Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde
Uma semana depois…
O dia de Anahí seria extenso naquele sábado. Ela teria ensaio de dança na academia com Leonardo, almoçaria com Márcia, Pâmela e Marcelo e as três da tarde teria sua última aula prática de direção. O seu nervosismo era latente, pois sairia dirigindo pelas ruas do Rio de Janeiro para obter de fato seu CNH e como só essa pressão não bastasse, estariam no carro junto a ela e ao instrutor as duas pessoas mais importantes de sua vida: Márcia e Alfonso. Que insistiram tanto e de todas as formas que ela não conseguiu mais negar.
– Levanta amor, o dia tá lindo lá fora. – Disse Alfonso entrando no quarto secando os cabelos após o banho.
– Como diria Dul: Não existe dia lindo em um sábado antes das 11 da manhã – Disse ela sem se mover debaixo do edredom.
O som da risada de Alfonso preencheu o ambiente e ele puxou o edredom de uma só vez, deixando o corpo de Anahí exposto só com a camisola preta.
– Estou disposto a refutar essa teoria de horário para dia lindo nesse exato momento – O olhar de Alfonso percorreu o corpo dela e o sorriso arranca calcinhas surgiu nos lábios dele.
– Não duvido amor – Disse ela quando seus pés começaram a ser massageados.
– Mas eu faço questão de provar – Ele continuou a massagem dessa vez nas coxas de Anahí.
– Poncho... – Ronronou. – Sei como isso vai terminar e por mais que eu goste do fim, hoje tenho que ir a academia, e além do mais você já me distraiu... – Ele não a deixou finalizar e pressionou o corpo sobre o dela, seus lábios foram entreabertos pelos dele e suas línguas se uniram.
O que ela diria mesmo? Nem ela sabia…
O efeito beijo Alfonso ainda conseguia desconcertar Anahí e lhe provocar arrepios.
Porém Alfonso se afastou de repente com um sorriso canalha de vencedor nos lábios, e ela soube que estava perdida, seria mais um atraso no seu “ponto” de trabalho.
– Não vou te seduzir e fazê-la perder seu tempo com um orgasm* fod*, mi amor – Disse presunçoso, afastando suas bocas, mas o peso do seu corpo ainda estava sobre o dela. – Mas não vou te liberar assim facilmente, você precisará se livrar de mim para ir a academia.
Anahí não conteve a risada mais uma vez.
– Acha mesmo que eu não conseguiria sair debaixo de você?
– Certamente que sim, caso contrário essa não seria a minha a aposta.
– Pois saiba que eu facilmente me livraria de você caso quisesse. – Provocou.
– Você acha mesmo que isso aconteceria? Tenho 70 quilos bem distribuídos. – Falou sentado com as pernas ao redor do corpo dela a prendendo.
– Tá garoto dos 70 quilos beeeem distribuídos, queira fazer o favor de sair de cima de mim e me deixar ir para minha aula.
– Cadê a habilidade da dançarina cheia de mobilidade corporal, gata? – O gata no final da frase foi para irritá-la, já que ela não era muito fã do apelido.
– Você não deveria me desafiar, como você vai explicar aos seus amigos que sua mulher te venceu na cama? – Provocou novamente.
– Não vou precisar explicar porque isso não acontecerá.
– Tá, então sendo assim... – As pernas de Alfonso pressionaram o corpo de Anahí com certa força. Ele estava convencido que ela não conseguiria se livrar dele, a julgar pelo sorriso presunçoso e o olhar provocativo que ele mantinha.
O natural seria Anahí erguer o quadril em direção ao corpo dele, mas agindo daquela forma ela não teria força para movimentar o corpo dele apoiado nos seus quadris. Logo ela retribuiu o sorriso dele, blefar também fazia parte jogo, quanto mais ele achasse que estava no controle, melhor para ela.
Em questão de segundos Anahí aplicou o que aprendeu nas aulas corporal de Jussara, uma das preparadoras físicas da academia, posicionou suas pernas de forma que os joelhos ficassem flexionados, garantindo que a sola dos seus pés tocassem o colchão, só então ergueu os quadris e com a ajuda das mãos empurrou Alfonso na direção contrária.
Anahí observou um Alfonso atônito jogado na cama enquanto ela inverteu as posições e agora era ela que o segurava com as suas pernas.
– Fala aí gato, se eu não sou uma garota fod*!? – Disse enquanto ele balançava a cabeça sorrindo.
– Isso foi pura sorte, você me distraiu quando seu peito escapou da camisola.
– Vai a merd* Alfonso! Assume que eu sou fod* de vez.
– Não, preciso de uma revanche.
– Pra quê? Vai perder de novo.
– Não, não vou. Por que dessa vez não vou facilitar pra você.
– Babaca. – Sorriu.
– Agora é sério amor, eu vou vencer você!
– Então acho melhor se esforçar pra valer – Ela roubou um beijo e virou-se para sua posição inicial.
