Fanfics Brasil - Capítulo 15 Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Capítulo 15

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Anahí 

O silêncio no carro é ligeiramente tenso. Bem, talvez tenso não seja a palavra exata. Para mim, parece... impregnado. Impregnado de uma atmosfera sexual. Fico me perguntando se Miguel sente

o mesmo.Talvez não. Talvez ele se comporte assim com todas as garotas.

Penso nisso por alguns segundos. As perspectivas são, ao mesmo tempo, decepcionantes e incômodas. Mas no fundo não creio que não seja bem assim. Pode ser apenas meu ego, mas não

acho que ele aja dessa forma com mais ninguém.

Pelo menos espero que não.

Por alguma razão, Miguel parece o tipo fiel.

Eu ficaria muito surpresa se ele traísse a Mia.

Aposto que ele é mesmo um bom rapaz. O tipo de homem de que preciso desesperadamente na minha vida. O mais triste é que ele nunca será meu, justamente porque é um cara bacana.

Por natureza, um cara bacana jamais trairia a namorada, daí a impossibilidade de rolar alguma coisa entre nós. Mesmo se eles terminassem,Miguel  provavelmente seria bacana demais para

magoar Mia saindo com a prima dela.

Como Maite diria, isso é uma puta sacanagem!

— Achou a solução?

A voz grave, divina do Miguel  interrompe meus pensamentos confusos.

— Solução pra quê?

— Para a fome no mundo.

Sei que devo estar olhando para ele como ele tivesse criado asas ou um terceiro olho. Ele desvia o olhar da estrada e me observa algumas vezes, antes de dar uma gargalhada.

— Bem, não sei se deu para perceber, mas não entendi nada.

— Deu para notar — fala para me provocar, com um sorriso. — Só quis dizer que você estava muito concentrada. Está tudo bem?

Eu me reclino no apoio de cabeça de couro e fito seu perfil maravilhoso. Com o cabelo penteado para o lado, diferente do estilo descabelado do irmão, e a pele bronzeada, ele parece James Bond de smoking. Sou vítima dos seus encantos, como se ele realmente fosse o impetuoso agente do MI6.

Ele mexe comigo e chacoalha minhas emoções.

— Você fica muito bem de smoking, sabia?

Ele se surpreende com meu comentário, mas sorri. Ergo a cabeça e olho o para-brisa.

— Ai, meu Deus — digo —, eu não dou uma dentro, não é?

O que deu em você?

Ele ri.

— Na realidade, acho que a resposta é sim.

— Você me conhece bem, Bond.

Ele ri novamente.

— Bond? James Bond? De onde veio isto?

Viro a cabeça para fitá-lo novamente. No mesmo instante, tudo fica embaralhado com os hormônios.

— É... eu estava... estava pensando em mexer e chacoalhar. — Ele se vira para mim e me olha espantado. — Quer dizer, eu estava pensando se você provavelmente sabe mexer e chacoalhar algo.

Ai, meu Deus! Por favor, alguém me faça calar a boca!

— Quero dizer, se você provavelmente sabe mexer e chacoalhar bem um drinque. Não a mim — explico antes de bufar.

Ai, meu Deus, acabei de bufar!

— Ah, é? — Sua boca se curva em um sorriso sexy. Com aquela sobrancelha arqueada e aqueles lábios esboçando um sorriso, ele parece exatamente o irmão. Como gêmeos que são.Eu fico olhando para ele — envergonhada, de novo —, durante alguns segundos antes de

recuperar o bom senso e começar a me punir.O que está acontecendo com você? Peça logo para ele encostar o carro e pule no colo dele!

Bom, se você quer saber, não dá certo se esforçar para aplacar pensamentos ansiosos. Aquele

visual me envia para outro breve estado catatônico, enquanto fantasio em pular para o banco do motorista. Com Miguel  ainda sentado lá.

Após vários segundos, eu me lembro de que ele tinha dito algo.

— Hum, o quê? — pergunto, literalmente balançando a cabeça para recobrar o foco.

Miguel  me olha intrigado.

— Anahí, está tudo bem?

