Ele está apoiado na parede, de braços cruzados sobre o peito. Não está sorrindo, mas há uma intenção no seu rosto com a qual já estou ficando acostumada. Há calor nos olhos. Sua expressão é coberta de mistério e perigo, e tem a capacidade de me incendiar, se eu não tiver cuidado.Paro imediatamente. Não de propósito, mas porque sinto o mundo girar sob meus pés, quando ele descruza os braços e caminha, bem devagar, na minha direção. Sinto-me como se tivesse sido escolhida como parceira sexual por um leão, que agora vagueia à espreita.Alfonso para à minha frente. Não diz uma palavra. Apenas se curva, me toma nos braços e me carrega para o quadriciclo.
Eu o estacionei sob o sol, no topo de uma colina. O veículo está cercado pela mata. A única coisa que existe no campo abaixo é mato. Absolutamente nenhuma pessoa, nenhum olhar curioso. Apenas mato. Mato bem alto, balançando calmamente na brisa morna.Alfonso sobe no quadriciclo e me põe no colo. Então, seus olhos penetram os meus durante vários
segundos intensos, fitando-me como se não pudesse ver nada além de mim. E eu não pudesse ver nada além dele. Neste momento, parece que estamos completamente sozinhos no mundo,consumidos inteiramente um pelo outro. Nada mais existe.Assusta-me o fato de gostar das coisas dessa maneira. Somente eu e ele. E mais ninguém.Ele segura meu rosto e me beija. Não é um beijo explicitamente voraz, mas há algo logo abaixo da superfície que incendeia o meu corpo por dentro. É como se ele estivesse tentando
absorver algo da minha alma, como se estivesse arrebatando mais do que apenas a parte física.Com habilidade, Alfonso desabotoa meu short e esfrega uma das mãos na minha barriga nua.
Um arrepio sobe pelas minhas pernas e aquece meu íntimo. Um vulcão de lava quente parece entrar em ebulição sob a minha pele sempre que ele está por perto.Passando o braço em volta do meu corpo, ele me levanta e tira meu short e minha calcinha.Em seguida, os coloca atrás do banco e continua em total silêncio. Ainda assim, há o perigo implícito em estar com ele, em permitir que me leve aonde quiser.Mas eu vou. Tenho que ir. Não tenho forças para lutar contra isso. Pelo menos, não hoje.Talvez amanhã seja diferente. Mas hoje, eu vou.Mantendo o contato visual, ele recua um pouco e abre o zíper da calça. Não consigo deixar de olhar para baixo e deleitar-me com sua absoluta perfeição.Com dedos confiantes, estendo o braço e agarro seu membro grosso, acariciando todo o pa*u sedoso e enrijecido. Quando o ouço gemer,olho para baixo e vejo brotar uma gota brilhante.Então deslizo o corpo no banco, me curvo para a frente e encosto a língua na pontinha, para
lamber a gota de líquido. Depois continuo a lamber.Fecho os lábios em volta dele e sinto os dedos de Alfonso no meu cabelo. Não consigo enfiar
muito na boca, portanto fico lambendo e sugando, de cima para baixo e dos lados, segurando suas bolas e tocando-as com os lábios e com a língua.Então Alfonso me puxa e me beija, enfiando a língua na minha boca, sentindo seu próprio gosto na minha saliva. Em seguida, agarra meu quadril e me ergue, até me colocar sentada, de pernas
abertas, em cima dele. Depois, em um movimento impetuoso, flexiona os quadris, me força para baixo e me penetra.Não consigo conter o grito de prazer que sai da minha boca. É como se ele brotasse de algum lugar profundo. Independente da minha vontade.Cavalgo Alfonso sob a luz do sol, ambos ofegantes em meio ao ar fresco. Solto um gemido quando ele mordisca a minha orelha. Volto a gemer quando ele levanta a minha camiseta e
morde um mamilo, por cima do sutiã. Ele fala sobre a sensação de estar dentro de mim. Sussurra coisas com as quais sonha em fazer comigo.
Ele não precisa me dizer que está pensando só em mim, que sou tudo o que ele tem na mente.Posso ver isso no seu rosto, sentir isso no seu beijo. No momento, Alfonso é todo meu. E eu, toda dele.
Absorvida pela sua paixão, pelo seu olhar, pelo seu toque, perco a noção da realidade quando o meu corpo sucumbe às convulsões do orga*smo. A única coisa de que tenho ciência é a respiração de Alfonso na minha orelha e a sensação dele goza*ndo junto comigo. A cada movimento, sinto o calor jorrando em mim, intensificando o meu prazer.Estou sem fôlego, meus braços e pernas enroscados firmemente em volta do corpo dele. Ele está arquejando no meu pescoço, as suas mãos espalmadas nas minhas costas, apertando-me junto ao peito.
Eu poderia ficar assim para sempre.
Se Alfonso fosse do tipo “para sempre”.
Seus braços se firmam ao meu redor, como se ele soubesse o que estou pensando. Suspiro no seu pescoço e torço para que ele não saiba.