Fanfics Brasil - Capítulo 356 – 2º Temporada Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada

Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde


Capítulo: Capítulo 356 – 2º Temporada

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Alfonso


Enquanto dirigia para longe da casa dela, eu apertava o volante tentando aliviar a raiva e a frustração que estavam em mim.


                           


Não era minha intenção terminar com ela. Quando Annie me contou da filhadaputagem daquele maldito, meu sangue subiu. Porr@, ela teve a chance de afastar em definitivo aquele verme dela e ela não fez, dando margem assim para as merd*as dele.


 


Minha intenção era fazê-la me ouvir sobre a besteira que fez em não denunciá-lo e depois me acertar com ela e encher aquele filho da p.uta na porrada.  Acontece que, a cada metro que o carro percorria, mais certo eu ficava de que eu não era tão culpado assim.


                           


Eu podia ter ficado numa boa com ela depois do que me contou? Sim, podia afinal ela foi forçada... mas obviamente ela também podia ter me escutado quando disse que não era certo ela o deixar impune depois daquela perseguição...


                           


Quando notei que o rumo da conversa estava levando ao término do nosso namoro, o pânico tomou cada célula do meu corpo tirando o chão de debaixo dos meus pés... mas então ele deu lugar à raiva tão de repente, que eu mal percebi.


                           


Quando dei por mim, quem terminou tinha sido eu. No fundo eu estava esperando o arrependimento chegar e me invadir em cheio, mas enquanto isso não acontecia, eu deixaria a raiva aproveitar seu espaço em mim.


 


Eu sempre sou o errado mesmo, como ela deu a entender.


                           


Estacionei o carro na calçada da praia. Abri a porta e comecei a descer. Andei lentamente pela areia da praia, na minha área do pensamento.


                           


Parei, mas não me sentei.


                           


Fechei os olhos, respirei fundo, pensei nela. Tentei acalmar minha raiva com a brisa marítima, mas isso não deu certo. Eu realmente estava zangado e não sabia quanto tempo isso duraria.


                           


Depois de vários e vários minutos parado na areia da praia, meu celular começou a vibrar no bolso.


                           


Eu o peguei com uma linha de esperança de que fosse ela me pedindo desculpas, mas quando li Mãe na tela do celular, minha esperança foi pro ralo.


                           


Deslizei para rejeitar a ligação e guardei o celular no bolso. Não se passaram nem cinco segundos até ela me ligar novamente, e, mais uma vez, rejeitei. Quando o telefone tocou pela terceira vez, minha raiva aumentou um grau. Será que não é possível termos paz nem por um segundo na vida?!


                           


-- Não é uma boa hora, mãe. -- Resmunguei ao atender.


                           


-- Poncho... você precisa vir ao hospital, filho. -- Notei a aflição e agonia na sua voz logo nas primeiras palavras.


                           


Franzi a testa, meus sentidos entrando em alerta.


                           


-- O que houve?


                           


-- A Márcia passou mal… A Annie acabou de chegar, pensei que você estava junto quando dei a notícia... -- Ela parecia estar prestes a chorar. -- Filho, ela vai precisar de você aqui.


-- Estou indo, em cinco minutos chego aí.


*~*~*~*


                           


-- Mãe? -- A encontrei na sala de espera apreensiva.


                           


-- Filho... -- Ela veio me abraçar soluçando.


                           


-- O que aconteceu mãe?


                           


-- Eu não sei... a Márcia desmaiou nos meus braços, eu não sabia o que fazer, por sorte seu pai chegou momentos depois e nos trouxe para ca. Agora a Annie está lá dentro conversando com ele.


                           


-- Fique aqui. -- Corri pelo corredor do hospital tão depressa que não sei como não colidi com nada e ninguém. Sorte que eu já conhecia aquele hospital então chegar até o consultório do meu pai nem foi tão difícil assim.


                           


-- ... glioma no organismo da sua mãe, do tipo astrocitoma. -- Ouvi vagamente quando ia abrir a porta, então minha mão congelou na maçaneta. - Não sei sei ao certo há quanto tempo ele está lá, mas já está bem avançado, e esse foi o motivo do desmaio.


                           


Minha respiração travou, incapaz de deixar o oxigênio entrar em meus pulmões.


                           


-- Eu não estou entendendo. -- Ouvi Annie responder. -- Isso é algum tipo de doença? Eu... não sei o que significa.