Eu suspiro e me viro para ficar de frente para o para-brisa, novamente.

Nota mental: não espere pensamentos coerentes enquanto estiver admirando Miguel. Sua coordenação motora pode ficar prejudicada também. Tome as devidas precauções.Por pouco não consigo conter um risinho disfarçado, quando me imagino colocando um

capacete com grade na boca e joelheira, cada vez que o Miguel entra na sala.

Então penso no que eu poderia fazer usando as joelheiras como proteção...

Ahhhh!

Fico aliviada quando ele reduz a velocidade e entra no estacionamento da galeria de arte.

Embora não haja nenhuma placa indicando o tipo do estabelecimento, sei que é lá que estamos.

Pesquisei no Google antes de sair, para ter uma noção do que esperar. Detestaria cair em alguma

escada que eu não estivesse prevendo ou algo assim. Não preciso de ajuda para fazer papel de idiota na frente deste cara.

Enquanto o manobrista afasta o BMW do meio-fio, Nash me oferece seu braço novamente e me conduz ao interior da galeria. Minha primeira impressão ao olhar ao redor e ver toda aquela

gente artificialmente bronzeada, corpos costurados por bisturi e cabelos loiros oxigenados é a de que eu havia entrado na mansão da Barbie. Só que na versão em preto e branco, já que todo

mundo estava de traje formal preto. Mas isto não é a única coisa deturpada neste universo

alternativo típico da Barbie. Não há nenhum Ken! Só vejo nerds, homens feios, ou velhos sem graça, acompanhando a maioria dessas mulheres. É quando me dou conta de que, na verdade,isto deve ser uma convenção de esposa-troféu.

Então olho para o meu corpo curvilíneo vestido de vermelho e para a sala praticamente monocromática. Enquanto considero a hipótese de correr para a saída, Miguel se inclina para

sussurrar no meu ouvido.

— Tudo bem?

— Estou me sentindo como o único pontinho colorido em uma pintura abstrata.

— Você é o pontinho colorido. Mas não há nada de errado nisso.

Olho para ele. Ele está sorrindo, como um gesto verdadeiro. Ele não parece constrangido pela

minha aparência. Só posso esperar que não esteja mesmo.

Mentalmente, respiro fundo e decido que é hora de assumir o controle da situação. Se ele não

está incomodado, não há nenhuma razão para que eu fique. Certo? Certo. Respiro fundonnovamente.

— Muito bem. Vamos.

À medida que nos aproximamos da entrada, mais cabeças viram na nossa direção. A maioria dos homens parece apreciar meu traje. Mas as mulheres... Bem, não muito.

Miguel para aqui e acolá para falar com vários casais. É óbvio que está ali a negócios. Além dos

cumprimentos superficiais às mulheres, ele se dirige principalmente aos homens. Estabelece um

breve diálogo educado, mas há muita avaliação e julgamento rolando, o tempo todo. Por sorte,ele parece estar adquirindo sinais de aprovação de todos os lados.

Por que você está preocupada com isso? A carreira dele ou o que os seus conhecidos pensam

não deveriam fazer diferença para você.

Mas faz.Infelizmente, após cerca de vinte minutos, a gentileza começa a desaparecer. Ou melhor

dizendo, as garras começam a ficar de fora. E tudo por causa de uma garota que conhece

Mia.

— Miguel, onde está a sua alma gêmea? — pergunta a garota que apelidei de Barbie. Ela me olha de cima a baixo com ar de desprezo pouco disfarçado, como se sugerisse que eu engoli a namorada dele.

— Mudança de planos de última hora. Pode deixar que eu digo a ela que você mandou lembranças.

— Por favor, faça isso — fala a mulher, sem tirar os olhos de mim. — E quem seria a perua exibida?

Perua exibida? Tá de sacanagem?

— Esta é a prima da Mia, Anahí.

— Muito prazer,Anahí. — Seu olhar indica que não é um prazer, de jeito nenhum. — Escolha

interessante para esta noite — comenta, acenando com a cabeça de forma arrogante.

