Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Os minutos se passavam lentamente, para aqueles que aguardavam na sala de espera na ala da maternidade H'BH. Alfonso estava apreensivo ao lado de Anahí e Márcia, em igual estado. Os três esperavam por informações, a final Pâmela estava em uma idade que requer cuidado na gravidez, enquanto Marcelo acompanhava o trabalho de parto da esposa.

– Vamos querida, está quase… – Dizia ele ao lado de Pâmela, que fazia força enquanto segurava a mão do marido. – Isso… vai amor…

– Arrrrrrgh!!! – Pâmela fazia força, respirava e voltava a fazer força para o nascimento de Sophia. Faltava pouco… muito pouco. – ARRRRRRGH!! – E logo o som mais esperado ecoou pelo ambiente.

Buááá… Buááá… Buááá…

– Nasceu Pâm… – Dizia Marcelo emocionado. – Nasceu meu amor. – Beijou os lábios da esposa castamente. Pâmela chorava e ao mesmo tempo sorria, ambos pela emoção. – Obrigado por me dar mais um motivo para viver. Amo você.

– Eu também amo você. – Dizia com a voz embargada e cansada.

– Senhor… – A enfermeira chamou Marcelo, com a pequena Sophia no colo.

Marcelo se endireitou e foi ate a enfermeira que entregou-lhe Sophia nos braços, que agora balbuciava. Novas lágrimas de alegria rolaram pelo rosto de Marcelo. Que no segundo seguinte ele a levou até Pâmela.

– Ela é linda, querida. – Dizia ele enquanto se curvava sobre a mulher para lhe entregar a filha recém-nascida.

– Perfeita. – Sussurrou ela, enquanto analisava as mãos da filha. – Ela é perfeita querido.

– Eu te amo. – Sussurrou ele, enquanto acariciava os cabelos da mulher.

– Também te amo. – Marcelo sorriu e a beijou na testa e logo depois beijou a filha na mesma região.

– Marcelo? – Chamou o obstetra fazendo Marcelo olhar para o médico. – Gostaria de dar a noticia ao restante da família? – Perguntou com simpatia.

Marcelo olhou para Pâmela, não queria deixá-la nem um minuto se quer, mas a mulher lhe sorriu consentindo a ida do marido. Que assentiu.

– Cuide delas Otávio! Eu já volto. – Disse ele eufórico. Otávio sorriu para o amigo que logo saiu em direção a sala de espera.

Assim que Marcelo apareceu na entrada da sala, Alfonso imediatamente se pôs de pé. Quando viu seu pai soltar uma lágrima solitária seu coração se apertou. Mas logo, o mesmo coração se inflou de expectativa quando o pai lhe sorriu entre lágrimas.

– Nasceu… – Murmurou Marcelo. Alfonso soltou o ar que ele nem mesmo sabia que havia prendido. E correu para os braços do pai, abraçando-o com força e afeto.

Anahí e Márcia se abraçavam, ambas emocionadas.

– E a mãe, pai? Como ela está? – Perguntou Alfonso com os olhos cheios de lágrima.

– Está bem filho. As duas estão bem. – Respondeu com os olhos vermelhos pelo choro constante. Ambos se abraçaram novamente.

– Parabéns amigo. – Disse Márcia quando foi abraçá-lo. – Desejo toda a felicidade a vocês. – Disse emocionada.

– Obrigado Márcia. – A abraçou novamente. – Por estar aqui também, dando força, obrigado.

– Marcelo? – Anahí o chamou e logo foi abraçá-lo. – Parabéns!! Estou muito feliz por vocês!

– Obrigado Annie… obrigado mesmo.

– Quando vamos poder vê-las, pai?

– Bom pelo que sei. Vão fazer o teste do pezinho e depois higienizar a Sophia e sua mãe. Pâm vai pro quarto primeiro e depois vai a Sophia para ela dar de mamar. – Dizia ele todo bobo.

– E isso demora muito?

– Não filho. Voltarei quando ela já estiver no quarto. Avise seus irmãos, sim? – Alfonso assentiu. – Vou voltar lá para dentro.

– Manda um beijo pra Pâm, Marcelo, diz que estamos aqui afoitos para vê-las. – Disse Márcia.

– Pode deixar Márcia.

Marcelo se despediu e logo voltou para o lado da mulher.

Alfonso, Anahí e Márcia sorriam abobalhados. Se entreolharam e logo se abraçaram.

***

Uma semana depois

Pâmela e Sophia, já estavam em casa. Marcelo havia se afastado do hospital por um tempo, só aparecia no hospital quando era realmente necessário, as burocracias ele resolvia de casa. Ele ajudava Pâmela a cuidar das crianças enquanto ela estava de resguardo.

– Agora você mistura a canela com o açúcar e passe os bolinhos de chuva. – Disse Márcia após ensinar Alfonso a fazer bolinho de chuva.

– Pow até que é fácil fazer isso. – Disse ele orgulhoso de si mesmo.

Anahí sorria do outro lado da bancada, na cozinha dos Herrera.

– Se já está pronto, podemos comer. Tô com fome Poncho. – Resmungou Ryan.

– Você quase que não é folgado, né pirralho?

– Ninguém mandou perder a aposta Poncho. – Completou Raphael.

– Hahaha muito engraçado, vocês. E Annie, pare de ficar rindo de mim, por que foi por sua causa que eu perdi o jogo.

– Minha?! – Riu. – Eu não tenho nada a ver com isso, amor.

– Tem sim. Me seduziu e eu perdi.

– Não liga pra ele tia Annie. Isso é desculpa de perdedor. – Disse Ryan, divertido.

– Queria ver se a Márcia não estivesse aqui pra me ajudar, comeriam uma massa solada para aprenderem. – Disse Alfonso emburrado.

Anahí, ainda sorrindo, foi ate o namorado, acariciando-lhe as costas.

– Amor pensa pelo lado bom, agora você já sabe fazer bolinhos de chuva. – Disse divertida, Alfonso fez careta. Márcia, Ryan e Raphael gargalharam.

– Tudo pronto ai, pessoal? – Perguntou Marcelo entrando na cozinha. – A sala de vídeo já está pronta e só estamos esperando por vocês.

– Já estamos indo pai.

Logo todos se dirigiram até a sala de vídeo. Anahí ajudou Alfonso a terminar de passar os bolinhos no açúcar e logo se juntaram a Márcia, Miguel, Ryan, Aninha, Raphael, Marcelo Pâmela, que estava com a baba eletrônica ao seu lado caso Sophia acordasse ela pudesse ir ate a pequena.

Estavam tendo um domingo em família, regado de jogos, guloseimas e filmes.

Domingo vem treta...