Fanfics Brasil - Capítulo 17 Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Capítulo 17

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Anahí 

— Tem razão — ouço Miguel  murmurar. Então, ele ergue a cabeça e diz com mais firmeza: —

Você tem razão. Por favor, aceite as minhas desculpas.

Ele parece tenso e... distante. E está transformando uma situação já pouco confortável em

algo muito, muito pior. Então eu me sento e seguro seu braço, antes que ele se levante e se afaste.

— Não, espere. Não faça isso. Foi culpa minha. Eu fiquei flertando com você, sabendo que é

comprometido. Muito comprometido. Sou tão culpada quanto. Será que não podemos apenas

esquecer tudo isso? E não deixar as coisas ficarem estranhas?

Ele me olha com aqueles olhos intensos por alguns segundos, antes de começar a falar. E

quando fala, me sinto aliviada.

— Claro — diz, antes de ficar de pé e me oferecer a sua mão. Deslizo meus dedos nos dele,

que os aperta ligeiramente e me ajuda a levantar.

Dou uma olhada para baixo para verificar se o meu vestido se ajeitou corretamente nas

minhas pernas. Está tudo certo. Quando volto a erguer os olhos, Miguel não está olhando para o

meu rosto, mas sim para o meu peito. Olho para baixo para ver o que ele está fitando. Para meu

total constrangimento, toda aquela... agressividade durante o beijo fez o vestido se deslocar um

pouco. Meus seios estão praticamente pulando para fora. Não foi simplesmente pagar peitinho.

Trata-se de um enorme decote, mostrando tudo.

Miguel ainda está segurando a minha mão. Eu a solto com uma sacudidela e ajeito a parte

superior do vestido. Não consigo deixar de sorrir quando ele finalmente ergue os olhos.

— Então é assim que se encanta uma serpente — digo em tom sarcástico.

Ele sorri com malícia.

— Se realmente quiser ver o efeito que causa na minha cobra, eu ficaria feliz de mostrar.

Sinto o sangue queimar meu rosto e uma torrente de calor percorrer minha barriga.

Imediatamente, quase voltamos ao ponto onde começamos.

Nós fitamos um ao outro por vários segundos e finalmente Miguel suspira.

— Acho que devo pedir desculpas novamente. Não costumo me comportar dessa forma com

a maioria das mulheres. Juro.

Com tranquilidade, ele toma a minha mão novamente e me conduz ao elevador.

— Não só fico contente de ouvir isso, como acredito em você — asseguro-o. E é verdade.

Acredito nele, quer dizer. Ele é um cara bacana. Posso ver isso.

— Acredita mesmo? — pergunta ele. Pela sua expressão, parece que Miguel, de fato, se

preocupa com o que eu penso.

Hum, tá bom. Até parece!

— Acredito sim. Sei o tipo de homem que você é.

— E que tipo seria esse? — pergunta ao me conduzir para o interior do elevador.

— Inteligente, bem-sucedido, determinado, honrado.

Ele ri.

— Uau! Embora lisonjeiro, esse comentário faz parecer que eu deveria ou estar portando

uma espada ou desafiando alguém para um duelo ao amanhecer.

— Não foi isso que eu quis dizer. Digo, você tem outras características, e a maioria mostra

que você é um cara legal. Eu sei.

— E isso é bom? — questiona, hesitante.

Eu sorrio.

— Para mim, é muito bom — replico.

Ele retribui o sorriso e me forço a desviar o olhar. Sinto que falei demais. E não devia ter

reforçado a minha afirmação como fiz.

Idiota.

— Bem, já que você pensa assim...

Em seguida, permanecemos em silêncio, enquanto nos dirigimos ao estacionamento. Não

consigo pensar em nada além da intensidade das minhas emoções e da sensação dos seus dedos

acariciando as costas da minha mão. Sei que não devíamos estar de mãos dadas, como se

fôssemos namorados, mas não consigo afastá-la. Isso tudo vai acabar rápido demais; então vou

curtir cada segundo enquanto posso. Amanhã, a realidade volta. E com ela, a Mia.

Miguel mantém um papo educado no caminho de volta, o que é ótimo. Assim não sou obrigada

a pensar muito para manter a conversa. Posso somente... deixar rolar. E curtir. E fantasiar.

Fico imaginando como seria voltar para casa, depois de sair com Miguel. Um encontro de

verdade. Se ele fosse meu. Um homem assim, bonito e bem-sucedido ao meu lado, que me faz

derreter com um olhar e me incendeia com um simples toque. Miguel consegue reunir tudo isso.

Só que, infelizmente, pertence a um mundo do qual não faço parte.

Mas Mia sim.

— Afinal, está gostando de trabalhar para meu irmão?

Alfonso 

Só de pensar nele, no seu nome, meu estômago revira de agitação. O olhar que me lançou ao

se curvar para tirar o pedaço de limão dos meus lábios foi algo realmente predatório. Passar

praticamente o tempo todo com um cara assim seria a melhor coisa do mundo. Mas ele acabaria

me deixando de coração partido.

Eles sempre fazem isso.

— Pelo seu silêncio, deduzo que as coisas não foram muito bem. Preciso estender as minhas

desculpas em nome do meu irmão, também?

Fico com vergonha de mim mesma por pensar no Alfonso quando seu gêmeo, igualmente lindo,

igualmente gostoso, está sentado bem ao meu lado. E Miguel estava me beijando de um jeito como

Alfonso  nunca me beijou, e, mesmo assim, fico toda animadinha pensando no Alfonso.

