Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

– Ei dorminhoca! – Anahí escutou a voz de Alfonso ao longe – Acorda amor!

Anahí abriu os olhos relutantemente, e lentamente, espreguiçou-se.

– O que houve? – Ela olhou pra ele, e avistou Alfonso já arrumado. Uma camisa de malha, e uma bermuda jeans. Seu cheiro era de limpeza, e de homem, segundo Anahí.

“Um homem delicioso.”

– Temos que ir pro mercado. – Ele beijou carinhosamente o nariz dela. – Se esqueceu que Ryan e Aninha vão ficar conosco, enquanto meus pais vão ao médico? – Perguntou sorrindo, para uma Anahí sonolenta.

– Não esqueci, mas eu estava em um sonho tão bom.

– Se esse sonho me incluía, então era maravilhoso. – Anahí revirou os olhos sorrindo.

– Acho que sua mãe andou elogiando demais você quando criança. Só isso explica esse excesso de modéstia. – Ambos sorriram

Anahí jogou os lençóis para o lado e levantou. Suas pernas estavam dormentes.

– Qualquer dia precisarei de pomada.

Alfonso gargalhou. Anahí amava som da gargalhada dele. Era maravilhoso!

Anahí começou a se vestir sob o olhar quente do Alfonso. Porém a campainha tocou e ele se levantou para atender.

– Esperando alguém? – Perguntou ela, enquanto ajeitava sua roupa.

– Não. Mas vou ver quem é. Te espero lá!

Alfonso pressionou um beijo nos lábios de Anahí, e saiu em seguida.

Anahí prendeu seu cabelo em um coque, e passou um pouco do seu perfume. Depois que fizeram amor, ambos tomaram banho juntos e do jeito que ela saiu do banheiro, se jogou na cama. Afinal ela estava exausta. Mas de uma maneira boa.

– Quem era? – Perguntou Anahí chegando a sala.

– Seu Gerson, trazendo as correspondências. – Disse ele foleando os envelopes em suas mãos.

– Bom, já estou pronta. – Disse pegando sua bolsa.

– Então vamos. – Alfonso deixou as correspondências em cima da mesa, checou tudo para ver se nada estava aberto, e então entrelaçou sua mão na de Anahí e saíram do apartamento.

– Sabia que você é linda? – Disse beijando a testa dela assim que entraram no carro.

– Jura? Ninguém nunca me disse – Disse apertando os lábios, sorridente.

– Que descuido, o meu, não te deixar ciente disso. – Deu um selinho nela, enquanto girava a chave, ligando o carro.

– Bobo – Anahí cruzou as pernas, e colocou a mão esquerda deitada no banco. Alfonso pegou o mindinho dela, e brincou com aquele dedo minúsculo durante todo o caminho até o mercado.

*** 

Chegaram ao estacionamento do mercado em vinte minutos. Diferentemente de outros mercados, o estacionamento daquela era do outro lado da rua em que se localizava o mercado.

– Eu não sei o que eles estão esperando para assumirem logo esse namoro.

– A Dul quer ter certeza, amor. Antes de entrar de fato nessa relação. – Respondeu Anahí enquanto caminhavam para o supermercado.

Pararam no sinal, esperando para atravessar.

– Eu sei, mas...

– Alfonso? – Uma voz feminina o chamou fazendo-o parar de falar e olhar para trás.

Anahí se virou junto a ele. Uma garota de cabelo vermelho estava sorrindo de ponta a ponta. Alfonso ficou um pouco tenso ao lado de Anahí.

– Oi… – Ele falou, limpando a garganta. – Huum…?! – Ele apontou para a menina tentando lembrar-se do nome da mesma.

– Tabata! Nos conhecemos no Giga's há um tempo atrás. – Anahí arqueou a sobrancelha e a olhou da cabeça aos pés. – Que bom te ver! – Ela disse, abraçando-o sem mais nem menos. Um abraço torto, pois Alfonso se esquivou como pode.

A garota não parecia querer notar a presença de Anahí, mas sabia que ela estava ali.

– Ahhh… – Alfonso ficou sem reações depois que ela o soltou. Ele olhou diretamente para Anahí, que deu-lhe um sorriso cínico. – Tabata, essa é Annie, minha namorada. – Alfonso apresentou Anahí a garota.

– Ahhh… – Tabata mediu Anahí com os olhos, assim como ela havia feito com a menina alguns instantes atrás. – Prazer. – Sorriu breve.

– Talvez! – Anahí direcionou-lhe o sorriso mais falso que conseguia. Porém Tabata não pareceu se importar com a falsidade de Anahí, que achou que ela já estava tão acostumada por ser falsa, que não se importava quando os outros eram com ela.

