Fanfics Brasil - Só depende de mim 5♡ Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Só depende de mim 5♡

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Minhas pernas, de repente, parecem gelatina. Então eu me equilibro e caminho em direção à porta. Utilizo cada centímetro do meu poder cerebral para tirá-lo da minha mente antes que eu faça algo estúpido, como pedir que ele fique. Então abro a porta e acendo a luz do hall antes de dar adeus a Alfonso.Mas o que vejo diante de mim interrompe meu pensamento e meu movimento.A mesa estreita que fica ao lado da porta está virada, e o abajur que fica sobre ela está quebrado. O suporte para plantas no canto da sala de estar está caído no chão e há terra e folhas por todo canto.Algumas almofadas do sofá estão espalhadas pelo chão, duas delas lançadas perto da porta.Mia esteve em casa por 15 minutos no máximo. O que será que aconteceu em um período de tempo tão curto?Um tremor de apreensão desce pelas minhas costas. Quando sinto alguém me segurar pelo

braço e me empurrar para trás, abro a boca para gritar, mas a mão enorme me cala com força,antes que eu consiga emitir qualquer som.

Meu coração dispara atrás das minhas costelas e minha mente está acelerada, tentando lembrar de qualquer experiência possível de defesa pessoal. Tudo em que consigo pensar, no entanto, é a sugestão: Chuta o saco! Chuta o saco!

— Shhhh. — Uma voz familiar sussurra no meu ouvido.

Imediatamente eu me acalmo. É Alfonso. Ele está atrás de mim. É ele quem está me segurando.Então ele me solta e caminha na minha frente, puxando-me para trás dele.

— Fique perto de mim — sussurra por cima do ombro.

Eles terão de me descolar da sua bunda, meu mestre!

Todos os meus sentidos estão intensificados pelo medo. O ruído surdo da moto de Alfonso roncando no meio-fio é uma trilha sonora assustadora para o silêncio absoluto que reina no apartamento. Não há nenhum outro som. Nem sinal de Mia.Lentamente, nos dirigimos até a sala. Totalmente alerta, olho ao redor, prestando atenção ao menor detalhe. Vejo mais sinais de luta — a posição inclinada do relógio caro na parede e um pequeno buraco no gesso, não muito longe dali.Eu mal consigo controlar um grito de reflexo quando o telefone de Alfonso toca. Então eu o ouço resmungar enquanto procura o aparelho no bolso. Ele lança os olhos à tela do aparelho e logo começa a andar para trás, empurrando-me em direção à porta da frente.Ele ergue o telefone para que eu veja o nome no identificador de chamada. Meu coração dá um breve sobressalto.

Está escrito: “Mia”.

— Alô — diz ele baixinho.

Sem dizer outra palavra, Alfonso ouve durante alguns segundos, então abaixa o telefone e o guarda de volta no bolso.

— Que foi? Por que você desligou? O que ela disse?

— Não era a Mia. Vamos, temos que sair daqui.

— Quem era, então? Alfonso, o que está acontecendo?

— Vou contar quando deixar você em algum lugar seguro.

Sem falar mais nada, ele praticamente me arrasta de volta à sua moto e empurra o capacete em minhas mãos. Num esforço para não fazer perguntas, coloco o capacete na cabeça, antes de sentar na garupa.Pouco antes de sairmos, entretanto, eu mudo de ideia.Ele não vai esconder de mim o que está acontecendo. Ou compartilhamos tudo ou isso tem que

terminar agora.

— Não — digo, no instante em que começo a descer da moto. Alfonso estica o braço à minha frente para me fazer parar. — Fale agora o que está acontecendo ou eu vou embora.

De perfil, há luz suficiente que me permite ver os lábios de Alfonso se contraírem em sinal de irritação, mas não deixo que isso me intimide. Meu coração já se endureceu, como uma grossa crosta de gelo.

Inclino-me para trás e cruzo os braços sobre o peito.

— Tudo bem — diz ele. — Eles levaram Mia como moeda de troca.

Eu fico boquiaberta.

— Eles quem? E troca para quê?

— Os livros.

— Os livros? Pensei que ninguém soubesse que você tinha os livros.

— Eles não sabiam.

— Então como eles descobriram?

— A única coisa que posso imaginar é que eles têm um homem infiltrado na prisão, talvez alguém que possa ouvir minhas conversas com meu pai. Nós temos cuidado, mas... se eles vêm escutando por um tempo, podem juntar as peças do quebra-cabeça. E desta última vez, quando fui visitar meu pai, mencionei que havia contado a alguém.

— Ah, meu Deus! Mas então por que eles levariam Mia?

A pausa me deixa ainda mais preocupada.

— Não acho que eles pretendiam levar Mia.

Quando o significado por trás das suas palavras faz sentido, fico apavorada.

— O quê? — pergunto atônita.

— Se eles ouviram ou observaram durante algum tempo, provavelmente sabem quem eu sou.

Eles ligaram para o meu telefone, o telefone do Alfonso, para falar de Mia. Se eles não soubessem que sou a mesma pessoa, teriam ligado para o telefone do Miguel. Como somos irmãos,os dois números estão registrados no telefone dela.

— Bem, então, se eles sabem quem você é, por que levaram Mia?

— Eles provavelmente sabiam que Mia tinha saído. E pensaram que você seria a única a voltar para cá. Mas, levando-a, eles também estão sinalizando algo.

— E o que é?

— Que eles podem chegar até você — diz ele baixinho. — E que eles sabem.

Minhas entranhas se reviram de náusea. E de medo. Tanto por Mia quanto por mim. Tento conter as lágrimas.

— Mas por que eles iriam querer uma de nós? Não sabemos de nada.

— Não é o que vocês sabem. Pelo menos não inteiramente, creio eu. É quem vocês são.

— Isso faria sentido com Mia. Ela é bem-sucedida, influente. É ela que vem de família rica. Eu não sou ninguém, de família nenhuma.

Alfonso se vira até fitar os meus olhos.

— Não para mim.

Acima do medo que está sufocando meu peito, sinto uma pequena emoção em suas palavras.

— Eles...

— Gata — começa Alfonso, me interrompendo. — Sei que você tem perguntas, mas agora não disponho de todas as respostas. E temos que sair daqui. Apenas espere um pouco. Quando estivermos em algum lugar seguro,conversaremos mais.

Sem esperar pela minha resposta, ele pisa fundo e a moto dispara, deixando-me agarrada às suas costas.

 

 

 

 

Continua..


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Autor(a): Erika Herrera

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    Alfonso Eu me sinto ao mesmo tempo confiante e culpado quando Olivia aperta os braços em volta da minha cintura. Estou muito contente por ter esperado que ela entrasse em casa com segurança. Se eu a tivesse deixado em casa somente alguns minutos antes, ou se ela tivesse ido para casa sozinha... O ar gela o suor frio que brota na minha testa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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