Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA
Miguel visitou Mia todas as noites esta semana.Quanto mais ouço ele falar,vejo seu sorriso e observo como age,mais lamento não ser o tipo de pessoa que vai, sem dó nem piedade,atrás do que quer.Mas não sou assim.Mia detém a exclusividade dessa característica.Bem,Mia e minha mãe.
Se algum dia eu me tornar uma ladra,Miguel será a primeira coisa que vou roubar.
Posso ouvir sua voz grave,enquanto ele conversa com Mia.Não há dúvida que ambos têm planos bem excitantes para hoje à noite.Suas vidas milionárias são o recheio dos contos de fadas.Infelizmente,a minha vida está bem longe dos contos de fadas.Com uma chacoalhada firme que faz meus olhos lacrimejarem,ajeito o meu rabo de cavalo e me olho no espelho.O uniforme de trabalho de Mia é um blazer de mil dólares e sapatos Jimmy Choo.O meu é um short preto e uma camiseta preta com os dizeres:Dê uma passadinha no Tad’s.Uma garota como eu nunca terá uma vida daquelas.Fico contente quando ouço a porta da frente se fechar.Pelo menos agora não tenho de passar pela dupla dinâmica para poder sair.O fim de semana já está uma merda,e só está começando.Ter que vê-los babando um pelo outro é a última coisa que eu preciso.Por garantia,aguardo alguns minutos. Depois,pego minha bolsa e as chaves,jogo a mochila,na qual carrego tudo e mais um pouco, no ombro e me dirijo à porta.Estou pensando que deveria ter ido ao banheiro antes de sair,quando levanto os olhos e vejo Miguel no seu carro preto luxuoso,falando ao telefone.Sem prestar atenção no que estou fazendo,não me dou conta do meio-fio e acabo levando um tombo.Provavelmente eu teria conseguido manter o equilíbrio se não estivesse sobrecarregada com o peso no ombro.Como pisei em falso,foi impossível evitar a queda.Caio com as pernas para cima,dentro do estacionamento.Na minha cabeça,eu me vejo dando aquelas cambalhotas de palhaço,balançando os braços e as pernas.Pois é.Estou fazendo papel de otária.Mais uma vez.E bem na frente do Miguel.
Quantas vezes mais eu vou ter que passar vergonha diante deste cara?
Estou pensando nisso,enquanto tento me recompor,o mais rápido possível.Porém,antes deconseguir me desvencilhar do emaranhado das alças das bolsas, sinto duas mãos fortes agarrando os meus braços e me levantando.Miguel está cara a cara comigo. Seus olhos castanho-esverdeados, como chocolate, demonstram preocupação, e seu perfume exala um leve toque de colônia cara, algo almiscarado.Misterioso.Sexy.
— Tudo bem?
Fico toda atrapalhada.
— Estou contente por não ter feito xixi em mim mesma — falo sem pensar. Percebo uma discreta perplexidade na sua expressão e sinto meu rosto arder de vergonha.
Ai meu Deus, por que falei isso?
Então ele ri.Sua boca perfeita se abre num largo sorriso,revelando dentes igualmente perfeitos.Seu rosto se transforma de lindo em algo simplesmente de tirar o fôlego.E a risada... É forte e intensa, e desliza como seda sobre a minha pele.Eu sei que estou olhando fixamente para ele, mas não consigo tirar os olhos dos lábios tão próximos dos meus. Eles parecem tanto com os do seu irmão. Tão lindos. Tão proibidos. E apesar de saber que não deveria, eu gostaria, com a mesma intensidade, que ele me beijasse.
O que é que está acontecendo comigo?
— Eu também.
Agora a minha cabeça dá um nó.
— Como? — pergunto, confusa.
— Eu também — repete ele.
— Também o quê?
— Também estou contente que não tenha feito xixi em si mesma.
Ah, tá. Era isso.
Pelo visto, é uma lei da física eu pagar mico toda vez que encontro esse cara. E seu irmão,também!Eu me afasto dele para conseguir raciocinar e sorrio timidamente, balançando a cabeça.
