Fanfics Brasil - capítulo 13 Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: capítulo 13

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Anahí

A primeira coisa que vem à minha mente quando acordo é Alfonso. Lambendo minha barriga.Passando a língua no meu umbigo. E depois olhando fixamente nos meus olhos.Nossa, eu seria capaz de devorá-lo ali mesmo!

Malditos bad boys!

Atribuo a eles a culpa por toda a minha fraqueza, porque minha consciência diz que eu deveria procurar alguém mais apropriado. Alguém como Miguel.

Miguel.

Suspiro mentalmente só de pensar no seu nome. Ele é exatamente tão gostoso quanto o irmão.

Claro. Eles são gêmeos. E embora ele não tenha a mesma intensidade que parece me atrair como abelha ao mel, tem muitas outras coisas que eu adoro.

Meu telefone toca. Dou uma olhada no identificador de chamada e nenhum nome aparece, o que significa que eu não sei quem está ligando. Considero não atender, mas como já acordei, não

faz diferença.

— Alô?

— Bom dia — diz uma voz rouca. Em uma fração de segundos, não só reconheço a voz, como

reajo a ela. Meu estômago se agita em uma excitação prazerosa.

— Bom dia — respondo. É Alfonso.

— Estava pensando em falar com você antes que fosse embora ontem à noite.

Seu comentário faz surgir uma lembrança desagradável da noite anterior. Pouco antes de os

últimos clientes serem conduzidos para o lado de fora,Angel tinha desaparecido pela mesma porta que eu o tinha visto entrar, e nenhum dos dois saiu de lá. Vinicius me mostrou como fechar a

boate e, quando terminamos, ele se ofereceu para me acompanhar até o meu carro, e eu aceitei.

Estava irritada e não tinha a menor intenção de ficar esperando o Alfonso, como um cadelinha obediente. Mesmo sendo o meu chefe. É uma questão de princípios. Lembro-me de pensar que

ele é exatamente como todos os outros bad boy s. Gosta de uma diversão, é excitante e, no fim

das contas, infiel.

Não que pareça que ele tenha alguém a quem ser fiel, mas eu não ficaria nem um pouco surpresa se tivesse.

Espanto todos esses pensamentos e lembro a mim mesma que não me importo com Alfonso. Ele

é o meu chefe e pronto. Fim de papo.

— Eu não queria interromper você e a Angel — explico, odiando o traço mordaz no meu tom

de voz. Então disfarço um pouco e acrescento: — O Vinicius me mostrou tudo o que eu tinha que

fazer. No final, deu tudo certo.

— Ah, o Vinicius fez isso é?

Será que estou imaginando demais ou há algum veneno na voz dele agora?

— Sim. Ele é muito bacana.

Ele solta um muxoxo de desprezo e pausa durante um segundo, antes de prosseguir:

— A Angel  tinha alguns assuntos para discutir comigo a respeito de hoje à noite, por isso estou

ligando para você.

Sinto-me aliviada. Na mesma hora. E odeio me sentir assim. Isso me deixa irritada. Porém, mais do que qualquer coisa, agora estou preocupada. Este telefonema parece estranho.

— Há algum problema?

— Olhe, não sou desses que fica fazendo rodeio ou se envolve nesse tipo de briguinha boba,

portanto vou ser direto. A Angel não está a fim de treiná-la. Ela não tem uma razão específica,apenas não está a fim. Não vou falar o que eu acho que seja porque não importa. O que importa

é que quero você trabalhando na Dual. Eu sei que você precisa de um turno específico. Se ela

não puder trabalhar com você, isto é problema dela e ela que vá encontrar outra coisa que a faça feliz.

— Afinal, o que isso significa? O que está querendo dizer?

— Bem, quando lhe foi dada essas opções, a Angel decidiu que ficaria. Então, estou deixando

o seu treinamento por sua conta. Se você quiser que a Angel a treine, ela vai fazer isso. Se não,

eu mesmo o farei.

Meu pulso acelera só de pensar em passar mais tempo com Alfonso. E tão perto.

— Vinicius não poderia me treinar?

Há uma pausa demorada antes da resposta. Quando ele fala, seu tom é bem articulado:

— Não. Este não é o trabalho de Vinicius.

Minha mente está em disparada, com mil pensamentos, e um dos mais relevantes que me faz

sorrir é pensar que Alfonso poderia estar com uma pontinha de ciúmes do Vinicius.

— Não sei o que dizer. Bem, não quero que a Angel fique pensando que estou com medo

dela. Não vou deixar que ela me pressione. Mas, ao mesmo tempo, não quero deixá-la em uma

posição difícil, se ela tem algum problema comigo.