                           


Abri a porta deixando meu corpo agir absolutamente em modo automático, e quando entrei, Annie não se virou pra mim. Meu pai me olhou por um segundo, então voltou sua atenção pra ela. Respirou fundo e se inclinou sobre a mesa.


                           


-- Glioma astrocitoma... significa tumor maligno cerebral, Annie. No caso de sua mãe, o astrocitoma está no grau 4, é o nível mais avançado, pois ele já está disseminado por todo o cérebro e se misturou ao tecido normal do órgão muito rapidamente, tornando quase que impossível uma operação.


                           


Silêncio. Isso foi o que dominou o consultório. Eu não conseguia mais dominar meus pensamentos nem minhas emoções. Não sabia o que predominava em mim, ou se alguma coisa estava predominando... apenas ficamos em silêncio. Todos.


                           


Então vagamente percebi Annie balançar a cabeça para os lados.


                           


-- Não. -- Ela disse e soltou um risinho. -- Impossível. Minha mãe não pode estar doente. Ela me disse que estava bem… Que só precisava de umas vitaminas...


 


-- Eu sinto muito, Annie. -- Meu pai tentou pegar a mão da Annie, mas ela a tirou do seu alcance.


                           


-- Não. - Balançou a cabeça de novo e levou um tempo até prosseguir. - Olha... minha mãe não pode estar com câncer. Ok? - Ela balançou a cabeça com determinação. -- Os exames estão errados. A gente pode repetir, não pode?


-- Annie... -- Meu pai estava abalado.


                           


-- Minha mãe é forte, e... saudável. Ela é meu porto seguro, Marcelo. É tudo o que eu tenho. -- Ela balançou a cabeça de novo, sua voz estava tremula. -- Ela não pode morrer. -- Uma pausa. --  Ela não pode estar morrendo. -- Annie repetiu, dessa vez com uma voz mais fraca, e então se virou pra mim.


                           


Seus olhos encontraram os meus e se prenderam um no outro. Os dela estavam brilhando com as lágrimas recém-formadas e sua mandíbula tensa denunciava o quanto estava se esforçando para mantê-las dentro de si. Ela mordeu o lábio e desviou os olhos. Quando falou, ela parecia estar em outra dimensão.


                           


-- Com licença. -- Então se levantou, passou por mim e saiu.


 


Olhei para meu pai ainda paralisado por vários segundos enquanto ele me encarava de volta.


                           


-- Tem cura? -- Perguntei.


                           


-- Eu não sei dizer.


                           


-- Sabe sim. Se não sabe você tem um bom palpite. Me diz, Paí?


 


-- Poucas chance. -- Disse por fim.


                           


-- Como vamos tirar isso dela? Alguma máquina importada do Japão? Equipamento do Egito? Medicamentos da Europa? O que, como ela pode melhorar?


                           


-- É complicado Alfonso. Nem mesmo o melhor cirurgião se arriscaria nessa cirurgia. Podemos começar a quimioterapia e radioterapia, mas a doença já está muito avançada.


                           


Comprimi meus lábios, a raiva atingindo um grau que eu ainda desconhecia, nível máximo. Não, acima disso. Me aproximei até sua mesa devagar e apoiei as duas mãos sobre ela, me inclinando.


                           


-- Nós temos dinheiro pra comprar metade dessa cidade. Temos bilhões... e bilhões... espalhados por bancos nacionais e internacionais. Temos mais patrimônios do que podemos contar... e você está me dizendo que nada do que a gente tem pode salvar a vida dela?


                           


-- Você acha o que Alfonso? -- Ele se levantou e assim como eu a raiva estava o possuindo. -- É a minha amiga que está naquela sala. A melhor amiga da minha mulher. A mãe da minha nora. Você acha que não está me doendo dar essa notícia a filha dela, nesse momento? Nesse momento é tudo o que eu tenho, eu não posso dar essa esperança a Anahí se eu como médico não tenho. Não torne as coisas mais dificeis do que já estão, por favor. -- Decretou, tão possesso quanto eu.


                           


Sem ter o que fazer, saí do consultório sentindo uma necessidade avassaladora de descontar minha raiva em alguma coisa. Então parei ao virar a esquina do corredor, incapaz de me mover ao encontrar Annie sentada no chão, abraçada a seus joelhos encolhidos, enquanto chorava silenciosamente.


