Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Anahí dormia o sono dos justos, sem arrependimentos, dúvidas, irritações… até a página dois quando sua irritação voltou ao extremo quando seu celular tocava desesperadamente as sete horas da manhã de Domingo.

Do.min.go!!!

– O que você quer Alfonso? – Perguntou irritada e ainda grogue pelo sono.

– Acorda ferinha, estou aqui na porta. E não vou sair daqui enquanto você não me atender, nem que eu faça um escândalo na sua porta.

– O que? Eu não devo ter escultado direito... – Perguntou ameaçadoramente.

– Não mi amor. Você escutou direitinho. Estou aqui em sua porta e quero entrar. – Falou autoritário.

Anahí não se lembrava de ter deixado o portão aberto. “Como ele entrou?” pensou.

– Não pense que manda em alguma coisa aqui Alfonso. – Bufou ela brava.

– Abra ou arrombo. – Avisou.

– Arromba e te meto a mão na sua cara. – Falou irritada.

– Por favor? – Suplicou. Anahí sabia que ele estava fazendo cara do gato de botas, então resolveu resolver logo aquilo.

– Espera! – Desligou o celular sem o deixar responder. Deu um salto da cama

Correu para o banheiro escovar os dentes e enrolou os cabelos em um coque. Seguiu para a sala em passos largos e abriu a porta, encontrando-o com um enorme ramalhete azuis nas mãos.

– Oi. – Sorriu de lado analisando o pijama dela.

– Oi. – Ela tentou esconder a estampa de gatinho, mas era impossível.

– Sabe, você fica sexy dormindo só com langerie, mas vê-la em pijamas de bichos e conhecendo todo o conteúdo por debaixo dele você fica mais sexy ainda. – Anahí sentiu calor em suas bochechas. E uma excitação ao sul de seu corpo.

Alfonso a olhou fixamente e deu dois passos para frente e fechou a porta.

– Não te convidei pra entrar. – Murmurou ela.

Com uma só mão ele a puxou pela cintura colando seus corpos, Anahí sentiu arrepios assim que seus corpos se chocaram.

– Adoro quando você fica envergonhada, que eu quase esqueço o quanto é brava. – Sorriu encarando a boca dela.

Anahí já estava respirando ofegante com a presença sedutora dele. E ele soube escolher bem suas armas para desarmá-la.

– O que quer Alfonso? – Indagou com a voz falha. E encontrando forças para se separar dele.

– Pedir para você não me ignorar mais. – Disse estendendo as rosas para ela. Que as pegou cheirando-as logo em seguida. Anahí adorava o aroma das orquídeas azuis. E um pequeno curvar de seus lábios surgiu em contentamento. – Já lhe pedi desculpas pelo meu descontrole na sexta e nos outros dias...

– E precisava vir tão cedo?

– Eu não consigo ficar longe de você, ainda mais com você me ignorando, amor. Isso me deixa louco. – Ele suspira.

– Tudo bem, mas...

Porém a fala de Anahí foram interrompidas quando os lábios de Alfonso grudaram nos dela em um beijo urgente e voraz.

Anahí não gostou de ser interrompida daquela maneira, sem ter conseguido alertá-lo mais uma vez.

Mas as mãos de Alfonso a envolveram de uma maneira tão gostosa que a última coisa que ela queria era sair dos braços dele naquele momento. Alfonso os rodeou e Anahí sentiu seu corpo ser jogado contra a porta, não era nada agressivo, apenas com firmeza. As flores ate chegaram a cair no chão.

– Que saudade desse beijo! – Balbuciou contra a boca dela, já que estavam sem se beijarem de verdade desde meio dia de sexta, trocaram apenas selinhos impostos por Anahí.

Quando ela menos esperou sentiu uma mordida forte em seu lábio inferior e em seguida a língua dele fazendo uma deliciosa massagem no mesmo local fazendo-a gemer com o ato.

Pronto ela já havia abaixado a guarda e Alfonso já sabia disso e suas fortes mãos agarraram as coxas dela puxando-a para cima fazendo envolvê-las na cintura dele. Beijos seguidos de mordidas começaram ser deixados pelo pescoço, queixo e colo de Anahí, que arfou alto quando sentiu a língua dele lamber sua orelha.

