Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Alfonso

Annie me afasta delicadamente, tem um sorrisinho enigmático nos lábios.

— Espere... — Ela ofega, vai até o Ipod sobre a estante da sala e seleciona uma música. As primeiras notas ressoam pelo ar, difundidas pelas caixinhas de som nos cantos extremos do cômodo.

Quero agarrá-la e beijá-la novamente, mas Anahí é megera o suficiente para não permitir. Ela me empurra fortemente contra o encosto do sofá, suas mãos suaves contra meu peito desnudo.

Ela me olha com lascívia e sensualidade, combinando com a melodia ressoando baixinho pelo ambiente — um rock alternativo com batidas sensuais, como as de músicas eletrônicas, e solos de guitarras inconfundíveis.

Demoro até reconhecer que é Supermassive Black Hole, Muse.

Ooh, baby, don't you know I suffer?

Ooh, baby, can't you hear me moan?

You caught me under false pretenses

How long before you let me go?

Annie se aproxima da minha boca vagarosamente, deixando-me à beira da loucura. Ela me morde delicadamente no queixo, enquanto sua mão — atrevida — escorrega de forma lenta até meus quadris, tocando-me com uma simplicidade que me ensandece. Sinto um leve apertão em minhas partes, e a danada sorri em minha boca, sentindo minha ereção.

Ooooh-ahhh, you set my soul alight

Ooooh-ahhh, you set my soul alight

Glaciers melting in the dead of night

And the superstars sucked into the supermassive

(ooooh-ahhh, you set my soul alight)

– Pronto para ter o melhor sex0 da sua vida, Amor? – Me pergunta, a voz rouca, baixa, sensual.

Put* que pariu.

Ela estava no comando.

Sinto-me excitado ao extremo.

Não consigo responder.

Ela cola sua boca em meu colo e então vai descendo com beijos úmidos, mexendo o corpo de forma sexy, acompanhando as batidas da música. Seus lábios estão em minha barriga, e sua mão agora se envereda para dentro da minha cueca, permitindo o contato direto de sua palma com meu membro pulsante.

Um gemido inumano escapa de mim quando Annie me envolve com seus lábios de veludo, suculentos, sugando-me com delicadeza. Fecho os olhos e jogo a cabeça para trás, me perdendo cada vez mais.

– Santo Deus... – Murmuro entre gemidos. E para aumentar minha excitação, ela me olha de baixo para cima, aumentando a intensidade de suas chupadas, acariciando-me os testícul*s. – Caralh0, Amor…

Annie sorri, sua boca ainda me contornando. A visão me enrijece mais e mais.

Glaciers melting in the dead of night

And the superstars sucked into the...

ooooh-ahhh, you set my soul...)

 Supermassive black hole

Desvariado de amor, eu a puxo para cima, beijando sua boca freneticamente, enquanto a encaminho até o sofá. Tiro sua calça legue, sua calcinha e sua regata com movimentos rápidos e desesperados e, agachado na altura da sua intimidade, minha excitação lateja.

Quero chupá-la até não sentir mais meus lábios. No entanto, uma ideia me passa pela cabeça. Ajeito-a no sofá, e corro ate a cozinha e Annie me espera, a expressão extasiada, até que eu volte com chantilly em uma garrafa apropriada equipada com capsulas de ar comprimido – ótimas para dar ponto no chantilly rapidamente e sem trabalho.

I thought I was a fool for no one

But, ooh, baby, I'm a fool for you

You're the queen of the superficial

But how long before you tell the truth?

– Oh Deus, Poncho – Ela murmura, os joelhos separados dando-me visão da sua intimidade, já sabendo das minhas intenções.

– Eu comprei esse chantilly há algum tempo para somente uma finalidade... – Digo, me aproximando e tocando sua vagin* molhada. – E vou usá-lo hoje.

Ajeito-a melhor sobre o sofá, apoio seus pés na beirada do mesmo e separo seus joelhos. Ela joga a cabeça para trás no instante em que sente o chantilly gelado encontrando-se com sua intimidade. Sem nem mesmo pensar, eu caio de encontro para o vão de suas pernas, sentindo o gosto natural da minha mulher – sim minha mulher – mesclado ao doce do chantilly, e é um sabor incomparavelmente maravilhoso. Chupo-a até ela estar limpa novamente, incentivando seu ponto sensível, penetrando-a superficialmente. Annie g*me baixo, se contorce, e aumenta meu tesã0. Repito o processo mais algumas vezes, até que eu a sinto goz@r em minha boca, seu goz0 se misturando ao creme branco e açucarado, dando-me um sabor único e delicioso.