— Ah, meu Deus! Desculpe. Eu. . . eu só estava querendo dizer que deveria ter ido ao banheiro antes de sair. Bebi muita água hoje.
Então rio, envergonhada. Ele continua me olhando como se achasse graça. Que situação horrível!
— Para onde você está indo? — pergunta.
— Para o trabalho.
— Ah, sim. E onde fica? — Enquanto pergunta, ele enfia a mão no bolso, como se estivesse assumindo uma posição confortável para encarar uma longa conversa.
— Tad’s Bar and Grill, em Salt Springs.
— Salt Springs? — repete, intrigado. — Isso fica a mais de uma hora daqui?
— Exato,por isso tenho que ir logo.
Preciso escapar dele antes que algo mais constrangedor aconteça. Como, por exemplo,estender a mão e tocar o tórax definido que consigo perceber sob sua camisa cara.
— Certo. Bem, dirija com cuidado.
Com um aceno de cabeça e um sorriso educado, ele se vira e volta para o carro, que está com o motor ligado, a poucos metros de distância.
Eu praticamente corro para o meu Honda Civic velho. Ele nunca pareceu tão acolhedor. Ou mais como uma cápsula de fuga. Pulo no banco, bato a porta e suspiro aliviada.Porém, para minha aflição, ao virar a chave, só ouço um ruído lento e contínuo.O carro não quer pegar, de jeito nenhum.Dou uma conferida no marcador de gasolina. Pela metade. Não é esse o problema. Dou uma olhada nas luzes do painel. Tudo aceso e nos conformes. Não é bateria fraca. Fora isso, não faço a menor ideia do que verificar.Sinto-me completamente perdida, olhando para o volante, me perguntando o que vou fazer,quando vejo Miguel atravessar em frente ao meu carro e se aproximar da janela. Eu abaixo o vidro.
Tento sorrir, quando minha vontade é de chorar.
— O carro não quer pegar? — pergunta ele.
— Não.
— O que acha que deve ser?
— Não faço ideia. Eu tenho ovários; portanto, tenho aversão a tudo o que é mecânico.
Ele dá uma gargalhada.
— Você é o do tipo que só sabe colocar gasolina e trocar o óleo, não é?
— Mais ou menos isso.
— Vou dar uma olhada. Dá para levantar o capô? — pergunta Miguel, enquanto arregaça as mangas da camisa.
Nossa,até o antebraço do cara é sexy!
Então olho para a minha esquerda.Vejo o pequeno símbolo do capô.Ainda bem que pelo menos isso eu sei onde fica.Puxo a alavanca.Não sei se devo sair do carro ou ficar quietinha. Com objetivo de autopreservação,opto porficar quietinha. Permanecer no carro, distante de miguel,reduz drasticamente a probabilidade de fazer ou dizer algo idiota. Isto sempre é bom.Pela fenda da dobradiça do capô, posso ver Miguel mexendo em um monte de coisas, puxando mangueiras e fios e forçando algo para baixo. Então vejo-o sacudir as mãos e fechar o capô.Ele volta à janela.
— Não consegui descobrir nada de errado a princípio, mas não sou mecânico. Parece que este carro que não vai andar durante algum tempo. Quer que eu chame o reboque?
Não consigo evitar um profundo suspiro de frustração.
— Não, tudo bem. Faço isso depois de ligar para o trabalho.
— Tem certeza?
Abro o sorriso mais confiante que consigo, o que não é lá essas coisas, tenho certeza.
— Sim, absoluta. Mas obrigada de qualquer jeito.
— Quer que eu espere com você?
O meu riso é amargo.
— Não precisa. Eu prefiro levar bronca sem a presença de outras pessoas, se você não se importa.
Ele me olha intrigado e fala:
— Vai ter problemas no trabalho?
Eu faço um gesto com a mão, demonstrando que está tudo bem.
— Nada que não seja habitual.
Ele acena com a cabeça e começa a se afastar, mas para de repente. Eu o vejo conferir a hora no relógio e, em seguida, levantar os olhos, como se estivesse pensando.Fica óbvio que sua mente está acelerada.
— Você não quer uma carona?
