Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

OI, PESSOAINHAS DO LADO DE LÁ.

Voltando aos pouquinhos com a Fic… tá difícil de dar uma sequência pessoal e peço desculpas por isso. E ressalto que não é por falta de ideias (Até porque o scripty já está pronto kkk) mas a falta de tempo está atrapalhando a continuidade.

Ok?

Um bom fim de semana e uma ótima semana a vocês!!!

bjs

…………...

– Estou profundamente decepcionado com vocês duas. – O diretor Daniel disse massageando a testa.

O azar de Daniel Boaventura era uma coisa incrível. Tinha que haver uma briga entre seus alunos. Logo naquele dia, enquanto estava recebendo visitas de pais endinheirados.

– Eu sinto muito, senhor.

– Eu não acredito que você sinta algo perto de remorso, senhorita Perla. – O diretor a olhou diretamente. – Seu histórico já não está lá essas coisas… – Havia lágrimas verdadeiras nos olhos da garota, Anahí percebeu, mortificada.

– Por mais que eu não queira eu terei que falar com seu pai, já que eu provavelmente não colocarei algum juízo nessa sua cabecinha.

– Tio Dani… – Perla deixou escapar algumas gotinhas gordas dos olhos, mas com o olhar reprovdor de Daniel, ela acabou concordando com a cabeça.

– Espera, vocês são parentes? – Anahí ofegou e quase se beliscou pelas palavras.

Foi a primeira vez que ela disse algo desde que Daniel as convocou para uma "conversinha" em sua sala depois de tê-las conseguido afastar.

De tantas coisas inteligentes para se dizer… Até um simples pedido de desculpa era melhor.

– Sim, Anahí. – Disse Daniel. – Mas não se preocupe você será advertida da mesma forma. Afinal não é a primeira vez que você se mete em problemas... – Anahí abaixou a cabeça. – Vou ligar para sua mãe também comparecer a escola…

– Não por favor Sr Daniel… – Anahí se levantou desesperada. – Não chame minha mãe, por favor…

– Sente-se senhorita…

– Srº minha mãe passou mal ontem, chegou a ir ao hospital… – Ela falava rápido demais. – Ela não pode se estressar… por favor.

– Sente-se senhorita Anahí! – Disse Daniel um pouco acima do tom.

Resignada, porém ainda em desespero, Anahí se sentou. Seu peito subia e descia devido a sua respiração irregular.

– Anahí eu preciso chamar um responsável seu, pois vocês levarão uma advertência e pelo que eu saiba sua mãe é a sua responsável. A não ser que haja outra pessoa que possa comparecer e se responsabilizar por você. – Disse ele.

Por um momento Anahí analisou suas opções, desde que sua mãe não fosse chamada estava tudo bem.

– Eu já sei a quem o senhor pode chamar… – Disse ela aflita por ter que chamá-lo até a escola. E logo passou o número para a secretária de Daniel.

***

– Desculpe pela demora… O trânsito está infernal. – Disse Marcelo entrando com Sophia presa ao seu corpo pelo wrap sling (uma faixa de pano que você amarra ao corpo para carregar um bebê.)

Anahí sorriu meigamente com a bela cena, mas logo o remorso lhe bateu por ter o tirado de casa, já que o mesmo estava com Sophia.

– Mas vamos lá, o que houve? – Olhou para Daniel e logo em seguida para Anahí. – Annie? – Ela abaixou a cabeça envergonhada.

– Dr Marcelo? Eu não sabia que a senhorita Anahí lhe chamaria já que o senhor não possui nenhum parentesco com …

– Ela é minha nora, Boaventura. Logo é de minha família e mesmo assim sou muito amigo da mãe dela, logo a considero como filha. Então me diga Daniel o que houve? – Disse impaciente com a burocracia do outro. – Ou melhor, me diga você Annie, o que houve? – Anahí suspirou e olhou para o sogro.

– Desculpe por fazer você vir aqui Marcelo, principalmente por Sophia…

– Annie, não se desculpe querida. E fico muito grato por confiar em mim para me procurar. E não se preocupe com Sophi ela adora andar nessa coisa. – Disse rindo. – Mas vamos lá, o que houve?

– Eu… eu me envolvi em uma briga… – Sussurrou Anahí, completamente envergonhada.

– E sem um motivo aparente… – Interferiu Daniel.

– Não é verdade senhor. – Anahí o olhou com raiva. E logo olhou para Marcelo novamente. – Eu sei que não devo brigar, mas a Perla me provocou, na verdade ela só faz isso desde que eu cheguei nesse colégio…

– Senhorita Anahí creio que não deva acusar senhorita Perla já que a mesma não se encontra presente para se defender.

– Ah, oras Daniel. Todos nós sabemos que sua sobrinha não gosta de Anahí por causa do relacionamento de Annie com meu filho. Isso não é segredo para ninguém...

– Então você acha certo as duas se engalfinharem como dois rapazes no pátio do colégio?

– Em primeiro lugar eu não disse isso. E segundo não admito violência física entre mulheres e muito menos entre homens. Logo irei orientá-la da mesma forma que oriento meus filhos. Com a educação deles você não precisa se preocupar. – Disse grosso. – Basta cumprir seu papel de Diretor e me alertar sobre a indisciplina de meus filhos e de Anahí. Então me diga, onde assino a advertência? – Concluiu impaciente

– Aqui.. – Estendeu a convocação para Marcelo assinar que prontamente pegou para assinar. – Desculpe se fui rude em meu julgamento Dr Marcelo…

– Preciso assinar mais alguma coisa, Boaventura?