– Alfonso... – Ela sibila, os olhos fechados, as pernas trêmulas – Entre em mim.

– Ainda não, amor – Sussurro de volta, e agora traço um caminho de chantilly da sua vagin@ até sua boca. Limpo o traçado de chantilly com a língua, passando pela barriga, pelos seios, até chegar aos seus lábios e sugá-los febrilmente.

Annie me contorna com suas pernas, suas mãos se agarram aos meus cabelos, necessitada, ela me traz para sua boca, aprofundando nosso beijo, inclinando seus quadris de encontro ao meu. Seguro seu rosto com apenas uma mão, olho para ela, ofegante, aperto-a nas maçãs do rosto com delicadeza. Com a outra mão, coloco um pouco de chantilly em sua boca, então a beijo outra vez, enquanto me ajeito entre suas pernas e a penetro com força.

Gememos em uníssono. Fecho os olhos querendo aproveitar melhor esse momento, me segurando para não g0zar.

 – Mais rápido, amor... – Ela me pede, arranhando meu peito, mordendo meu lábio inferior. – Com mais força.

Eu não penso sequer um segundo. Seguro sua fina cintura com mais firmeza e me enfio mais dentro dela com mais rapidez, mais força.

Sinto seu corpo se amolecer vagarosamente, e sei que ela está a ponto de g0zar outra vez. No entanto, eu saio de dentro dela, e Annie protesta com um gemido engasgado. Puxo-a do sofá, pondo-a de costas para mim, deitando-a de bruços no sofá novamente. Traço outro caminho de chantilly por suas costas e, enquanto a penetro mais uma vez com força e rispidez, nessa posição que está me deixando desatinado, eu chupo o caminho de creme em seu dorso.

– P0rra, Annie. – Gemo, abraçando seu corpo. – Amor... amor, você é tão... tão gostosa. P0rra de mulher gostosa – Uivo, me acometendo mais contra ela.

Ela me enlaça com seus braços em torno do meu pescoço, sua cabeça se encosta ao meu ombro, dando-me acesso e visão ao seu pescoço branco e delicado, vejo algumas de suas veias, a cor arroxeada delas em contraste com a porcelana de sua pele. Aproximo-me para beijá-la nesse sua parte, onde sei que lhe causa tesão e arrepio. Ela se move contra mim. E eu a beijo.

 – Diga outra vez... – Suspira, os olhos fechados.

– Você é gostosa, amor... Deus... Anahí. – E, sem delicadeza, eu a inclino de volta ao sofá, entrando nela com força. – Você... é... muito... gostosa.

Eu perco toda a minha estabilidade. Estávamos fazemos um sexo selvagem e louco. Eu me perco nas suas curvas em todos os cantos da sala: no chão, contra a parede, na mesinha de centro... Eu goz0 pelo menos duas vezes antes de acabarmos no sofá novamente, ela de costas pra mim, ajoelhada, me dando um terceiro orgasm0.

Estamos suados e cansados, no meio da escuridão que engole a sala, deitados sofá, sendo um o cobertor do outro. Annie pousa sua cabeça em meu tórax e roça a ponta do seu indicador contra o desenho da minha tatuagem, e isso me agrada sobremaneira.

– Foi como você planejou, amor?

Sorrio pra mim mesmo, arfando, sem ar nos pulmões. O Ipod ainda está ligado, as músicas continuam ressoando pelas caixas de som em um volume agradável.

– Foi melhor do que eu planejei, mi amor – Respondo, deixando um beijo em seus cabelos. Ela sorri e se ajeita melhor em meus braços.

Ficamos um tempo em silêncio, somente curtindo a presença um do outro, nossas respirações e o calor dos nossos corpos. Porém logo percebo que Annie já está dormindo em meu peito. Ao seu lado, vigiando seu sono, eu fico a observando, tentando me imaginar como eu seria se ela não estivesse na minha vida. Tentando imaginar quem eu seria sem ela.

Provavelmente, eu não seria ninguém.