Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Poncho: Ainda não terminamos a nossa conversa. Falta minha parte. - Ela o encarou confusa.

Annie: Qual conversa?

Poncho: Você contou sobre os seus relacionamentos e faltou eu falar dos meus. - Disse a fitando nos olhos.

Annie: Mas você não precisa se não quiser. - Disse abaixando a cabeça.

Poncho: Mas eu quero. - Ergueu o queixo dela. Annie assentiu. - Sabe, uma vez quando era garoto com 16 anos, eu me apaixonei. Sabe aquelas paixões que você perde a cabeça, a razão? - Annie confirmou. - Ela se chamava Larissa. Bonita e mais velha que eu.

Anahí já sabia a história, porém escutar dele era diferente como se fosse a primeira vez que escutava.

Annie: Quantos anos ela tinha?

Poncho: Tinha 38. - Fez uma careta – Por causa dessa diferença de idade tivemos muitos problemas com meus pais. Eles não a aceitavam o nosso relacionamento.

Annie: E como faziam para se encontrar? - Perguntou curiosa

Poncho: Nos encontrávamos escondidos. Eu ia sempre para o apartamento dela. Foi lá que perdi a virgindade.

Annie: Pode pular essa parte. - Disse incomodada. Ele percebeu e deu um leve sorriso assentindo.

Poncho: Então depois daquilo eu me apaixonei mais ainda, achava que ela era a mulher ideal para mim nunca havia sentido nada igual.

Annie: E ela, o que sentia por você?

Poncho: Ela não me amava nem um pouco. Queria o meu dinheiro. Quando meu avô morreu, deixou para mim e para meus irmãos toda sua herança com o consentimento de meus pais. Nos três investimos nosso dinheiro, mas tínhamos acesso a ele pois sempre fazíamos jus ao dinheiro. Gastávamos em coisas boas sabe.

Annie: Tipo o Orfanato? - Poncho assentiu.

Poncho: Por isso ela se aproximou de mim e eu fraco como era me apaixonei com facilidade por ela.

Annie: Por que você fala que era fraco?

Poncho: Porque eu não escutei ninguém quando me alertavam contra ela. Eu era romântico…

Annie: Isso não te tornava fraco! E sim um cara muito especial. - Alfonso a encarou com um sorriso fofo. Incrédulo com o elogio.

Poncho: Especial é?! - Ainda rindo.

Annie: Para! - Deu um tapinha no braço dele. - Vai continua.

Poncho: Bom, disse a ela que juntos poderíamos enfrentar tudo. Foi quando ela sugeriu que fugíssemos para bem longe e começássemos uma vida nova. Mas eu era menor e não tinha passaporte daí fomos de carro ate o Paraná. Foi quando ela me fez assinar uma procuração para ela cuidar do meu dinheiro. Assinei pois confiava nela – Disse triste. - e dois dias depois acordei sozinho no apartamento com um bilhete dela falando que teve que ir embora. Descobri que estava sem dinheiro quando fui pagar o quarto e não tinha mais um centavo tanto na carteira quanto no banco.

Annie: E o que você fez para pagar o hotel?

Poncho: O gerente queria chamar a polícia. Mas eu implorei a ele que não o fizesse, seria vergonhoso ser presso e eu não teria coragem de enfrentar minha família depois. Tive que trabalhar no hotel. O gerente ficou com os meus documentos. Fique uma semana trabalhando lá.

Annie: Nossa! - Estava espantada.

Poncho: Annie, essa parte só você sabe. Nunca contei para ninguém.

Annie: Por que contou a mim?