— Foi a alma gêmea dele que fez a escolha — respondo com um sorriso bastante animado,desejando que o chão se abrisse e me engolisse.

Seus lábios de colágeno se curvam em um sorriso afetado.

— Que legal!

Miguel dá um pigarro para amenizar o clima.

— Vou dizer à Mia para ligar para você. — Ele se dirige à Barbie antes de falar com seu acompanhante. — Spencer, a gente conversa na semana que vem.

Spencer acena com a cabeça para Miguel e sorri para mim. A sua expressão diz que ele lamenta que a sua “alma gêmea” não seja melhor, mas sim algo quase tóxico. Retribuo o sorriso,desejando que cobri-la de presentes valha a pena, porque só vejo desgraça no seu futuro.

Ainda bem que Miguel não faz nenhum comentário enquanto nos dirigimos ao próximo casal.Este é exatamente tão desarmônico quanto o anterior. O cara é tão esquisito que só faltam os

óculos de aro preto com uma fita adesiva prendendo a parte que fica sobre o nariz e um protetor

de bolso no seu smoking. E a garota? Posso jurar que ele a tirou de um set de filmagem, onde a música de fundo é “Conga, conga, conga”. Ou isso ou ela é inflável.Penso com meus botões que não há como estes dois serem desagradáveis. Eles parecem tão

cômicos que, com certeza, não irão atirar pedras.Mas atiram. E das grandes.

Na minha cabeça, apelido esta de Barbie Burra. E minha avaliação é reforçada quando ela começa a rir no instante em que paramos diante deles.

— Ai, meu Deeeus! Tem gente que não recebeu o e-mail.

Ela nem tenta controlar o tom de voz. Eu fico espantada e começo a ruborizar quando, pelo canto do olho, vejo várias cabeças se voltarem na nossa direção. Posso quase sentir os olhares

críticos percorrerem o meu vestido colorido.

Não digo nada e me limito a sorrir, um sorriso que espero que possa encobrir minha crescente humilhação.

Miguel não fala nada a respeito. E fico agradecida. Provavelmente eu teria caído no choro.Em seguida, nos dirigimos ao próximo casal. E mais um. E ao seguinte. E cada um deles

consegue se tornar ainda pior.Justo quando penso que não há mais nenhuma pessoa grosseira na sala, encontro mais uma.Nessa eu coloco o apelido de Barbie Insossa.

— Onde comprou este vestido?

Fico completamente sem ação. Tudo o que mais quero é correr e me esconder. Depois de caçar Mia e a estrangular com o próprio vestido, naturalmente.

Para piorar as coisas, sinto lágrimas brotarem nos meus olhos. Eu pestanejo rapidamente enforço os lábios a se erguerem em outro sorriso. É no momento em que percebo Miguel  paralisado ao meu lado que a raiva aparece. Como se não bastasse o que eles estão fazendo comigo, Miguel

ainda tem de trabalhar com algumas destas pessoas!

Não estou nem aí para o que vão pensar da resposta malcriada que vem à minha boca.

— Eu o roubei de uma mendiga — digo, na maior cara de pau. — Ela estava deitada bem ao lado da stripper que te deu o seu.

A expressão dela permanece inalterada por vários segundos, até ela entender o meu recado.Então fica vermelha e os seus lábios brilhantes caem de horror, formando um enorme “O”.

Durante um segundo, me sinto satisfeita. Vê-la sem saber o que dizer me faz sentir um

pouquinho melhor. Mas então me lembro do cara ao meu lado. Aquele a quem eu queria causar uma boa impressão.

A culpa reflete no meu rosto como um balde de água fria. E me sinto péssima.

Então lanço um sorriso gentil à Barbie Insossa e ao seu companheiro sem noção.

— Se me dão licença, preciso encontrar o banheiro feminino. — Em seguida, me viro para oMiguel e sussurro, com olhar expressivo: — Desculpe.

E realizo a minha fuga.

Atravesso o ambiente hostil procurando pelos sinais universais de um banheiro. Quando avisto uma plaquinha com a pequena silhueta de uma garota de vestido, praticamente corro em direção

a ela. Não chego a correr, claro, principalmente porque provavelmente eu tropeçaria e cairia,

fazendo todo mundo rir ainda mais. Mas realmente ando muito, muito depressa.

