Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

– É isso aí. – Alfonso resmungou para Anahí. – Estou, oficialmente, terminando com você!

Os passos de Alfonso eram incertos e furiosos pelo seu quarto no chalé. Ele não conseguia sintonizar sua mente ao que havia acontecido. A cena ficava se repetindo em seus pensamentos.

Havia coisas na vida que eram surpreendentes e revoltantes ao mesmo tempo, mas aquilo? Aquilo fora o cúmulo da vergonha em toda vida de Alfonso.

– Caramba, E como você pôde?! – Ele não parava de bufar e grunhir enquanto fuçava a sua mala em busca de roupas. – Eu não consigo acreditar que você me traiu desse jeito.

– Poncho...

– Não fala nada! – Ele se apressou para vestir uma blusa. – Isso tudo é imperdoável. Eu não acho que posso apagar as memórias da sua traição do meu coração.

Anahí não aguentou mais depois dessa. Ela se dobrou e pareceu sem fôlego pelas risadas que reverberavam seu corpo.

– Nem foi tão ruim assim, seu bobo. – Anahí ria ainda mais com a cara fechada do namorado sem se abalar pelo que ele disse.

Ele a encarava, impassível. Sem nem piscar.

– Ucker tirou fotos, Anahí. – Ele enrugou o rosto.

– Amor... – Ela reprimiu uma gargalhada.

– Não me venha com “amor"! Você é a culpada de tudo!

– Como eu posso ser a culpada?!

Alfonso se aproximou dela em uma rapidez desconcertante que a deixou sem ar por segundos e a prendeu em uma parede com cuidado para não machucá-la.

– Foi você quem gritou o suficiente para assustar os vizinhos de quarto. Foi você quem me mandou vestir aquela atrocidade feminina cheia de princesas da Disney para atender a porta. E foi você quem deixou que aquele segurança de dois metros de altura me levasse para a recepção só com aquela toalhinha de meia tigela. – Ele disse em um sussurro perigoso, fingindo estar bravo.

– E fui eu quem foi esclarecer tudo lá na direção também, seu ingrato! – Ela provocou.

– E para isso precisava levar nossos amigos até lá?! – Ele fez uma careta nada contente. – Todos me viram com nada além de uma coisinha rosa no corpo e graças ao Ucker e ao instagram todos na escola vão ver também. Minha reputação? Acabou, Anahí. Quem vai me respeitar quando ver aquela imagem?! Porr*, a chapeuzinho vermelho ficou diretamente na frente do meu p*u.

– Foi a Ariel, na verdade. A sereia ruiva com cara de criança. – Anahí o corrigiu ganhando uma olhada nada amistosa. – Não que eu tivesse reparado muito bem.

Uma veia começou a latejar na testa de Alfonso e ele fechou os olhos para respirar e manter a calma. Anahí não pode deixar de suspirar com a expressão de menino concentrado em sua face. Será que seria sempre a mesma coisa? Alfonso sempre seria tão irresistível assim para ela? Anahí esperava que sim.

Os dedos dela acariciaram a barba por fazer dele e ela não pode deixar de analisar os traços duros e suaves, ao mesmo tempo, no rosto de Alfonso. O nariz que provavelmente fora quebrado um par de vezes, os cílios longos de dar inveja, as sobrancelhas grossas e masculinas e aquela boca que não parecia nada especial ou bonita, mas que fora feita para se encaixar na sua com toda maciez na calmaria e com toda a fúria na desordem.

Anahí o amava com toda sua força!

– Eu não estou nenhum pouco preocupado com isso. Só tô fazendo um draminha para você se sentir culpada e tentar me recompensar. – Ele confessou ao abrir os olhos. – Tá dando certo?

– Quase. – Anahí riu com o atrevimento. – Feche os olhos novamente e mantenha o rostinho de derrota por mais um minuto.

Ele a obedeceu tão rápido que ela se surpreendeu e não freou a risada que transbordou do seu peito. Ele exagerou no rostinho de menino abandonado, mas Anahí deu um desconto.

– Aquela toalha não te deixa menos você nem por um segundo. – Anahí sussurrou e as mãos dela caminharam para dentro da blusa dele. – Você é todo grande, forte, bruto e tão macho alfa que a aquela coisinha rosa é a última coisa para a qual todos vão olhar.

– Foi hilário e continua sendo, claro. – Anahí continuou ignorando o rosnado de Alfonso. – Mas ninguém vai conseguir desviar o olhar disso. – Ela suspendeu a blusa com um pouco de ajuda da parte dele. – Nem disso. – As unhas pintadas de vermelho traçaram o peitoral dele. – Muito menos disso. – A mão desceu até o umbigo.

– E todas as garotas e boa parte dos meninos vão se corroer de curiosidade para saber o que tem bem aqui. – Ela desabotoou os botões da calça e sua mão contornou o tecido até agarrar o membro endurecido de Alfonso.

Ele gemeu.

– Mas sabe qual a melhor parte? – Ela sussurrou e ele mordeu o lábio com os movimentos daquela mãozinha. – Só eu posso saber o que tem aqui e só eu posso tocar com as minhas mãos... ou com a minha boca... ou com outra parte minha bem mais insaciável.

– Sim. – Ele grunhiu sentindo seu corpo todo se arrepiar. – Eu tenho uma sugestão.

Ela arfou assim que os lábios dele desceram para o ouvido dela e os dentes dele morderam o lóbulo direito de Anahí. Ele aguardou um intervalo de suspense para continuar e para que sua voz acalma-se.

– Você poderia me mostrar cada um dos itens que você enumerou, tão graciosamente. – Anahí gemeu com as palavras dele. – Principalmente o último.