Você vai se arrepender amargamente disso, Anahí. Você. Vai. Se. Arrepender!


 


F0da-se! – Eu grito de volta. – Você apenas teve o que procurou!


 


Nunca fui do tipo de mulher que briga por causa de homem e acho isso uma atitude um tanto quanto baixa vinda de qualquer ser humano, mas o caso aqui em questão não é apenas Alfonso. Ela arquitetou para me atingir, eu sinto isso. E eu não nasci para aturar essas merd*s calada. Não mesmo.


 


Rafaela, eu já falei pra você dar o fora do meu apartamento, p0rra. – Alfonso continua. – Apenas saia.


 


Ela olha para ele com ódio agora. Respiração acelerada, cabelos desgrenhados e nariz sangrando. – O último, graças a mim, lembro-me.


 


Isso não vai ficar assim. Não vai!


 


E assim ela sai do apartamento, batendo a porta atrás de si.


 


Me viro para Alfonso imediatamente, arqueando uma sobrancelha.


 


Apenas eu e você, hum? – Eu disparo. – Você pode me dizer que merd* foi essa?


 


Annie pelo amor de deus eu não tive culpa, você ouviu ela dizer que foi Ela quem pegou as chaves e veio por conta própria…


 


E o que aconteceu entre vocês para ela vim com esse papo Alfonso? E por que ela se desculpou com você? Me diz! – Eu pontuo, o cortando. – Por que caralh0 ela age como se fosse sua amiga de infância?


 


Não é nada do que você está pensando, eu juro amor. Quando eu cheguei na academia hoje de manhã ela estava no escritório, começamos a conversar sobre a reunião, mais do nada ela veio para cima de mim, mas eu consegui afastá-la antes de que ela conseguisse me beijar… – Eu quero matar alguém!!! – eu disse para ela nunca mais fazer aquilo que eu amo você e que entre ela e eu não havia a menor possibilidade de acontecer nada, nem amizade.


 


Mas ela acabou de dizer o contrário Alfonso!! – A raiva me consumia dê um jeito.


 


Eu sei Annie, mas ela começou a chorar, dizendo que se arrependia e que se eu deixa-se ela me mostraria que conseguiria ser uma boa amiga. Me pediu uma chance…


 


E você deu Alfonso!?? – Eu queria socar a cara dele agora. – Como você cai numa história dessas, Alfonso, por Deus.


 


Ela parecia sincera… eu… eu…


 


Você é inacreditável. Isso sim. – Passei por ele e fui até o quarto pegar minha bolsa poliesportiva.


 


Pra onde você vai? – Senti um pouco de nervosismo na voz dele, mas não me importei.


 


Treinar!


 


Sai do quarto e logo depois do apartamento batendo as portas atrás de mim.


 



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Autor(a): lenaissa

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  Alfonso tentou ligar para Anahí. Mas ela não atendia. Ligou para Maite que disse que ela não queria falar com ele naquele momento, chegou até ouvir um “vacilão” por parte da amiga. Ele não queria esperar, queria falar com Anahí, pedir desculpas por ser de fato um trouxa.   “Mas porra, qual home ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1118



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  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:50:27

    Continua 🙏 Saudades dessa história 😢

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:56:54

    Continua

  • Lohana Postado em 17/06/2021 - 23:34:04

    Quando vai continuar a história ?

  • degomes Postado em 07/05/2021 - 19:26:34

    Continua

  • Feponny Postado em 20/04/2021 - 00:12:08

    Continuaaaa

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:40:38

    Aaah continuaaa por favor. Tava na espera

  • nayara_lima Postado em 14/02/2021 - 19:35:35

    FINALMENTE RENATA PENSEI QUE NÃO IA VOLTAR JAMAIS PRA DA UM FINAL .. NÃO ACEITO A MÃE DA ANNY MORRER NÃO ME MATA RENATA

  • nayara_lima Postado em 28/11/2020 - 05:11:04

    Estamos no final do ano e nada até agora :/

  • Feponny Postado em 06/05/2020 - 02:03:19

    Você vai voltar? A segunda acabou com o gostinho de quero maissss e agora? Voltaaaaa

  • bya.triiz Postado em 03/12/2019 - 17:19:28

    Reeee,por favor me colocar no grupo novamente!! Meu número e (71)992746852.


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