Fanfics Brasil - Só depende de mim 11♡ Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Só depende de mim 11♡

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Alfonso 

Domingo é um dia importante de visita nas prisões. É sempre triste ver o número de famílias diante das mesas separadas por vidro. Crianças falando com pais que mal as conhecem. Esposas falando com maridos que pouco veem. Vidas vividas de um modo praticamente fora dos padrões

de humanidade. Em um lugar como este, é fácil ver que todos os erros, sejam eles grandes ou pequenos, têm consequências. Quanto maior o erro, maior a consequência. Só espero que nada do que fiz ou tenha que fazer no futuro imediato me coloque aqui. Prefiro morrer.

No piloto automático, passo por todos os processos já conhecidos para entrar e visitar meu pai. Estou sentado atrás do vidro, as mãos em cima da mesa diante de mim, quando eles o trazem. Embora eu não esteja conscientemente demonstrando qualquer expressão reveladora em particular, algo em mim alerta o meu pai.

Ele vai direto ao ponto no instante em que apanha o telefone preto na parede.

— O que aconteceu?

Encontro seu olhar preocupado, seus olhos um ou dois tons mais claros que os meus. Balanço a cabeça uma vez, casualmente, dando tapinhas na orelha direita com a ponta do dedo. Ele me observa atentamente por vários longos segundos. Sei que está avaliando tudo, e que planos de

contingência estão sendo formulados, conforme falamos. Ou não falamos, como foi neste caso.

Finalmente, ele acena a cabeça. Apenas uma vez; um breve gesto. Ele entendeu. Posso ver em seus olhos.

— Nada. Apenas um fim de semana longo. Trabalhando muito.

A conversa desvia para assuntos banais, nada que seria totalmente fora do comum para uma das minhas visitas. Falamos de pessoas e eventos, e de fatos reais da vida cotidiana. Nada que exija qualquer atenção extra. Espero que seja o bastante para levar qualquer ouvinte a um estado preguiçoso de tédio. Finalmente, meu pai dirige a conversa de volta à coisa mais importante. Porém, astucioso como é, ele faz isso de tal modo que não parece óbvio. Pelo menos espero que não.

— Então, como foi a pescaria? Pescou alguma coisa?

Eu não pesco. Miguel pescava, mas eu nunca pesquei. Meu pai sabe disso. E por isso eu sei que não estamos falando sobre pesca.

— Ah, foi um fracasso. Acabei passando o fim de semana escondido. Você sabe, para trabalhar.

Ele assente lentamente, de modo significativo. Sei que ele entendeu o uso do termo “escondido”.

— Pode ser perigoso. Trabalhar demais.

— É, eu sei — digo, acenando a cabeça para enfatizar. Ele ainda me olha atentamente. É como se estivéssemos tendo uma conversa muito mais séria sem dizer uma palavra.

— Acho que vou ter que passar algumas tarefas importantes para outra pessoa. — Espero que ele entenda o que realmente vou ter que passar para outra pessoa.

— Às vezes, a pessoa tem que fazer o que tem que fazer, Alfonso. As coisas nem sempre saem como queremos. Ou como planejamos. Às vezes, você simplesmente é obrigado a aceitar e fazer o que acha melhor. É tudo uma questão de sobrevivência.

— Sinto que as minhas mãos estão atadas.

Ele faz um movimento afirmativo com a cabeça mais uma vez.

— Bem, jogar tudo para o alto pode ter uma série de consequências totalmente diferentes. Você tem um plano B?

Faço um gesto negativo de cabeça, erguendo a mão, indefeso.

— Não, mas estou aberto a sugestões. Eu ainda disponho de algum tempo. Só que não muito. A boate está em dificuldades. — Ele coça o queixo, ainda me olhando. — Consegue pensar em algo que possa ajudar? Algo mais que eu possa fazer?

— Você é tão teimoso — murmura ele. — Você tinha que apostar todas as suas fichas, não é? Naquela boate. E se arriscar a perder tudo.

Antes de meu pai ser preso, ele não queria que eu ficasse com os livros, não queria me envolver. Eu o convenci de que não só poderíamos tirar vantagem com a posse dos livros como eles me manteriam seguro. Enquanto os patrões de meu pai soubessem que os livros estavam...em algum lugar, eles não se arriscariam a fazer nada, até descobrirem onde eles estavam ouquem os guardava. Só que agora eles sabiam quem os guardava.

— É isso que estou tentando evitar. Achei que vocêpoderia ter algum conselho para me dar. Afinal de contas, você é um homem bastante esperto. — Digo isso com um sorriso, um sorriso carinhoso. E meu pai reconhece o gesto. Posso ver refletido nos seus olhos todo o afeto que tenho por ele.

— Você precisa de ajuda na boate.

— Estou aceitando ajuda. Alguma sugestão?

— Bem, vou dizer o que você deve fazer. Coloque dois anúncios no jornal.

— Alguém ainda lê jornal impresso? — pergunto.

— Algumas pessoas sim — responde ele, dando de ombros. Neste caso, “algumas pessoas” devem ser pessoas bem importantes. — Mas há um jornal on-line no qual você pode anunciar também. Não ponha o segundo anúncio no site. Só o primeiro. Você pode obter uma resposta mais rápida dele.

Ele continua dizendo exatamente onde colocar os anúncios e como redigi-los. Eu anoto tudo no telefone descartável que estou usando.

— Em poucos dias, no máximo, você deve ter uma resposta. Talvez um pouco de ajuda por lá o deixe um pouco mais livre.

— Sim. Isso realmente está se tornando um problema para alguns dos meus empregados também.

Ele sabe que Anahí trabalha para mim.

— Bem, então esta pode ser a resposta. Às vezes é necessário tomar medidas drásticas.

— Estou desesperado. A essa altura, eu estaria disposto a tentar praticamente qualquer coisa.

Ele acena a cabeça novamente, mas não diz nada. Em seus olhos, vejo desgosto. Desgosto profundo, doloroso, além de tristeza. Embora desconheça os detalhes, ele sabe que as coisas estão começando a ir para o buraco. Chegando a um ponto crucial. E não no bom sentido, não favorável a nós. Ter que entregar os livros nunca foi parte do plano, nunca foi uma hipótese.Depois de todo esse tempo, eu nunca pensei que... bem, apenas nunca pensei. E não pensar me

custou caro. E pode continuar custando. A menos que eu consiga pensar em outra saída. Talvez os anúncios, e a quem quer que eles se dirijam, sejam a resposta de que preciso. Assim espero. 


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Autor(a): Erika Herrera

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No instante em que volto à minha moto, verifico o telefone. O sinal foi perdido completamente dentro da prisão. Anahí sabia que eu ficaria incomunicável durante aqueles poucos minutos. Ela pareceu ficar numa boa em relação a isso, muito mais do que eu. Apressei-me durante a visita o máximo que pude, para poder sair e ter sinal ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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