No banheiro, mantenho a cabeça baixa e vou direto à solidão de um reservado. Quando finalmente me vejo dentro dele, fecho a porta, recosto na parede, e deixo as lágrimas correrem.

Sinto-me tão envergonhada. E tão zangada. E tão envergonhada novamente. E revoltada por

agirem de forma tão desagradável na frente do Miguel....

Meu Deus, essas garotas fazem o veneno peçonhento da Mia parecer mamão com açúcar! Não é de admirar que Miguel não se incomode com ela.

Minhas lágrimas tornam-se amargas. Por eles terem me humilhado, ou por eu ter me interessado por alguém que nunca poderei ter, e pela constatação do quanto estou longe de ser

adequada para um cara como Miguel.

Após vários minutos enfrentando a autopiedade e os cruéis porquês da vida, eu saio do reservado. Sei que, se não voltar logo, alguém poderá achar que estou acabando com o banheiro.

E isto é a última coisa de que preciso.

Não, suas piranhas horrorosas, a minha reação ao estresse não é intestino frouxo!

Ainda bem que o banheiro está vazio, assim posso limpar a maquiagem borrada e o rosto manchado de lágrimas em paz. Ponho algumas toalhas de papel debaixo da água fria e as deixo

alguns segundos sobre os olhos, como compressas, torcendo para que elas reduzam o inchaço.

Tudo que elas conseguem fazer é deixar os meus cílios já molhados ficarem grudados.Balanço a cabeça diante do meu reflexo. A única coisa que posso fazer a esta altura é voltar

com a cabeça erguida, um sorriso plantado no rosto, e tentar atravessar o resto da noite sem

nenhum incidente.Você consegue, Anahí. Você consegue.

Quase acrescento pelo Miguel, mas até mentalmente isso parece algo estúpido e presunçoso. Ele não é para o meu bico. Não importa o quanto eu gostaria que fosse.

Respiro fundo e abro a porta para voltar à toca das víboras. Mas não vou muito longe. Fico paralisada quando vejo Miguel apoiado na parede, bem do lado de fora do banheiro feminino. Seus

pés estão cruzados casualmente, da mesma forma que os seus braços, por cima do peito. Seu

sorriso é fraco. E triste.

Não digo nada. Não sei o que dizer. Então começo a agitar a bolsa, sacudindo-a com a mão.

Finalmente, ele ajeita o corpo e caminha na minha direção. Ele não para até ficar a poucos centímetros de mim, forçando-me a inclinar o rosto um pouco para cima, para conseguir olhá-lo nos olhos.

Em seguida, passa o polegar sobre a parte de cima da maçã do meu rosto, no canto do meu olho. Eu me pergunto se deixei de limpar uma faixa de rímel.

— Sinto muito — sussurra Miguel,fechando os olhos como se estivesse sofrendo. Sua expressão

é de desgosto e toca meu coração.

— Não tem problema. Você não tem como controlar as pessoas. Só espero não tê-lo constrangido demais, ou arruinado qualquer contato de negócios importante que você esperava

fazer.

— Não estou nem aí para contatos de negócios. Não a este preço.

— Mas deveria. Era justamente este o objetivo da vinda aqui esta noite. A ocasião não deveria

ser arruinada por uma garota qualquer, totalmente inadequada para acompanhá-lo em ocasiões

como esta.

— Não é você a inadequada. Eu é que sou. Fingindo ser algo que não sou — diz, pensativo.

— Não ser como eles é bom, mas você tem que dançar conforme a música. Faz parte do jogo. Faz parte de quem você tem que ser e do que tem que fazer.

— Pode fazer parte do que eu faço, mas não faz parte de quem sou. Não sou assim. Não mesmo. Isto — diz, puxando a lapela do smoking —, tem um objetivo. É um meio para conseguir

algo. Nada mais.

Franzo o cenho.

— Um meio para conseguir o quê?

