Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Um mês depois…

– Porr*! Para o carro! — Anahí ordenou com um grito exagerado.

Alfonso freou o carro com o susto parando no meio-fio a poucos metros de distância da casa dela.

– O que foi?

– É o carro dele estacionado em frente ao meu jardim!

Com um olhar mais minucioso, Alfonso compreendeu o que Anahí quis dizer com aquele alvoroço todo. O BMW chamativo que ocupa a vaga usada normalmente por Alfonso era do pai dela.

– Eu não posso entrar lá, inferno.

Alfonso não se segurou e riu quando ela disse "inferno" em um sussurro apressado.

Foi engraçado, segundo ele.

– Você não vai, mi amor. – Ele disse ao tentar distraí-la de seu riso involuntário. – Fale para a sua mãe que você vai dormir na minha casa. Anahí riu com o olhar sugestivo e tão esperançoso do namorado. – Eu adoraria essa sua linda e gostosa boca no meu...

– Não diga! – Ela tampou a boca dele assim que pulou em seu colo.

– Ok. – Ele revirou os olhos. – Nem parece que fez isso ontem depois que... – Mais uma vez a boca dele foi tampada.

– Cala boca, Alfonso! – Ela disse, afobada e de bochechas rubras. – Não fica falando essas coisas por ai. Vai que alguém escuta, por Deus! – Ela revirou os olhos quando ele bufou.

– Amor, o que, que tem as pessoas saberem que você atacou o brinquedinho do seu namorado? – Ele abriu um sorriso sedutor. – Não que eu esteja me queixando sobre isso e muito menos sobre você aceitar meu convite para ir lá para casa hoje e me mostrar exatamente o quão longe consegue me levar. De novo.

Houve um arquejo angustiado e envergonhado da parte dela e Alfonso não evitou a risada que subiu por sua garganta.

– Eu amo você. – Ele sussurrou ao parar de rir.

– Não, senhor. – Ela murmurou. – Nem adianta pensar que depois dessa palhaçada vai se livrar com palavras doces. Minha boca estará selada para você de agora em diante.

– Você é linda, sabia? Você traz tudo o de mais alegre e lindo para a minha vida a cada segundo em que estamos juntos. – Anahí suspirou com isso. – Eu sou tão apaixonado por você, e cada dia eu me apaixono mais. Se isso for possível.

– Isso foi doce. Incrivelmente doce. – Alfonso sorriu.

– Não se engane, amor. – Alfonso sussurrou como se contasse um segredo. – Eu só quero essa sua boca chupando o meu p*u quando estiver jogada na minha cama e coberta pelos meus lençóis.

Sim, ele disse isso com a cara mais deslavada possível. E sim, o soco que ela deu em seu ombro não doeu nada. E, sim, ela o amava e apenas fingiu estar brava por suas gracinhas.

– Eu odeio você, amor. – Ela disse e escondeu o rosto vermelho no peito dele enquanto se afundou mais em seu colo.

Pela posição em que ficaram quase não foi possível ela ver o carro do seu pai indo embora e muito menos quando a sua mãe se aproximou do carro de Alfonso e sinalizou para que ele abaixasse as janelas.

– Mãe?!

– Sim, sorte sua, que sou eu e não seu pai que lhe encontrou aqui. – Márcia disse ao lado do carro e Alfonso abriu a porta para que saíssem do veículo.

– Mesmo se fosse ele, de nada adiantaria sua saliva, pois ele não tem nada que se meter em minha vida. – Disse saindo do colo do namorado e parando ao lado da mãe beijando-lhe a bochecha. – Boa noite maezinha.

– Boa noite querida. Poncho. – O cumprimentou também com um beijo, assim que ele saiu do carro também. – E falando ainda de seu pai… – Anahí revirou os olhos. – ...ele me disse para te entregar isso aqui em um pedido de paz entre vocês.

Anahí bufou. Mas ela aceitou o envelope que a mãe estendeu.

O que Márcia ocultou, foi o fato de que foi dela a ideia do presente como uma forma de tentar aproximá-los, voltando assim com seu plano de reaproximá-los para o futuro doloroso que a filha virá a enfrentar.

As palavras eram claras e Anahí não pôde acreditar que seu pai estava tentando comprá-la como se anos de afastamento fosse uma simples briga. Não que ela fosse negar, afinal, aquele envelope era...

– Olha só, parece que ganhamos alguns dias no chalé em Petrópolis para o feriado da independência.

Caio havia alugado um dos chalés da região para o feriado estendido de sete de Setembro. Eles viajariam no dia seguinte, para passarem quatro dias lá, voltando só no domingo.

– Chalé em Petrópolis? – Questionou pensativo – Nossa, é em Itaipava um dos lugares mais caros do Brasil? – Alfonso pergunta surpreso.

– Esse mesmo. – Anahí conferiu o local duas vezes e entregou para ele. – E para todos os nossos amigos também.

– Façam as malas, crianças. – Márcia disse. – Deus, o Léo vai pirar!

Alfonso e Anahí riram porque era a mais pura verdade.

Talvez uma viagem não fosse tão ruim assim. Né?