Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

– Cadê a Annie? – Perguntou Alfonso alarmado. Maite e Dulce se entreolharam.

– Como ela chegou mais cedo ao treino, Renata a liberou mais cedo e ela já foi… – Disse Dulce

– Ok, então ela já deve estar no apê… – Disse já pegando a chave da moto para ir embora, mas Dulce o fez parar.

– Mas ela não foi pro apê Poncho. – Alfonso virou-se para a amiga de cenho franzido.

– Pra casa dela? – Perguntou ele. Dulce suspirou negando. – Então para onde ela foi Dulce?

– Ela saiu com o Léo, Poncho. – Respondeu Maite. – Ela queria esfriar a cabeça e Léo se ofereceu para saírem e baterem perna por ai.

– Em vez dela ir para casa pra gente conversar ele preferiu ir bater perna com o Léonardo? – Disse e logo depois balançou a cabeça em descrença.

– Você queria o que Alfonso… – Disse uma Dulce raivosa. – que ela fosse para casa ainda put* com você para brigarem feio, porque vamos combinar o que aconteceu hoje mulher nenhuma aceita com facilidade.

– Eu sei Dul. – Disse ele conformado.

– Então dê esse tempo para ela pensar Poncho. Ela disse que vai voltar pro apê. Esfria sua cabeça também para vocês poderem conversar e se entenderem. – Disse Maite.

– É brother, você precisa também esfriar a cabeça depois desse treino… – Complementou Christian

– O que houve no treino de vocês? – Perguntou Dulce curiosa.

– Uma longa história ruiva, depois te conto. Agora vai mano, tenta dormir um pouco sei lá, e caso ela dê na sua cara e te coloque pra fora de casa, você pode ir dormir comigo. – Disse tirando risadas dos amigos, ate mesmo de Alfonso.

– Você é inacreditável Christopher! – Disse Dulce revirando os olhos.

– Hummm adoro meu nome na sua boca, ruiva. – Disse agarrando-a por trás, o que fez os amigos fazer caras e bocas.

– Arrggh… vão pro um quarto. – Disse Christian.

Os amigos riram e logo se dispersaram.

***

Anahí voltou para o apartamento exatamente à meia-noite. Alfonso estava sentado no sofá e uma caixa de pizza gordurosa estava aberta na sua frente. Ela franziu o cenho e o observou. A pizza estava intacta, ele largado só de cueca samba canção azul e com uma garrafinha de cerveja na mão. Ele escutou quando Anahí fechou a porta e se virou rapidamente para ela. Seus olhos estavam cravados nos dela há, pelo menos, trinta segundos quando ela conseguiu se mover e deixar as chaves sobre a mesa.

Ela iria até o quarto e ignorá-lo, mas quando voltou até a sala Alfonso estava de pé e a televisão já não estava mais ligada.

– Oi – Disse ele, cauteloso. – Eu te liguei hoje. Ou ontem. Não sei. Acho que já passou da meia-noite. Deve ter passado, eu estou aqui te esperando há bastante tempo. Perdi o controle sobre as horas… – Ele estava tagarelando.

Se não fosse péssimo o fato de Anahí estar com raiva dele, ela acharia engraçado Alfonso tagarelar como uma garota nervosa perto do cara bonitinho.

– Você está se referindo às vinte e uma ligações? – Ela perguntou e sua voz soou mais ácida do que ela gostaria. – Eu sei, foi por isso que desliguei o celular.

O rosto de Alfonso estava com uma expressão cansada e triste. Aquilo a incomodou, porque ela ficou sabendo minutos antes de chegar quando Dulce ligou para Léo e contou do afastamento dele do time, mais um motivo que o deixou triste além da briga deles.

“Não deveria ter dito que desliguei o celular por causa dele.” Pensou ela.

– Ah – Disse ele enquanto levou suas mãos até o cabelo. Anahí queri perguntar como ele estava. Mas se conteve.

– Você queria me dizer alguma coisa?