Os olhos pretos de Miguel penetram os meus e, durante um segundo, penso que ele vai me dizer

alguma coisa. Mas ele muda de ideia e abre outro pequeno sorriso.

— Nada que eu queira falar agora. Vamos — fala, ao tomar a minha mão. — Vamos sair daqui.

Miguel me leva até a porta e partimos, sem olhar para trás.

Ele não diz nem uma palavra enquanto me ajuda a entrar no carro, liga o motor e parte em direção ao extremo norte da cidade. Não pergunto onde está me levando; realmente não me

importa. Estou contente só de estar na sua presença e longe de todas aquelas pessoas. Qualquer outra coisa além disso é secundária.Fico um pouco surpresa quando começo a ver edifícios mais altos, enquanto Miguel  dirige pelas

ruas da parte central da cidade. Então reduz a velocidade, para diante de uma garagem e aponta um cartão para uma cancela eletrônica. O portão levanta e ele entra com o carro. Em seguida,

estaciona na primeira vaga disponível e desliga o motor.

Ele não diz uma palavra. Após me ajudar a sair do carro, me conduz a um elevador.Não pergunto nada. Estou meio tensa e muito curiosa para onde estou sendo guiada. Não deveria. Porque ele não é meu. Mas estou.

Miguel passa o cartão por outra cancela vermelha e aperta o botão do 24º andar. As portas se fecham com um silvo abafado. O elevador sobe suavemente até se abrir diante de uma luxuosa

recepção, pouco iluminada. A luz direcional brilha como milhares de diamantes, na placa dourada na qual se lê: Portilla, Shepherd e Herrera.

Estamos no escritório de advocacia onde ele trabalha. Com Mia. E meu tio, que é sócio.

Ele é o Herrera do nome da empresa: Portilla, Shepherd e Herrera.

Quero perguntar por que estamos aqui, mas novamente permaneço muda. Ele toma a minha mão e me conduz para fora do elevador, no silêncio do escritório vazio. Então nos encaminhamos até o outro lado, para um grupo menor de elevadores. Subimos mais dois andares, mas quando as

portas se abrem desta vez, é para uma vista de tirar o fôlego, o horizonte totalmente iluminado de Atlanta.

Eu paro extasiada. Não consigo evitar. Nunca tinha apreciado uma vista tão linda. Parece um cartão-postal. Só que real.Avanço nessa direção, passando por entre a requintada mobília da área externa, até chegar ao

parapeito do terraço. A brisa morna insiste em jogar meu cabelo na testa, enquanto avisto o

prédio do Bank of America, do outro lado da rua.

— Daqui de cima, aquele tipo de gente não existe — diz Miguelbaixinho, ao se aproximar para ficar ao meu lado. Ele está tão perto que seu ombro está roçando no meu. Eu luto contra o

impulso de me recostar nele.

Posso sentir o calor do seu corpo irradiar em mim, me provocando com seu ímpeto sedutor.Isso me faz estremecer.

— Está com frio? — pergunta Miguel virando-se para mim para passar a mão na parte superior do meu braço, como se testasse a temperatura da minha pele. — Tome — diz, tirando o paletó e

colocando-o por cima dos meus ombros. O paletó é quentinho e pesado, e tem o cheiro dele, da colônia ou sabonete que usa. Para mim, devia se chamar Delicioso, talvez da Armani ou

qualquer outra marca famosa. Quase fico com a boca cheia d’água. — Está melhor? — E me

abraça, como se quisesse se assegurar de que eu não ficaria com frio. Naturalmente, não vou

reclamar. Mesmo se eu estivesse suando, não iria reclamar.

— Está bem melhor, obrigada.

Nós permanecemos em silêncio por tanto tempo que, por fim, começo a ficar desconfortável.Mas exatamente quando começo a quebrar a cabeça procurando algo para dizer, Miguel resolve falar.

E o que ele diz vem acompanhado de uma bomba.

 

 

 

 

 

 

E aí o que será?

Até a próxima e Milla o Vinicius é por causa do outro sim mm hahahaha

Bjs e comentem 

Rachel


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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