Fanfic: Salmo 129/Versículo 15 - VonDy - Hot - Mini Web - Terminada | Tema: VonDy - Hot

Capítulo 5 - O versículo

A cada passo que dava na direção da casa vizinha, uma voz em sua cabeça a mandava voltar para casa, mas outra, mais alta, dizia para ela seguir em frente e colher o fruto proibido.

Candy parou em frente a porta dele e hesitou, ouvindo a música de fundo que parecia vir de algum lugar próximo. Sua mão tremula foi em direção à campainha, e ela tocou.

Seu coração falhou duas batidas e a ruiva sentiu que não conseguia mais respirar. E então, Alfonso abriu a porta.

Ele vestia apenas uma calça de moletom que não dava espaço para a imaginação e deixava todas as suas tatuagens expostas. ­

- Dulce. - ­ um sorriso malicioso se abriu no rosto dele ao vê-la parada em sua varanda, usando apenas uma camisola de seda fina, que deixava entrever os mamilos duros de frio. Alfonso umedeceu os lábios com a visão. ­ - O que faz aqui? Esta tarde.

Como se você não soubesse. ­

- Eu vim devolver o pote de açúcar. ­ -  ela fala estendendo o pote na direção dele com as mãos tremulas.

-­ Obrigado. ­ ele pega o pote e a olha nos olhos. ­- Não quer entrar? Tomar algo?

Diga não!

Diga sim!

 Calem a boca!

A luta mental foi patética, mas era assim que Dulce se sentia, patética.

 Entrou na casa e sentiu Alfonso roçar o corpo no seu. Viu uma sala iluminada e bem mobiliada, a música que escutara antes vinha de um moderno aparelho de som no canto da sala. ­

- Se sente, por favor. ­- Alfonso pediu indicando o sofá de couro preto. O contato de sua pele com um couro a fez morder os lábios, sempre achara couro algo sensual.

Menos nas calças dos Menudos, que vira num dos pôsteres da mãe.

­- Bebe comigo? - ­ ele perguntou vindo ate ela com duas taças e uma garrafa de vinho em mãos.

 Candy  assentiu e ele se sentou ao lado dela, colocando as taças e a garrafa sobre a mesa de centro. Alfonso se curvou para servir o vinho, deixando livre a vista para suas costas macias.

 A ruiva mordeu o lábio.

Ele se recostou no sofá e entregou uma taça a ela.

-­ Você é tão linda Dulce. -­ ele falou por cima da taça, os olhos fixos nela.

-­ Obrigado. ­ - ela murmurou bebericando o vinho e quase fazendo uma careta depois, era vinho seco.

 Eca!

 A mão dele foi de encontro à coxa dela, Dulce fingiu não notar, mas foi inevitável quando a mão dele foi subindo e levando a camisola dela junto. ­

- Sabe, Dulce, nunca fui um homem de preliminares. ­- Alfonso fala e ela ergue o olhar pra ele, surpresa.

­- Hum...

Ela começou, mas ela a interrompeu tirando a taça das mãos dela, colocando-a sobre a mesa de centro, e empurrando Dulce contra o sofá de couro, ele se ajoelhou em frente a ela. Suas mãos grandes seguraram o rosto dela.

Eles estavam muito próximos. Dulce não podia negar que ele era muito bonito. Os lábios de Alfonso foram ate o pescoço da ruiva mordendo e chupando o local.

As mãos dele apertavam a cintura da garota, fazendo ela arfar. O moreno afastou as coxas dela, fazendo a ruiva sentir a semi ereção que já se formara. Os olhos de Dulce olhavam para a parede branca logo a frente, admirando a tinta levemente descascada, ate que pararam num quadro, que devia ter sido da antiga dona, já que Alfonso não fazia o tipo religioso, o quadro tinha as seguintes palavras pintadas: Versículo 15: As muitas águas não poderiam apagar esse amor, nem os rios, afogá-lo.

Candy arfou ao lembrar das palavras que Christopher sempre dizia: "Eu não me importo com isso Candy, acredito no versículo 15".

 As mãos da ruiva foram para os ombros de Alfonso, empurrando-o para longe dela.

- ­ O que houve? ­- ele franziu a testa para ruiva. ­

- Eu tenho namorado. - ­ela falou e ele sorriu malicioso. ­

- Tudo bem querida, não vamos ter nada sério, só aproveitaremos o momento e depois você pode voltar para o bundão do seu namorado. –­ Alfonso completou, com um sorriso cafajeste, e voltou a beijar o pescoço dela.

Dulce afastou-o, sentindo nojo dele.

­ - Sai!

-­ O que houve?

- ­ Eu amo meu namorado! ­- ela exclamou e então ficou estática.

 Ela havia dito o que sempre negara. Ela o amava. ­

- Eu o amo. ­- ela sussurrou, maravilhada.

-­ É, eu já ouvi. ­ - Alfonso resmungou, irritado, se afastando dela e tomando vinho direto do gargalo da garrafa.

Dulce se pôs de pé e deu um beijo no rosto de Alfonso.

-­ Obrigada! -­ a ruiva exclamou antes de sair correndo da casa. ­

- Garota maluca. -­ resmunga o moreno irritado. -  Agora teria que resolver o problema das suas calças sozinho.

 Droga!

Eeeeh até que fim ela percebeu que o ama! 

EEEEEH

O que acharam? Continuo? Fuime~