– Caralh* amor! Beijo é sacanagem
– Nada disso, é só um incentivo para você cair pra cima pra valer.
– Anahí… – Disse ficando em cima dela novamente.
E mais uma vez a história se repetiu. Anahí moveu Alfonso para o lado esquerdo com a mesma tática anterior. Só que ele a surpreendeu ao puxá-la junto ao seu corpo, rapidamente a cama pareceu acabar e ela esperou pela queda no chão de madeira do quarto.
“Merd*.” Pensou ela quando seus corpos se chocaram ao chão, ela não soube como Alfonso a puxou para ele de modo que só seus cotovelos bateram no chão com o impacto. Em compensação as costas de Alfonso bateram com força no solo.
– Alfonso, fala comigo – Implorou ela quando Alfonso não se moveu! Ela logo pensou que ele havia batido a cabeça no impacto. – Amor...
Ela tocou no corpo dele e nada de sangue aparente. Anahí levantou rapidamente e correu em direção ao encontro do seu celular no criado-mudo. E voltou para o lado dele.
Precisava de uma ambulância.
Enquanto a ligação era completada Anahí estava em estado de choque, com lágrimas já rolando, enquanto observava Alfonso imóvel.
– Preciso de uma ambulância, aqui na rua… – Seu celular foi arrancado da sua mão, Anahí demorou alguns segundos até a ficha cair, de que tudo não passou de uma brincadeira.
Lágrimas escaparam dos seus olhos sem que ela conseguisse controlar. Alfonso a abraçou forte, e em meio a inúmeros pedidos de desculpas.
– Me solta, babaca! – Disse ela se debatendo.
– Desculpa, amor.
Ela estava com tanta raiva que começou a bater nas costas dele, para que ele a soltasse, mas os braços de Alfonso a pressionaram ainda mais forte. Anahí batia descontroladamente tanto que acabou por atingir o piso de madeira machucando sua mão.
– Para!!! Vai se machucar ainda mais – Disse ele segurando as mãos dela.
– Me solta! – Rosnou.
– Amor...
– Amor, é o caralh*! – Gritou a plenos pulmões. Ele a soltou e Anahí se levantou num pulo indo para o banheiro, mas Alfonso não a deixou fechar a porta.
– Annie, volta aqui vamos conversar.
– Dá um tempo Alfonso! Estou put* com essa sua brincadeira imbecil.
– Nada disso, vamos conversa agora! Diz logo que fui imaturo, babaca, que eu te assustei, mas vamos conversar.
– Conversar!? Acha mesmo que estou em condições de conversar após o susto que passei?! Eu me vi totalmente sem chão quando achei que algo grave tivesse acontecido com você, seu babaca. E sabe por quê? Por que te amo, de uma forma que me assusta. De um modo que me deixa emotiva e uma completa babaca apaixonada.
Ela conseguiu empurrá-lo e fechar a porta deixando-o com cara de cachorro abandonado na mudança.
E sem mais papo entre eles, Anahí tomou seu banho se arrumou e foi para a sala, encontrando-o sentado no sofá cabisbaixo. Quando ele a viu, logo se pôs de pé e foi em sua direção.
– Alfonso não quero me atrasar, se quiser me levar essa é a hora, se não irei de ônibus.
– Annie eu só…
– Ok, vou de ônibus. – Disse passando por ele.
– Para Annie. Eu te levo. – Disse apressado pegando seus pertences e correndo para pegar o elevador junto a ela.
Assim que chegaram a academia, Anahí saiu do carro, antes mesmo dele estacionar por completo. Alfonso foi rápido o suficiente para sair do carro e prendê-la em direção ao veículo.
– Anahí, para vai. Fui babaca, fui. Mas passou.
Anahí finalmente sorriu para ele. Tocou-lhe no rosto com as mãos e Alfonso se desarmou achando que finalmente estavam em paz.
Ledo engano, Anahí acertou as partes íntimas dele com o joelho, fazendo-o se contorcer e urrar de dor.
– Agora está desculpado amor – Ela lhe deu um beijinho e se afastou rebolando.
– Alfonso tá se sentindo bem? – Perguntou Barbara uma das professoras da academia que acabava de chegar com o Fernando seu namorado, do qual Alfonso não ia com a cara.
Alfonso ainda achou que Anahí ao menos olharia para trás antes de entrar na academia, mas ela não olhou. Fernando presenciou toda a situação pois sorria abertamente.
– Nando ajuda o Alfonso! Ele tá vermelho – A professora pediu.
– Pode deixar amor querida, ele sabe se virar.
– Fernando! – Barbara o repreendeu. E Alfonso ainda buscava se acostumar com a dor na sua região pubiana.
– Precisa de ajuda Alfonso? – Ele perguntou a contragosto.
– Não.
– Eu tentei – Fernando deu de ombros ainda sorrindo.