Tabata voltou sua atenção para Alfonso.

– Foi bom falar com você de novo! – Sorriu e piscou o olho para ele. Anahí semicerrou os olhos para ela.

– É...tá… – Alfonso estava sem graça que não conseguia nem formular uma resposta digna de conversa.

Voltaram a atenção para o sinal assim que o mesmo fechou.

– Vamos, amor! – Alfonso pegou na mão de Anahí.

– Não, deixe que ela vá primeiro! – Falou ela enquanto via a garota rebolar enquanto atravessava a rua.

Assim que Tabata chegou do outro lado, parou e os observou como se estivesse esperando que Alfonso fosse até ela.

Anahí não teve demora alguma, virou Alfonso para si, olhou mais uma vez para Tabata, e o beijou. Ela poderia dar em cima do seu namorado, a final mulheres sem vergonha não estavam em extinção, mas ela não podia beijá-lo!

– Você está tentando provocar ela? – Alfonso semicerrou os olhos divertido depois que Anahí os separou.

– Não interessa. Agora me explica, quando foi que vocês se encontraram e por que daquela intimidade toda dela com você?

– Amor, eu a encontrei a muito tempo mesmo, isso foi antes de namorar você...

– Nossa, então você marcou mesmo a vida daquela mulher, pra ela lembrar de você a mais de um ano.. – Disse com sarcasmo e com uma revolta eminente.

– Com certeza eu marquei a vida dela… – Disse ele meio envergonhado. Anahí arregalou os olhos não acreditando na ousadia dele em admitir aquilo para ela.

– Você é inacreditável Alfonso. – Falou brava, virando-se para a rua de braços cruzados enquanto esperava o sinal fechar novamente. Alfonso coçou a cabeça ainda envergonhado.

– Eu marquei, porque não é todo dia que um cara brocha na hora H. – Disse ele tão baixo que se não fosse pela proximidade de ambos ela não escutaria.

Anahí deixou o queixo cair. E se virou para ele com a expressão de interrogação em seu rosto.

– Se lembra, quando fiquei de castigo, sem carro, sem o apê e tinha que está em casa as dez e meia da noite. – Anahí franziu o cenho, tentando lembrar de tal fato. – Aquele dia que você me zoou por eu não saber andar de ônibus e por meus pais não me darem nem aquele bilhete único para andar de ônibus. – Anahí sorriu, se lembrando. Mas logo fechou a cara outra vez, já que ele precisava se explicar. – Então quando vocês foram embora aquela noite, Ucker ficou me provocando dizendo que eu não pegava mais ninguém por que eu estava caído por você…

– Mas isso era verdade… – Disse ela de braços cruzados e de maneira convencida. Alfonso revirou os olhos.

– Tá pode ser. Mas eu não queria aceitar e então eu disse a eles que pegaria qualquer menina aquela noite e provaria que eu não estava perdendo a prática. – Anahí fechou a cara de novo.

– Vocês homens com essas atitudes são tão idiotas! – Disse ela indignada.

– Eu sei amor, mas o fato é que eu encontrei com a Tabata, e fui com ela ate o seu carro e… e bom… não consegui seguir adiante… – Disse ele envergonhado, Anahí segurou o riso pois ficou curiosa.

– Por que Poncho? – Deu um passo em direção a ele. – Por que você não conseguiu…

– Porque eu… – Ele parou e a olhou nos olhos. – … eu pensei em você Annie. – Anahí alargou o seu sorriso. – Eu vi o seu rosto, seus lábios e então… não consegui ir a diante quando voltei a enxergar a Tabata. – Ele deu de ombros. – Eu contei a até pro meu pai, Annie. Pode perguntar… – Ela o calou com um dedo nos lábios dele.

– Eu acredito em você Poncho. Eu vi em seus olhos a verdade. – Sorriu. Alfonso também sorriu, porém de alívio. – E bom saber, que eu mexia com você desde o início. – Se gabou.

Alfonso a puxou para um beijo, ainda sorrindo.

– Agora, quem é que está mesmo com o excesso de modéstia? – Perguntou ele divertido e ambos sorriram. – Te amo. – Deu três selinhos seguidos em Anahí. – Anda, vamos logo que esse sinal já fechou três vezes.

Anahí assentiu, roubando mais um selinho dele e logo atravessaram a rua entraram no mercado.

****

Talvez eu volte na quarta amores!

Não garanto, mas me esforçarei.

Estamos entrando em reta final da temporada!

E como eu disse às meninas do grupo, a terceira e última não será gigantesca, como as duas primeiras.

ok?

Bjocas!!