— O trabalho dela não é gostar de você: é treiná-la. E você não vai deixá-la em uma posição

difícil.

A minha hesitação é mínima. Apesar de ter uma opinião sobre o problema com a Angel, sei

que não será nada bom para mim se eu deixar o Alfonso me treinar. É que não confio em mim

perto dele. Pelo menos, não completamente.

— Então vou deixá-la me treinar.

— Certo. Mas se ela causar qualquer problema, quero que você me avise imediatamente.

— Pode deixar — digo, sem a menor intenção de fazer isso. Vou ter de resolver a situação

com a Angel sozinha. Nós vamos aprender a nos dar bem ou aprender a trabalhar com alguém

que odiamos.

Passo a mão pelo meu cabelo despenteado. Espero que a primeira hipótese ganhe. Trabalhar

com alguém que me odeia será muito estressante.

— Ela me avisou que não vai esta noite, portanto vocês só precisarão trabalhar juntas

novamente no próximo fim de semana. A menos que queira fazer um turno extra na quarta-feira

à noite, quando ela trabalha.

De fato, estou precisando de dinheiro. E as minhas aulas só começam às onze da manhã, na

quinta, portanto acho que posso encaixar esse dia, desde que não se torne um hábito.

— Quarta-feira. Tudo bem.

— Ótimo — diz Alfonso.

Acho que ouvi um sorriso na sua voz. Fico contente por não ter levado para o lado pessoal o

fato de eu não querer ser treinada especificamente por ele.

Aposto que ele tem um ego tão grande que não deu a menor importância.

— Bem, se precisar de alguma coisa, ligue para mim. Eu sempre atendo o celular.

— Como você conseguiu o meu número, a propósito?

— Com um babaca chamado Miguel.

— Babaca?

— Sim, babaca. Não me diga que você não o acha um babaca!

Eu rio meio sem jeito.

— Huum, não. Não acho que seja um babaca. Ele sempre foi legal comigo.

— É claro. Você é linda. Que homem não seria legal com você?

— Muitos.

— Babacas, todos eles — diz Alfonso em tom de provocação.

— Eles são babacas, também?

— Sim.

— Resolveu que todo mundo é babaca hoje?

— Sim — repete ele. — Palavra do dia: “babacas”.

Eu caio na risada, pra valer desta vez.

— É mesmo? — pergunto.

— Sim. Não queira nem saber qual foi a de ontem.

— Com certeza. Provavelmente meus ouvidos sangrariam.

Sua voz diminui para um tom mais baixo, mais suave:

— Não, mas provavelmente a deixaria vermelha de vergonha.

Eu fico em silêncio. Meu rosto está quente, mas de uma forma agradável. De repente me

ocorre que, por mais que eu o evite, por mais que eu saiba que ele é o cara errado para mim, vai

ser quase impossível resistir a ele.

Droga!

— Tenha um bom dia, Anahí. Vejo você na quarta-feira.

Com isso, ele desliga, deixando-me sem forças, deitada na cama, perdida em pensamentos e

imaginando como seriam as coisas se eu parasse de resistir.

Ouço vozes assim que saio do chuveiro, o que é incomum. A voz estridente da Mia é fácil e

irritantemente reconhecível. No entanto, a voz exaltada que me surpreende é a de Miguel. Vou

lentamente até a porta, abro uma pequena fresta e colo meu ouvido para poder ouvir melhor.

Você é uma safada bisbilhoteira doente e sem-vergonha.

Sufoco uma risada. Pelo visto, não sou nem um pouco tolerante comigo mesma. Safada é só o

começo.

— Você não pode simplesmente me botar numa fria dessas na última hora! Já fiz planos e,

além disso, nem tenho vestido novo! — Percebo que ela ainda está tentando manter a calma, o

que é uma prova do quanto gosta do Miguel e, justamente por isso, tenta enganá-lo. Entretanto, não

sei ao certo até que ponto ela consegue, de fato, enganá-lo. Seria interessante ver quanto tempo

Miguel ficaria com Mia se ela começasse a mostrar quem realmente é.

— Se eu soubesse que estaria de volta, teria dito antes. Eu queria surpreendê-la. —Mia.

aumenta o tom de voz apenas o bastante para falar acima do tom queixoso de Mia.

— Bem, agora o que quer que eu faça? Não posso cancelar o encontro com meu pai. Ele já...

— Não tem problema — fala Miguel, tentando a acalmar a situação. — Posso levar outra

pessoa.

Há um longo momento de silêncio preenchido por uma tensão tão grande que até eu consigo

percebê-la, mesmo estando do outro lado de uma porta praticamente fechada.

