Fanfic: Vidas em Jogo - Um novo roteiro | Tema: Vidas em Jogo
Casa de Patricia/ Patricia com Miguel no colo/ Francisco em pé perto do sofá./ Dila perto da porta.
_ Francisco, eu não to entendendo... - diz Patricia ficando de pé.
_ Não precisa fazer teatrinho não, Patricia. Ja fiquei sabendo do seu joguinho. - acusa Francisco irritado.
_ Dila, leve o Miguel pro quarto. Daqui a pouco vou dar banho nele. - diz Patricia entregando o bebê a empregada.
Dila sai com Miguel.
_ Você quer ser mais claro, Francisco? - pede Patricia voltando-se pra ele.
_ Tudo bem. Você quer assim? Voce e sua mãe compraram uma testemunha falsa pra incriminar a Rita no processo do seu sequestro. - acusa ele.
Patricia balança a cabeça negativamente.
_ Você ta enganado Francisco. Existe sim uma testemunha. Mas foi o promotor quem em informou sobre ela. Eu e minha mãe não temos nada haver com isso... - defende-se Patricia.
_ É impressionante como você e sua mãe conseguem manipular as pessoas dessa forma. Encher a cabeça do meu irmão contra a Rita, Patricia. Foi golpe baixo! - ele continua acusando.
_ Eu não enchi a cabeça do Edmundo, Francisco. Apenas comentei sobre a testemunha. - defende-se Patricia.
Francisco inspira chateado.
_ Já vi que a Rita tinha razão. Não adianta argumentar com você.
Patricia balança a cabeça negativamente.
_ Você é igualzinha a sua mãe. Uma bandida! - ele agride verbalmente.
_ Bandida, Francisco? - indigna-se ela. - Eu sou a mãe do seu filho... - ela tenta comovê-lo.
_ Tadinho do Miguel. Vai sofrer muito com uma mãe como você! - ele continuo impassivo.
_ Francisco! - ela diz com a voz embargada. - Será que não percebe o que ta acontecendo aqui?
Ele fica em silencio.
_ Você teve a coragem de vir na minha casa e me falar esses absurdos. - ela diz.
_ Absurdo é o que você e sua mãe estão fazendo! A Rita é inocente. - ele fala cheio de raiva.
_ Você ta cego! - afirma Patricia. - Eu lamento muito por você, Francisco.
Francisco a olha com indignação.
_ O julgamento esta chegando. Lá você vai descobrir quem é a mulher com quem você ta dormindo! - afirma Patricia.
_ Chega patricia! Chega de tentar difamar a Rita. Porque você não aceita de uma vez que eu amo a Rita? É mais fácil pra todo mundo! - ele se exalta.
_ Será Francisco? Será mesmo que você ama a Rita?
Francisco ri ironicamente.
_ Pois eu acho que você só ta enfeitiçado por ela. - sugere Patricia. - Se não você não teria vindo aqui.
_ Como é que é? - indaga ele incredulo.
_ Você fica toda hora arranjando um motivo pra me acusar de alguma coisa. Pra me agredir. Isso só mostra que aí dentro ainda existe um sentimento por mim. - ela fala se aproximando.
Ele fica imóvel. Olhando-a com desdém.
_ Você pode nem saber. mas no fundo...você ainda me ama! - insiste ela.
_ Eu não vou discutir com você Patricia. - ele diz se afastando. - E se eu vim até aqui, foi deixar duas coisas bem claras.
Ela inspira chateada.
_ A primeira é que vocês não conseguir levar esse planinho de testemunha falsa adiante. Eu vou provar a inocencia da Rita.
_ É? - ela fala achando absurdo. - e qual seria a segunda?
Ele se aproxima de Patricia.
_ Pra você se preparar, porque quando tudo isso acabar, eu vou pedir a guarda do Miguel. - ele fala sério.
_ O quê? - indaga Patricia incrédula. - Você só pode ta brincando!
_ Não, não to. E era só isso que tinha pra dizer. - ela fala dando as costas e dirigindo-se a porta.
_ Francisco! Francisco espera... - ela pede.
Mas ele vai embora, batendo a porta.
Patricia fica preocupada.
(...)
Casa de Francisco/ Na sala. / Rita e Carlos conversam.
_ O pior é que a Patricia conseguiu fazer a cabeça do Edmundo contra mim. - Rita fala inconformada.
_ Ô Ritinha, não fica assim. Logo, logo o Edmundo vai perceber que ta errado. - consola Carlos.
_ Tomara Carlos. - ela fala triste.
_ Vai ver que sim. Só precisa dar tempo ao tempo. O julgamento ta ai. Lá tudo vai se esclarecer. Confia em mim Ritinha. - Carlos fala.
_ Nem me lembre. - ela suspira. - Sabe que tem hora que eu desejo que esse dia chegue logo pra esse pesadelo acabar. Eu to precisando de um pouco de paz na minha vida.
_ Você vai ter. - ele garante. - Eu e o Francisco também, vamos fazer tudo pra isso acontecer.