– Eu queria, mas não quero mais – Disse ele com um fantasma de um sorriso triste em seu rosto. – Se você se acha boa demais para escutar qualquer coisa que eu tenho a dizer, eu não preciso disso.

– Eu nunca disse que sou boa demais para ouvir o que você tem a dizer Alfonso.

Nenhum dos dois estava erguendo a voz.

– Não é o que parece. – Anahí bufou.

– Por favor, não vamos começar a falar sobre quem está certo ou sobre quem está errado.

– O que você quer dizer com isso?

– Que eu não quero discutir Alfonso. – Disse se sentando no sofá em que ele estava. Ela olhou para a pizza emborrachada e boiando em gordura em cima da mesinha.

– Eu estava te esperando pra jantar… – Ela sorriu, um sorriso cansado, que quase ele não viu por ela estar olhando para a pizza. – … mas acho que agora ela não está tão boa quanto parecia.

Anahí olhou para ele de novo, Alfonso sorriu amarelo e levou uma mexa do cabelo dela para trás da orelha. Aproveitando para acariciar a bochecha da mesma.

– O que aconteceu no treino? – Ela perguntou. E ele suspirando se jogou no sofá repousando sua cabeça nas costas do mesmo.

– Alguém filmou a minha briga com o Eduardo na boate e jogou na internet. Doug soube e nos confrontou, e quase saiu uma nova briga entre Eduardo e eu, então ele decidiu nos afastar do time titular por tempo indeterminado.

Anahí suspirou e também se recostou no sofá da mesma forma que ele. Ficaram assim, em silêncio por alguns segundos.

– Annie? – A chamou, em um tom tão baixo, que se ela não estivesse perto dele não escutaria.

– Hum?

– Me desculpa? – Anahí suspirou. E em um impulso Alfonso subiu em cima dela deixando uma perna em cada lado do corpo dela. – Eu fui um asno em acreditar no arrependimento dela…

– É, você foi mesmo…

– Eu não quero ficar brigado com você, amor… por favor não me ignora, eu não aguento ficar longe de você.

Anahí já estava com a intenção de desculpá-lo. E no instante em que ele terminou de dizer, ela sentiu o arrependimento em seus olhos. E sem mais demora, ela o puxou pelo pescoço e o beijou. O beijo era lento, casto… carinhoso. 

Quando se afastaram Alfonso sussurrou um “graças a deus”. O que fez Anahí sorrir, mas no momento seguinte afastar a cabeça dele com um pouco mais de força para fitá-lo nos olhos.

– Eu te desculpo, mas você vai ter que se impor Alfonso. Eu não vou aceitar essa mulher passeando por ai.. pela academia se achando alguma coisa sua. Ela entrar aqui foi a gota d'água. – Disse ela bem séria.

– Você tem toda razão, amor. Eu vou ter uma conversa com os acionistas e depois com ela. Se eu conseguir convencê-los a se afastar da academia, não exitarei em fazer. Eu juro. – Disse ele e logo depois se aproximou e segurou o rosto dela antes de beijá-la nos lábios novamente. – Não vamos discutir por causa da Rafaela. Ela não vai nos perturbar e eu acho que ela tem bom senso suficiente para poupar o seu olho.

Ele sorriu de leve, provavelmente ao se lembrar do soco de Anahí horas atrás.

– Caramba, eu ainda não posso acreditar que soquei a cara dela. – Alfonso riu.

– Me lembre de não te aborrecer tão cedo.

– Pois fique o senhor sabendo que faltou isso aqui… – Ela juntou o polegar e o indicador separados por um centímetro apenas. – … para socá-lo, quando me disse que havia acreditado naquela lá.

Alfonso sorriu.

– Foi é? – Disse sorrindo e beijando o pescoço dela. – Vamos começar o que planejei para o início da tarde… – Mordeu a região próximo a orelha. – Hum?

Em resposta, Anahí empurrou Alfonso fazendo ele sentar, na posição que ele estava anteriormente no sofá, e foi para cima dele o beijando. Alfonso tomou a boca dela fervorosamente num beijo ávido e profundo, somente querendo tirar-lhe todo o ar dos pulmões.