– Não senhor…

– Ok. Pode deixar que falarei com Annie e com a mãe dela. Agora se me der licença… – O outro prontamente assentiu. – Vamos Annie.

Marcelo saiu da sala com Anahí em seu percalço. Ele parecia irritado e Anahí se sentiu extremamente mal pois a culpa era dela. Ela não devia ter chamado-o.

– Desculpa Marcelo… eu… eu… – Ele parou e virou-se para Anahí. Ambos já estavam próximo ao portão de saída.

– Annie, você já viu as minhas brigas com meus filhos, principalmente com Alfonso, por causa do envolvimento deles em brigas. – Ela assentiu cabisbaixa. – Vocês jovens, não precisam se engalfinharem para defender um ponto de vista, ou seja, lá o que.

– Eu sei. Me desculpe… eu perdi o controle quando ela começou me acusar daquela maneira…

– O que ela te disse?

– Ela viu o Ucker me consolando, por eu ter desabafado com ele sobre me sentir culpada com o que aconteceu com minha mãe e ela começou a insinuar que eu era uma safada por querer o Poncho e dar em cima do melhor amigo dele. Eu perdi a cabeça e parti para cima dela.

Anahí sentiu-se nervosa. Marcelo a olhava sem desviar sua atenção. Por um instante passou por sua mente que talvez ele estivesse pensando que ela estava mesmo dando em cima de Ucker.

Oh céus!

Mas foi o sorriso de Marcelo que a confortou um pouco.

– Espero que ela tenha aprendido a lição então. – Disse sorrindo largamente.

– Você não está mais bravo? – perguntou ela confusa.

– Annie eu não sou santo. Se um homem chegar perto da Pâm e elogiá-la sou capaz de partir a cara dele ao meio. Essa menina te ofendeu e eu sei que ela não é flor que se cheire e a cima de tudo confio em você assim como nos meus filhos, se chegou a tal ponto foi por não conseguir suportar mais a situação. – Anahí sorriu. – Acredite, vocês são mais passionais do que eu.

– Sério que o você entraria em uma briga só por que alguém só elogiou a Pâm? – Perguntou risonha.

– Não qualquer pessoa e sim qualquer pessoa do sexo Masculino. – Ambos gargalharam. – Agora vamos. Se a Pâm não me encontrar em casa serei eu a apanhar…

– Pai?! O que você está fazendo aqui? – Disse Alfonso apôs soltar do carro e encontrá-los no portão do colégio.

– Longa história filho!

– Oi amor. – Deu um selinho na namorada e logo virou-se para o patriarca. – Então apresse-se a contar pra mãe porque ela me ligou perguntando se eu sabia onde você tinha ido já que ela chegou com Ryan e Aninha e não te encontrou e só as pilhas de roupas que você não terminou de passar. – Dizia ele risonho pela situação do pai

– Sua mãe também em, me dá as piores tarefas domésticas para fazer. – Resmungou. – Vocês vão para a casa?

– Sim, vou levar a Annie pra casa dela e ficar por lá também. Tudo bem?

– Tudo sim. Juízo e Annie se cuida e mais tarde Pâm, eu e as crianças vamos visitar vocês. Tá?

– Tá bom, minha mãe vai adorar. – Ela foi até o sogro e o abraçou. – Obrigada Marcelo.

– Que isso Annie, precisando só chamar. – Beijou a testa da nora e Anahí aproveitou para beijar e acariciar Sophia. – Ate mais tarde filho.

Marcelo e Alfonso deram um toque de mão para em seguida Marcelo se afastar, Alfonso foi ate Anahí abraçando-a por trás e dando um cheiro no pescoço dela.

– Hummm saudades do Theus. – Disse Alfonso na curva do pescoço de Anahí.

– Que Theus?

– Teus beijos. – Respondeu ele, fazendo-a gargalhar e em seguida virar de frente para Alfonso circundando o pescoço dele com os braços.

– Ai amor… que péssimo essa cantada. – Sorriu enquanto ele beijava cada parte do rosto dela.

– Não é cantada amor, é apenas um fato! – Decretou e a beijou em seguida. – Hum, o que houve pro “velho” pintar aqui? – Perguntou após finalizarem o beijo.

– Uma longa história. – Disse saindo dos braços dele e pegando-o pela mão. – vamos pra casa que eu te conto no caminho.

Ele concordou e foram em direção ao carro de Alfonso.

Alfonso não gostou de saber do motivo da briga de Anahí com Perla, achando a mesma recalcada e invejosa mas o que de fato o magoou e que ele não explanou sua opinião para Anahí foi o motivo do choro dela.

Como assim, ela cogitou a possibilidade do namoro deles interferir na relação com o desmaio de Márcia? Teria a possibilidade de Anahí se afastar dele por essa situação?

Perguntas conflitantes que começaram a rondar na cabeça de Alfonso, que ele queria as respostas mas o medo de obtê-las passou a ser relevante.

Pelo menos naquele momento.

Até domingo que vem amores

Vou me esforçar para conseguir escrever mais de um capítulo e postar para vocês!

Beijos