“Babaca.” Pensou Alfonso.
– Aff – Bárbara fuzilou o namorado com o olhar.
– Pode ir Barbara, vou dar um tempo por aqui... – “E ver se eu ainda tenho pa*u depois dessa joelhada.” completou ele em pensamento.
Ele tinha certeza que seu membro não seria mais o mesmo depois daquilo. Toda a região da sua virilha doía.
Enquanto isso, Anahí foi direto para a lanchonete e encontrou Leonardo lá, tomando seu café. Se cumprimentaram com beijos de bom dia e ela pediu um café com pão na chapa.
– Cadê o Poncho delicia?
– Espero que se remoendo de remorso – Respondeu ela enquanto pegou um dos pães de queijo que o amigo comia. – Acredita que ele fingiu que havia se ferido só pra me assustar? – Falou ainda de boca cheia.
– Sim. – Ele sorria. – É a cara dele.
– Cara de babaca, isso sim.
– Sim, Bee. O seu babaca love. – Completou Leonardo de forma afetada, o que a fez rir e concordar.
Ambos acabaram de tomar café entre conversas e brincadeiras e logo foram ensaiar. Alfonso ficou sentado na sala da direção pelo resto da manhã, e quando precisou levantar para beber água ainda sentia dor. O que o fez praguejar baixinho.
Já perto do meio-dia, ele se preparou para ver se Anahí já estava pronta para almoçar com os pais de ambos. Ele caminhou até o salão de dança e bateu na porta entre aberta, antes de entrar, pois ele não queria dar mais motivos para irritá-la.
Anahí estava sozinha no salão, arrumando sua bolsa, pois ela já havia tomado banho e trocado de roupa. Quando ela o avistou em silêncio na porta, Anahí o analisou atentamente, parecia uma máquina de raio x procurando fraturas.
– Avaliando o tamanho do estrago? – Disse ele enquanto Anahí o observava.
– Estrago? Onde? – Disse como se não tivesse lhe aplicado um golpe baixo.
– A máquina de prazer certamente foi danificada... – Anahí riu alto. Uma risada gostosa de ouvir.
– Não seja exagerado.
– Mulher, não sei se serei capaz de te dar mais prazer por um bom tempo.
– É para isso que existem aqueles brinquedinhos, mi amor – Ela ainda sorria enquanto ele se aproximava.
Alfonso ignorou o sarcasmo e se juntou a ela.
– Amor me desculpa pela brincadeira hoje de manhã, eu não pensei que você ficaria…
– Put*? Sim, eu fiquei, mas já me vinguei de você. Por isso te desculpo. E me desculpe pela… ahnnn joelhada no…
– Na máquina de prazer? – Anahí riu meneando a cabeça. – Sim lhe desculpo e me lembre sempre de não brincar desse jeito com você de novo.
– Há pode apostar que depois desta lição você não vai se esquecer. – Deu um selinho nele que riu assentindo.
– Já podemos ir almoçar com nossos pais?
– Sim, já estou pronta. – Alfonso pegou a bolsa da mão dela e entrelaçou seus dedos e logo saíram do salão. – Nervosa para a prova final da autoescola?
– Claro que estou né, Poncho. E se eu atropelar um cachorrinho?
– Meu amor, você deve se preocupar em não atropelar as pessoas!! – Cutucou ele.
Anahí o fuzilou pelo olhar para em seguida estapeá-lo no ombro, para deixar de ser tão idiota.
Autor(a): lenaissa
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Um mês depois… – Porr*! Para o carro! — Anahí ordenou com um grito exagerado. Alfonso freou o carro com o susto parando no meio-fio a poucos metros de distância da casa dela. – O que foi? – É o carro dele estacionado em frente ao meu jardim! Com um olhar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1118
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:50:27
Continua 🙏 Saudades dessa história 😢
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:56:54
Continua
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Lohana Postado em 17/06/2021 - 23:34:04
Quando vai continuar a história ?
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degomes Postado em 07/05/2021 - 19:26:34
Continua
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Feponny Postado em 20/04/2021 - 00:12:08
Continuaaaa
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livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:40:38
Aaah continuaaa por favor. Tava na espera
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nayara_lima Postado em 14/02/2021 - 19:35:35
FINALMENTE RENATA PENSEI QUE NÃO IA VOLTAR JAMAIS PRA DA UM FINAL .. NÃO ACEITO A MÃE DA ANNY MORRER NÃO ME MATA RENATA
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nayara_lima Postado em 28/11/2020 - 05:11:04
Estamos no final do ano e nada até agora :/
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Feponny Postado em 06/05/2020 - 02:03:19
Você vai voltar? A segunda acabou com o gostinho de quero maissss e agora? Voltaaaaa
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bya.triiz Postado em 03/12/2019 - 17:19:28
Reeee,por favor me colocar no grupo novamente!! Meu número e (71)992746852.