Ai, meu Deus, você é surtada! Uma piranha surtada, isso sim!

— Anahí?

Eu volto à realidade com um susto.

— Céus, de jeito nenhum! Deu tudo certo. Desculpe. Eu estava pensando no trabalho. Tenho

um turno na quarta-feira.

— Então está gostando? E o Alfonso está sendo... legal?

Há algo em seu tom...

— Por que você pergunta? Esperava que ele pudesse não ser?

Miguel dá de ombros.

— Não. Não exatamente.

— Não exatamente?

— Bem...

— Bem o quê?

— O Alfonso é meio... meio...

— Se isso faz alguém tão eloquente como você ficar sem saber o que dizer, fico me

perguntando o que significa.

— Não é isso. Só imaginei que ele fosse gostar de você.

— Ainda bem que ele gostou. Vou economizar muito tempo e dinheiro com gasolina.

Miguel me lança um olhar exasperado.

— Não foi isso o que eu quis dizer, e você sabe muito bem.

— O que você quis dizer, então? — pergunto.

— Anahí , você é bonita, inteligente, engraçada. Qualquer homem desejaria você. E meu

irmão não é diferente. Ele é apenas um pouco mais... agressivo em relação ao que quer. Eu não

gostaria que ele a espantasse e a fizesse sair correndo.

Lembro-me da brincadeira que fiz com Alfonso sobre assédio sexual. Não duvido que seja

ousado e passe dos limites, mas nunca tive a impressão que ele poderia forçar a barra comigo, ou

fazer investidas indesejadas. Só peço a Deus que ele não perceba que suas investidas não são

indesejadas. Gostaria que fossem.

— Bem, não precisa se preocupar com o Alfonso — garanto. — Ele foi um perfeito cavalheiro e

não tenho nenhuma razão para acreditar que isso poderia mudar. Sou sua funcionária. Ele vai

respeitar isso.

Pelo canto do olho, vejo Miguel me olhar como se eu fosse louca. Eu o ignoro.

Nossa conversa é interrompida quando entramos no estacionamento do lado de fora da

mansão que divido com Mia. Sinto um aperto no peito. Sei que Miguel não vai entrar. Porque

não vou convidá-lo. E é melhor assim.

Só que isso é uma droga!

Como suspeitei, ele para o carro, mas deixa o motor ligado.

É melhor assim. É melhor assim.

— Obrigada — digo, fitando seus olhos escuros, impenetráveis. Eles parecem dois pontos de

ônix no brilho das luzes do painel. — Adorei a noite.

— Não adorou coisa nenhuma. — Seu riso tem um tom de descrença.

Não consigo deixar de sorrir.

— Tudo bem, eu adorei a maior parte da noite. Obrigada por me trazer. E realmente espero...

— Ai, ai, ai — diz Miguel, me interrompendo. — Nem mais uma palavra. Nada do que

aconteceu foi culpa sua. Não dava para esperar outra coisa de um bando de esposas-troféu

insossas. Não foi culpa sua de jeito algum.

Eu percebo o quanto é engraçado ele usar dois dos mesmos adjetivos que usei para elas.

Mentes brilhantes pensam igual...

— Bem, a noite teria sido bem diferente se Mia tivesse ido com você. Ela saberia

exatamente que roupa usar e...

Não completo a frase, ao perceber, pela primeira vez, que tinha sido sacaneada. Não tenho a

menor dúvida que Mia sabia exatamente o que aconteceria se eu aparecesse vestida como

estou.

— E o quê? — pergunta Miguel.

Eu o observo. Ele merece coisa melhor. Muito melhor. Bem que eu gostaria de poder lhe dar

o que ele merece. Mas eu seria um suicídio profissional para um cara como Miguel.

— Ah, é... Só que a Mia combina muito mais com aquele tipo de coisa, aquele tipo de

gente. Eu não passo de uma caipira.

Miguel inclina-se e segura meu rosto. Então levanta a cabeça ligeiramente, enquanto me

observa.

— Não faça isso — pede. — Nunca insista em afirmar que você é inferior. Porque seria um

grande erro.

Ele me olha fixamente, como se quisesse que eu visse a verdade das suas palavras, como se

quisesse que eu enxergasse sua sinceridade. E enxergo. Não há dúvida quanto a isso. Só que não

muda nada. Não muda o fato de que ele está com a Mia.

Ele não é esse tipo de homem. E eu não sou esse tipo de mulher.

— Eu agradeço, Miguel. — Sei que devo ir. Por mais que eu queira que ele me beije

novamente, por mais que eu queira que ele vá ao meu quarto e termine o que começamos, sei

que não posso fazer isso. Não devo. Não vou. E ele também não.

Mas se ele fosse...

Falo diretamente por cima desse pensamento, para abafá-lo. Não há nenhuma razão para

pensar nessas coisas, porque não vão rolar.

— Boa noite, Miguel.

Seus lábios se erguem em um sorriso malicioso. Queria saber o que ele esperava.

— Boa noite, bela  Anahí.

Saltar do carro e me afastar dele, quando poderia haver uma pequena possibilidade de ele me

acompanhar, é a coisa mais difícil que já fiz.

Só na manhã seguinte eu me lembro que Miguel contou que o pai estava preso por assassinato. É

péssimo perceber que meus hormônios estão tão enlouquecidos a ponto de ignorar um homicídio.

 

 

 

 

 

 

Feliz Páscoa 

Rachel 


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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