Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

– Isso é cheiroso, hein. – Disse Dulce ao experimentar o perfume de Anahí.

– É mesmo. – Maite confirmou. – Eu que dei para ela.

Anahí revirou os olhos com a mentira, mas sorriu ao sair do banho com o cabelo ainda úmido.

– Na verdade, eu que dei. – Márcia se intrometeu.

A mãe de Anahí estava sentada na cama de Anahí junto com as duas amigas e não parecia em nada como se estivesse doente. Seu rosto imitia uma luz que fazia as meninas sorrirem.

– Mas eu quem foi comprar. A sua parte, tia Márcia, foi me dar o dinheiro! – Maite piscou um sorrisinho travessa.

– Continue com esse pensamento, mas não espere um presente meu de aniversário esse ano, mocinha.

– Um ponto para a minha mamis. – Anahí ergueu a mão para um “toca aqui” com Márcia.

Maite fungou e se jogou nos braços de Márcia como um bebê a impedindo de retribuir Anahí. Márcia riu e deu de ombros correspondendo o abraço sem jeito. Maite dedicou um sorriso maldoso para Anahí e jogou um beijo sarcástico.

– Maite, eu sou filha única. – Disse divertida a amiga que revirou os olhos. Dulce e Márcia gargalharam. – Os meninos chegaram. – Anahí praticamente saltou ao ouvir o barulho do carro de Alfonso no andar de baixo e saiu correndo para a porta, com Maite logo atrás.

– Ai, credo. – Dulce resmungou. – Isso tudo é saudade dos namorados?

Márcia sorriu.

– E você não está com saudades do seu?

– Ele não é meu namorado Tia Márcia… é só… meu amigo.

– Hum… relação confusa essa de vocês, heim.

Dulce deu de ombros, contendo um risinho e logo desceu junto a Márcia para a sala.

– Grande mulher? – Leonardo disse assim que vê Márcia, em seguida, sorriu. – Tão linda... mas tão mal acompanhada!

– Ridículo! – Resmungou Dulce dando um tapa no amigo que riu, abraçando Márcia.

– Comportem-se os dois. – Disse Márcia. – Há lugar para todos vocês no meu coração.

– Eu posso conviver com isso… – Disse ele dramaticamente. – Olha Tia Márcia, eu vi essa receita no insta, e o meu sonho é comer isso. – Ele disse encaminhando Márcia para a cozinha e os amigos sorriram.

– Ele acha que minha mãe é cozinheira, só pode. – Anahí riu enroscada em Alfonso que a olhou contente, dando-lhe um casto selinho nela.

– Cadê o Ucker?! – Dulce se beliscou assim que as palavras saíram da sua boca.

Eles haviam brigado quando estavam voltando da viagem, onde ela reafirmou para o “ficante colorido” que não se importava com as meninas que davam em cima dele e que se ele quisesse poderia pegar todas elas, que ela não estaria nem aí.

– Tá na farra. – Christian respondeu com um semblante que não combina nada com ele.

Ninguém prestou a atenção quando o rosto de Dulce caiu com a resposta, todos ficaram focados na tristeza repentina de Christian.

– O que houve, moreno?! – Maite perguntou preocupada.

– É, cara. Você tá estranho. – Disse Alfonso.

– Triste. – Anahí completou.

Christian olhou para o chão antes de sorrir, tranquilizador.

– Vocês têm razão. Estou desconsolado, mas é que... – Ele suspirou, derrotado. Até fungou. – É que tem aula amanhã!

A risada tomou conta do lugar, mas não preencheu o coração quebrado de Christian.

– Acho que estou me sentindo assim também, sabe? – Disse Anahí se encaminhando para a cozinha, acompanhada pelos outros. – Nosso fim de semana foi espetacular demais para termos que aguentar tantas aulas amanhã.

– É a vida, cara. – Maite concordou. – Gosta de ferrar com o nosso psicológico, físico e financeiro.