                         


-- Annie?


                         


Ela apoiou as mãos no chão, reagindo rapidamente ao ouvir minha voz, e se ergueu, olhando para mim com os olhos vermelhos, imóvel, congelada, mas isso foi apenas até eu a envolver em meus braços. E então ela desabou.


 


Ela me abraçou e me apertou com força, enterrando o rosto em meu ombro e chorou. Gemeu. Gritou. Soluçou. Chamou atenção dos enfermeiros. Perdeu a força das penas. Chorou mais.


Seus ombros tremiam com cada soluço que ela dava e seus braços me apertavam ainda mais, como se fundir-se em mim servisse para aliviar a dor que tanto maltrata o seu coração. Eu apenas a abraço de volta. Abraço e inalo o cheiro tão familiar do seu corpo, sentindo cada parte dos seu corpo colado contra mim.


                           


-- Eu te amo -- Eu digo, bem perto do seu ouvido. -- Estamos juntos nessa e tudo isso vai dar certo, meu amor.


                           


Ela não diz nada. Os soluços não permitem que ela diga nada. Anahí está quebrada em meus braços e a única coisa que eu posso fazer no momento é permitir que ele saiba o quanto é amada. Eu sei que o meu amor não é o mesmo pelo qual ela sente pela mãe, mas eu sei que o meu amor tentará aliviar aquela dor. Pois o amor que sinto por ela não pode ser expressado com palavras. Não pode ser expressado com medidas.


                           


É amor pra vida toda.





Bom meus amores é isso…


Fim da segunda temporada (Finalmenteee)


A fic ficará em pausa, enquanto eu escrevo a terceira temporada que será curta (Tentarei escreve-la em no máximo 70 capítulos)


Nesse periodo entre a segunda e terceira temporada, estarei lançando mais um novo projeto meu (Aprendendo a Amar!) fic original e escrita na primeira pessoa (um grande desafio pessoal) Ainda não coloquei na plataforma. Assim que postá-la eu passo aqui para avisar Aqueles que se interessarem pela história.


 


Sinopse:


 


Anahí, uma mulher extremamente sensual, sedutora e durana. Detetive criminalista acaba se encantando pelo pacato veterinário Alfonso, um amante de animais e adepto a todas as formas de amor.


 


Concepções diferentes sobre o amor!


Caminhos diferentes que levam ao amor!


Sentimentos diversos que levam ao amor!


…~º~ … …~º~ … …~º~ … …~º~ …


Pretendo postá-la no inicio de Março. Ok?


Beijos preciosos!!!!


 



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Autor(a): lenaissa

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Boa noite meus amores!! Passando para divulgar a minha nova Fic "Aprendendo a Amar" https://fanfics.com.br/fanfic/57816/aprendendo-a-amar-rebelde-rbd-ponny-aya Dêem uma passada, se gostarem so Fav e acompanhar... curtirei de montão a opinião de vcs nesse novo projeto. Um beijo no coração de cada um de vcs!!   


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1118



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  • degomes Postado em 23/11/2023 - 21:50:27

    Continua 🙏 Saudades dessa história 😢

  • degomes Postado em 12/06/2022 - 21:56:54

    Continua

  • Lohana Postado em 17/06/2021 - 23:34:04

    Quando vai continuar a história ?

  • degomes Postado em 07/05/2021 - 19:26:34

    Continua

  • Feponny Postado em 20/04/2021 - 00:12:08

    Continuaaaa

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:40:38

    Aaah continuaaa por favor. Tava na espera

  • nayara_lima Postado em 14/02/2021 - 19:35:35

    FINALMENTE RENATA PENSEI QUE NÃO IA VOLTAR JAMAIS PRA DA UM FINAL .. NÃO ACEITO A MÃE DA ANNY MORRER NÃO ME MATA RENATA

  • nayara_lima Postado em 28/11/2020 - 05:11:04

    Estamos no final do ano e nada até agora :/

  • Feponny Postado em 06/05/2020 - 02:03:19

    Você vai voltar? A segunda acabou com o gostinho de quero maissss e agora? Voltaaaaa

  • bya.triiz Postado em 03/12/2019 - 17:19:28

    Reeee,por favor me colocar no grupo novamente!! Meu número e (71)992746852.


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