_ Ai meu amigo. Tem horas que eu acho que não vou aguentar, viu! - ela desabafa.
_ Claro que vai! - ele afirma. - Que é isso? Você é forte e vai passar por isso tudo e sair ainda mais forte!
_ É. - ela dá um sorriso. - Mas se não fosse por você e pelo Francisco...nem sei!
Carlos a abraça.
_ Sabe o que você tem que fazer agora? Falar com o Dr.Guilherme e encontrar uma maneira de resolver isso... - sugere Carlos, depois do abraço.
_ É. Eu já liguei pra ele. A noite ele vai dar uma passada aqui. - diz Rita.
_ Ótimo. Quer saber, eu vou vir também.
Rita sorri.
_ Quem sabe Dr.Guilherme, Francisco e eu não achamos uma solução pra isso tudo? - diz ele.
_ Tomara! - ela diz.
_ E cadê o Francisco? - indaga Carlos.
_ Ai. Ele foi lá na Patricia. Disse que ia dizer umas verdades pra ela. - conta Rita.
_ Francisco não devia ter feito isso. Quanto mais irritada ela fica com o Francisco, mas ela se volta contra você. - fala Carlos.
_ Eu tentei falar isso pra ele. Mas cê sabe que quando o Francisco coloca uma coisa na cabeça...
_ É, eu conheço. - ele diz.
_ Ai, Carlos. To tão cansada disso tudo. Da Patricia, D.Regina, Kleber. - diz ela suspirando triste.
_ Isso vai acabar, Rita.
_ Não vejo a hora, Carlos. - ela diz.
_ Rita porque você não deita e tenta descansar um pouco. Vai ser bom se desligar disso tudo um pouco. - sugere ele.
_ Difícil é conseguir Carlos.
_ Você não pode se torturar desse jeito. Faz assim. Sobe, deita e tenta relaxar. Deixa isso nas minhas mãos e do Francisco. Nós vamos resolver isso pra você!
_ Carlos, o que ta pensando em fazer? - indaga ela.
_ Uma idéia que se passou pela minha cabeça agora. Mas quero falar com o Francisco antes de qualquer coisa.
_ Carlos, não vai fazer nenhuma besteira.
_ Pode deixar. Vai deitar um pouco. Vou ficar aqui esperando o Francisco voltar. - diz ele.
_ Ai! - ela suspira. - Quer saber. Acho que vou sim. Vou deitar um pouco. Minha cabeça ta a mil.
_ Isso, vai lá. Se preocupa comigo não. Vou ficar bem aqui, esperando o Francisco.
_ Tem certeza? - indaga ela.
_ Tenho. Vai lá. Deita um pouquinho. - diz ele dando um beijo na testa dela.
Rita sorri e sobe as escadas.
Carlos fica pensativo.
(...)
No restaurante do Severino/ restaurante fechado.
Andrea, Lucas, Severino, Margarida, Marizete, Fátima e Jorge conversam.
_ Ta tudo certo pra festa a fantasia. - confirma Marizete.
_ Dessa vez agente pega o palhaço assassino. - fala Margarida esperançosa.
_ Espero que sim. - diz Severino. - Ja to cansado de viver amedrontado com a idéia de acontecer alguma coisa com meus filhos...
_ Com a armadilha que agente preparou, não tem como não dá certo. - garante Jorge.
_ Escuta, e porque o Francisco e o Carlos não estão participando da reunião hoje? - pergunta Fátima desconfiada.
_ Parece que eles estão ajudando a Rita. A D.Regina e a Patricia forjaram uma testemunha falsa contra a Rita. - conta Andrea.
_ Mas essa Patricia é igualzinha a mãe, hen! - fala Fátima.
_ Filha de cobra, cobra é! - alfineta Marizete. - Tadinha da Rita!
_ Mas eles estão por dentro dos detalhes finais da festa? - pergunta Jorge.
_ Estão sim. - confirma Lucas. - Ta tudo certo.
Todos se olham cumplices.
(...)
Casa de Francisco/ Carlos esta sentado no sofá tomando um suco./ Francisco chega.
_ Ah Francisco. Tava te esperando. - fala Carlos feliz em vê-lo.
_ Opa Carlos. Tinha ido resolver um problema com a Patricia. - fala ele.
_ A Rita me contou tudo. Essas duas não cansam de atacar a Rita... - fala Carlos.
_ Parece que não cansam nunca! - fala Francisco irritado.
_ Por isso eu tava te esperando. - diz Carlos.
Francisco olha sem entender.
_ Tive uma idéia pra desmascarar o plano dessas duas. - diz Carlos empolgado.
Francisco olha curioso.
Autor(a): rita_duarte
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_ Que plano é esse Carlos? - indaga Francisco curioso._ É um jeito de provar que essa testemunha foi comprada pela D.Regina e a Patricia, pra incriminar a Rita no sequestro. - explica Carlos._ Mas que idéia é essa Carlos? - indaga Francisco ansioso._ É um pouco arriscado. Mas é um risco que temos que correr... - adianta Carlos._ Fala ...
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