— De jeito nenhum!Você já tem planos com a Mia.Além disso,meu trabalho fica
totalmente fora do seu caminho. Salt Springs é totalmente fora do caminho de qualquer pessoa.
— Nós íamos apenas sair com alguns colegas. Posso chegar um pouco atrasado. Não é nada importante.
— Bem, pra mim é. Vou ficar bem. Agradeço a gentileza, mas vou ser obrigada a recusar.
— Recusar? — diz Miguel, piscando os olhos de um jeito malicioso. — E se eu insistir?
— Pode insistir o quanto quiser. A minha resposta não vai mudar.
Miguel olha para mim, cerrando os olhos, e dá um meio sorriso com o canto dos lábios. Em seguida, caminha lentamente até a janela do meu carro e se debruça, colocando os braços no espaço aberto. Seu rosto está a poucos centímetros do meu.
— Eu poderia forçá-la.
A maneira como ele diz isso passa a impressão de algo misterioso e indecente, e totalmente irresistível. Fico imaginando o que eu gostaria que ele me forçasse a fazer.Há um termo repugnante para isso, quando um cara força uma mulher a prestar favores sexuais. Mas como é mesmo que se diz por aí? Se for consentido, não é estupro.E no meu caso,seria consentido.E como!Minha boca está tão seca que a língua fica presa no céu da boca. E o máximo que consigofazer é balançar a cabeça, negativamente.Num gesto rápido,Miguel enfia a cabeça pela janela do carro e puxa a chave da ignição.Então,exibe um sorriso convencido ao retirar a cabeça de dentro do carro e dar a volta até o lado do passageiro. Depois, abre a porta e pega as minhas duas bolsas do banco. Antes de fechá-la,ele diz:
— É vir comigo ou dormir num carro que não quer pegar. Você é quem sabe.
Com isto, ele bate a porta e se afasta casualmente, levando as minhas coisas para o seu carro e colocando tudo no banco de trás. Então, recosta na porta do motorista, cruza os braços sobre o peito e fica olhando para mim. O desafio fica evidente.Eu seria teimosa o suficiente para conseguir achar uma solução para aquilo, se realmente não quisesse a carona. Mas aí é que está o problema: eu quero. Só de passar mais um tempo com ele,sem Mia por perto, é como um presente dos deuses. Bem, isso não quer dizer que eu tenha algum plano para tentar roubá-lo da minha prima. Ou sequer que isso estaria ao meu alcance.Mia reúne todas as qualidades desejáveis numa mulher. Ela é uma vaca irritante, mas é umagata, rica, bem-sucedida, e tem um monte de contatos no mundo da advocacia em Atlanta.
Agora, vamos a mim: sou uma estudante-de-contabilidade-barra-atendente-de-bar-barrafilha-de-fazendeiro. Pois é. Roubar o Miguel não é uma opção, mesmo se eu fosse do tipo que tentaria fazer uma coisa dessas.Por sorte, isto torna uma carona com ele algo ainda menos perigoso.Depois de levantar o vidro, salto do carro e tranco a porta, antes de me dirigir ao interior sofisticado do BMW dele. Não faço nenhum comentário sobre o sorriso satisfeito que ele está exibindo quando senta-se ao meu lado. É melhor ele achar que ganhou a disputa.
— Afinal, foi tão difícil assim?
Tento manter um sorriso ligeiramente tolerante, contendo o meu entusiasmo.
— É, acho que não. Você não dá mole mesmo.
— Já me disseram isso.
— Não tenho a menor dúvida — murmuro. Quando ele vira a cabeça na minha direção, eu sorrio inocentemente. — O que foi?
Ele parece desconfiado.
— Pensei ter ouvido você dizer alguma coisa.
— Não. Eu não falei nada.
Sufoco um sorriso, enquanto ele dá a ré para sair do estacionamento.
Só a Any tem essa sorte Cami hahahahaha
Autor(a): Erika Herrera
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 112
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franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10
cade vc???????
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dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02
N vai postar mais não ? :(
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10
OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12
dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)
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franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28
oq aconteceu com ela ;(
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Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01
Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3
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Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47
Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3
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Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46
Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3
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Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16
Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3
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Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57
AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3