Cuidado Miguel! Ela vai explodir!

— Quem você tinha em mente?

Sua voz é gélida. Eu me pergunto se Miguel  conhece aquele tom e o que ele significa.

— Eu não tinha pensado em ninguém, porque não fazia ideia de que você não iria. Mas posso

encontrar alguém no último minuto. Não precisa se preocupar.

Quase dou uma gargalhada. Como assim, não precisa se preocupar? Aposto que Mia está

bufando de raiva.

Quase consigo sentir o cheiro da fumaça saindo do seu cérebro sobrecarregado, enquanto

tenta pensar em alguém que não seja páreo para ela, alguém digno de confiança, mas tão

patético que não tenha planos e possa aceitar um convite de última hora.

— Que tal Anahí? Posso apostar que ela gostaria de ir, especialmente depois de tudo o que

você fez por ela.

Sei que meu queixo está caído e que tenho uma expressão de grave insulto estampada no

rosto. Posso sentir isso.

Ai, meu Deus! A patética sou eu!

— Agradeço a sugestão, mas ela trabalha nos fins de semana, não é?

— Se ela está trabalhando com o Alfonso, só Deus sabe qual o seu horário.

— Bem, não vou acordá-la para perguntar isso. Acho que ela trabalhou ontem à noite, não foi?

— Sim, mas ela não vai se incomodar. Vou perguntar a ela.

Ouço Miguelcomeçar a dizer algo, mas o modo como ele interrompe a frase me faz deduzir

que Mia já foi embora. Fecho a porta devagarzinho e corro para o banheiro, como se eu

tivesse acabado de sair do chuveiro, o que tecnicamente é verdade.

— Anahí? — chama Mia, batendo uma vez, bem forte, e entrando logo em seguida. Ela

nem espera que eu permita sua entrada.

Contenho uma reação ríspida.

Bruxa!

— Aqui — grito.

A porta está aberta e eu a vejo entrar, praticamente como um furacão. Há uma expressão

ameaçadora no seu rosto. Ela não perde tempo com delicadezas.

— Você vai trabalhar hoje à noite? Se não, preciso que vá a uma exposição de arte com Miguel.

Você deve um favor a ele.

É bem típico da Mia sair usando os recursos de sua artilharia pesada, como culpa e

extorsão.

Tenho muito orgulho de ser parente da amante do diabo.

Suprimo cuidadosamente o impulso de bufar e respondo:

— Para falar a verdade, estou de folga hoje à noite. Mas não posso ir. Infelizmente não tenho

nada para usar em uma ocasião elegante como essa.

Ela descarta a minha desculpa com um aceno de mão.

— Pode usar alguma coisa minha. Tenho certeza de que a gente arranja um jeito.

Eu havia acabado de ouvi-la se queixando sobre não ter tido tempo para comprar uma roupa

nova para o evento, mas mesmo assim ela está satisfeita de me mandar no lugar dela vestida

de... deixa pra lá.

— Contanto que o Miguel não se importe com a minha aparência...

Mia ri seu típico riso carregado de desdém.

— Anahí, tenho certeza de que o Miguel não vai nem reparar em você.

Preciso ser honesta. Isso me deixou enfurecida. Merda, que raiva! E é neste exato momento

que decido surpreender todos, principalmente Miguel. Mia vai se arrepender do dia...

Nem que eu precise incorporar a Andie daquele filme A garota de rosa-shocking e fazer a

porcaria do vestido em exatos sete minutos.

Tudo isso está rolando no meu íntimo. Por fora, abro um sorriso gentil.

— Então, neste caso, tudo bem.

Ela se vira e se afasta, sem ao menos dizer um obrigada ou vá à merda. Quando a ouço dizer

ao Miguel que vou à exibição e que ela fará o possível para que eu esteja apresentável, não consigo

deixar de me perguntar se seria possível escapar após golpear seu coração frio com um furador

de gelo.

Por isto, eu poderia ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Ou, no mínimo, um telefonema do

Vaticano, me agradecendo.

Desta vez, não me preocupo em esconder um riso deselegante.

 

 

 

 

 

 

 

Meninas Bem vindas 

E Cami VINICIUS não tem nada a ver com o meu hahahaha vc sabe neh 


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Autor(a): Erika Herrera

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Miguel Enquanto espero Anahí sair do quarto,não consigo deixar de me sentir culpado. Eu não deveria estar louco para sair com ela. Mesmo assim, estou. E não há como negar. — Miguel? — ouço Anahí chamar. Eu me viro em direção ao seu quarto. Da sala de estar,posso ver a porta. Está aberta apen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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