Logo as mãos quentes dele entraram por baixo da blusinha do pijama de Anahí percorrendo até o meio da barriga dela. Subiram mais até tocar o começo dos seios de Anahí e em seguida envolveu-os um em cada mão com uma massagem extremamente prazerosa.

– Pon... cho. – Gemeu de olhos fechados.

– Huumm!! – Murmurou levantando a blusa dela até deixar seus seios descobertos.

Alfonso levou sua língua em contato com a pele de Anahí em deliciosas lambidas em seus mamilos que a fizeram perder os sentidos. Em um movimento rápido ela sentiu os dentes dele cravarem em seu mamilo o que a fez revirar os olhos. Alfonso chupou-os com tanta intensidade como se fosse o último sorvete da face da terra. ;)

Anahí poderia ter tido um orgasmo naquele momento somente com aquele tipo de contato, porém um barulho na porta a assustou e ela recobrou a consciência de imediato. Empurrou Alfonso que a encarou confuso.

– Annie, está tudo bem ai? – Escutaram do outro lado da porta.

Em um pulo Alfonso correu para o sofá, sentando-se com uma almofada sobre o colo cobrindo sua ereçã0 já formada. Só deu tempo de Anahí abaixar sua blusa quando Márcia abriu a porta e os encarou assustada.

– Minha nossa. – Se apressou em dizer.

Não tinha como negar o que estava acontecendo ali, os cabelos e a roupa de Anahí falavam por si só.

Alfonso e Anahí só poderiam resumir a situação como: Vergonha.

Anahí encarou suas mãos não sabendo o que dizer. Logo escolheu a pior, a mais usada frase naqueles momentos.

– A gente estava conversando mãe. – Murmurou. Alfonso se levantou com a almofada ainda na cintura.

– É Márcia, só estávamos conversando. – Sorriu sem jeito.

Márcia voltava de seu plantão noturno, e segurava o riso. Claro que ela sabia que eles não estavam conversando.

– Ok. Bom eu trouxe bolo e coxinhas pra você filha. – Mostrou os potes. – Aproveita Poncho e venha comer conosco. Estarei é... na cozinha. – Disse ela sorrindo abertamente enquanto se dirigia à cozinha e sem eles verem o seu sorriso em divertimento pela cena.

– Você vai embora. – Afirmou Anahí entre os dentes puxando Alfonso do sofá, onde ele havia se sentado novamente após Márcia sair da sala.

– Mas eu quero ficar. – Protestou se levantando. Anahí começou a empurrá-lo até ele sair pela porta. – Poxa amor, eu queria comer coxinhas. – Disse ele divertido.

– Vai comer merd* nenhuma. – Rosnou.

– Mas olha como você me deixou? – Disse ele fazendo cara de coitado e apontando para sua ereçã0.

– Resolva-se em casa. Agora some! – Bateu no peito dele empurrando-o até o portão.

– Nem um beijinho? – Suplicou. Anahí sorriu e deu-lhe um selinho.

– Só isso? – Reclamou em divertimento. Anahí revirou os olhos sorrindo mas logo em seguida o beijou como se deve. – Eu vou voltar para buscá-la a noite, vamos sair! – Avisou. – E não vou receber um não como resposta. – Piscou com aquele sorriso de lado.

– Cretino!

– O seu cretino. – Disse ele em divertimento.

Anahí sorriu e deu-lhe as costas voltando para o interior da casa, seguindo até a cozinha.

– Desculpa por isso mãe. – Falou ela com vergonha. Márcia estava alimentando Ponny.

– Cadê o Poncho, filha? – Disse sorrindo e olhando para Anahí.

– Já foi.

– Pensei que vocês terminariam a tal “conversa”. – Sorriu maliciosa. – Bem que ouvi uns sons do outro lado da porta.

– Para mãe! – Anahí escondeu o rosto nas mãos.

– Tudo bem filha. – Disse sorrindo docemente. – Não esqueça que já tive sua idade e resistir ao namorado não é fácil, principalmente se ele for um tipão como o Poncho. – Anahí gargalhou. – Mas me conta, o que ele aprontou para estar tão cedo atrás de você em pleno domingo?

Anahí logo contou as últimas do seu namorado, até chegarem naquele flagra que Márcia deu, enquanto ambas tomavam café juntas.