– Parem de reclamar, todos vocês. – Márcia os cortou. – Pelo menos vocês estão vivos. – Ela disse de uma maneira divertida, que a afirmação passou despercebido pelos demais.

– Isso mesmo, seus ingratos. – Leonardo concordou passando o braço pelo pescoço de Márcia.

– Falso. – Anahí sussurrou assim que sua mãe virou para pegar algo na geladeira.

O grupo se sentou, imediatamente, e Márcia segurou uma vasilha com o bolo de cenoura que fizera pela tarde.

Tudo isso para a volta dos seus preciosos convidados.

Bolos de cenoura com cobertura de chocolate, definitivamente, não eram para qualquer um. Principalmente para Alfonso e Anahí que tinham uma história com a guloseima ;)

– Comam, mas enquanto isso digam-me as novidades. – Márcia os serve, um de cada vez. Márcia gesticulou para começarem, mas todos estavam preocupados demais com os pedaços de bolo.

– O Fred está insistindo para ficar comigo. – Leonardo resmungou.

– De novo? – Maite lhe encarou

– Eu vou falar para o Poncho te bater se você ficar com ele, me entendeu? – Anahí grunhiu. – Ele é um cafajeste Léo

– Eu já aceitei, Annie. Antes do feriado – Ele respondeu e apontou para Alfonso com o garfo. – Adoraria "rolar no tatame" com esse corpinho aí. Até posso emprestar minhas toalhinhas para ele limpar o suor depois...

– Eu passo, obrigado pela oferta. – Disse Alfonso educadamente e Anahí resmungou.

– Bom, eu estou solteira. – Dulce continuou com a falação.

Márcia sorriu como se esperasse por mais. Só que... não havia um mais.

– Engraçado, eu jurava que você e Ucker fossem namorados. Você morre de ciúmes dele, não é mesmo?

Todos zombam com a pergunta de Márcia, mas Dulce nega freneticamente com a cabeça e resmungando um “não mesmo”.

– Vocês dois? – Márcia prossegue, apontando para Alfonso e Anahí. – Estão usando camisinha? Tudo direitinho, certo?

Alfonso se engasgou com a própria saliva ao escutar a pergunta tão direta de Márcia. Christian e Maite mal controlaram a gargalhada, junto a Dulce que ficou na cor do seu cabelo de tanto que riu.

– Com certeza estão tia, porque se não a senhora já seria avó. – Disse Ucker, assustando os demais. – Porque esses dois...

– Cala Boca Christopher!!! – Bradou Alfonso, fazendo o amigo rir em escarnio.

Dulce até arfou com o aparecimento repentino do rapaz. Ele não parecia em nada como se tivesse saído de uma noitada, na realidade, dava a impressão de que a noite só estava começando agora para ele.

Porém em nenhum momento o olhar de Ucker se encontrou com o de Dulce.

– Meu querido! – Márcia se encaminha ate ele e o abraça.

– Mulher, eu sou seu queridinho, não iluda o rapaz. – Leonardo resmungou. Arrancando risada dos demais.

– Agora que você chegou são e salvo posso dormir. – Márcia bocejou. – Estou com tanto sono!

– Pensei que você quisesse saber das nossas vidas para ter o que fofocar amanhã com a Pâm. – Disse Maite sorrindo.

– Eu terei o almoço de amanhã para interrogar vocês, meus jovens. – Ela afirmou. – Principalmente sobre você, Ucker.

Ucker engoliu em seco. E pela primeira vez naquela noite ele olhou para Dulce, que nada fez e manteve o olhar ate o mesmo desviar para Márcia novamente, que sorria divertida ao flagrar os olhares entre os dois. Claro que o seu coração partido não teria passado despercebido por ela.

– Boa noite meus amores! – Com um último sorriso e com um beijo na testa de cada um, ela seguiu para o segundo andar em direção a seu quarto.

Sozinha.

O que fora um tremendo erro, já que Anahí a encontra desmaiada perto da porta de seu bendito quarto dez minutos depois.

Até a Proxima postagem!!