Fanfics Brasil - Só depende de mim 26♡ Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Só depende de mim 26♡

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Alfonso

Deixar Anahí  ir com Caio foi muito mais difícil do que eu pensava. E agora, na moto, de volta à boate, não paro de me lembrar de sua expressão, que vi pelo espelho retrovisor ao passar por ela na rua. Muito chateada. Ela parecia muito, muito triste.

Lembro a mim mesmo que Caio é digno de confiança, tanto quanto é habilitado. Duvidar do

meu julgamento a esta altura seria tão contraprodutivo quanto estúpido. Não há nada que eu possa fazer em relação a isso. É tarde demais para grandes mudanças, principalmente algumas que poderiam colocar Anahí  em perigo. Meu instinto mandou que eu a deixasse com Caio. Agora tenho que confiar nele. Ponto final.

Ao entrar na garagem e ver a porta do apartamento aberta, me dou conta de que tenho outros problemas além de me preocupar com o papel de Caio em tudo isso.

Miguel . estaciono a moto e, quando entro, vejo-o no banheiro, fazendo a barba. Depois de enxaguar o rosto, ele encontra meus olhos no espelho. Fico contente de ver seu cavanhaque intacto; não quero que ele fique mais parecido comigo do que o necessário. Isso poderia se tornar algo

complexo. Além disso, eu simplesmente não gosto do cara. Ele está mais babaca do que antes, quando éramos mais jovens.

— Pode ficar à vontade — digo de modo sarcástico.

— Não se preocupe. Já estou.

Eu nem quero perguntar o que ele quer dizer com isso. Só vai me deixar enfurecido, e durante

as próximas 12 horas, mais ou menos, tenho de me concentrar. E não é no meu irmão.

— Se estiver precisando dormir um pouco ou fazer mais alguma higiene pessoal, posso te dar as chaves do apartamento na cidade, e você pode levar o carro pra lá.

— Tentando se livrar de mim tão rápido?

— Para falar a verdade, sim. Estou sim.

— Isso não é muito fraternal da sua parte.

— Olha cara, você vai ter que deixar essa arrogância de lado. Não tenho tempo pra sua

babaquice. Apenas siga o plano e me deixa em paz.

— Bem, o plano inclui o vídeo, que escondi em um lugar seguro. Quanto ao carro, eu posso

aceitar a oferta. Não tenho um desde que fiquei no exílio, há sete anos.

Novamente a amargura. Quero revirar os olhos em sinal de irritação, mas trinco os dentes e

resisto ao impulso. É óbvio que um de nós terá de agir de forma adulta e controlada. E com

certeza não parece que vai ser o Miguel .

Eu entro no quarto, abro a gaveta de cima da cômoda e pego o jogo extra de chaves.

— Leve o BMW. A chave dourada é do apartamento.

Dou-lhe o endereço. Ele ergue as sobrancelhas e acena a cabeça, agradecendo, mas mantém o sarcasmo ao mínimo. Fico contente com isso. Talvez eu tenha conseguido me fazer compreender.

— Legal.

— Talvez para um advogado, mas eu prefiro este lugar.

Ele me encara, como se tentasse ver se estou mentindo.

— Mal posso acreditar que você conseguiu.

— Conseguiu o quê?

— Ir para a faculdade. E de fato se formar e tornar-se advogado.

Analiso minuciosamente as suas palavras em busca de um significado oculto, em busca de

escárnio ou malícia, mas não encontro nada. Ele apenas parece... surpreso.

— Não significa que eu tenha gostado. Foi sempre desejo seu, não meu. Mas foi o que tive que fazer para ajudar nosso pai. Ou pelo menos pensei que fosse.

Tenho que me esforçar para ocultar a amargura em meu tom de voz. Ainda é doloroso saber o quanto eles esconderam de mim e me lembrar de todos os sacrifícios que fiz por achar que meu pai precisava da minha ajuda.

— Acho que nenhum de nós acabou exatamente como esperava.

— Acho que não. Só espero que, depois de tudo o que fizemos e do modo como as coisas

acabaram, a gente tenha se beneficiado em alguns aspectos. Talvez tenha sido bom para nós dois.

Acho que eu precisava de você um pouco.

Miguel  dá de ombros.

— Acho que eu precisava de você também. Só não tanto assim.

O sorriso dele parece sincero e é mais fácil retribuí-lo do que eu imaginava, levando-se em

conta a forma como as coisas começaram entre nós.

Talvez haja esperança, afinal.

Dou uma olhada nos poucos pertences de Miguel  jogados sobre a cama.

— Vou te dar um minuto para juntar suas coisas. Preciso tirar um negócio do carro.

Isso é mentira. Na realidade, eu tenho que tirar os livros do cofre e não quero que ele veja

onde guardo coisas importantes. Ainda não confio totalmente no meu irmão, portanto considero a mentira prudente e necessária.

Ele assente, e eu volto à garagem, fechando a porta atrás de mim.

Em seguida, vou até o trilho de ganchos e chapas perfuradas na parede, em frente ao carro.

Há uma pequena alavanca e uma dobradiça escondida na segunda chapa. Ela se abre

silenciosamente para revelar um cofre embutido na parede. Digito a combinação. O clique

indica que ele abriu.

As únicas coisas dentro do cofre, além dos livros-razão, são uma pasta expansível cheia de

documentos relacionados à boate e uma pequena pilha de notas de 100 dólares. Odeio não dispor de dinheiro vivo.

Retiro os livros-razão e fecho o cofre. Em seguida, volto a colocar a chapa perfurada por

cima, escondendo perfeitamente sua existência. Depois pego a jaqueta no banco traseiro do BMW e volto ao apartamento. Miguel  está colocando os óculos escuros no instante em que eu entro.

— Sério mesmo? Vai usar isso à noite?

— Todos esses anos vendo o sol refletido na água tornaram meus olhos sensíveis à luz. O

brilho dos sinais luminosos à noite me incomoda. Além do mais, eu fico bem irado assim.

Seu sorriso no canto do rosto me lembra a criança confiante e despreocupada da nossa

infância.

— Só precisa de uma calça de couro e um sotaque austríaco para assustar algumas crianças,

no estilo Exterminador do Futuro.

— Neste caso, vou pegar emprestado a sua moto no Halloween.

Sorrio, mas não digo nada. Pelo que ele fala, dá a impressão de que está planejando ficar, e

eu não sei ao certo como me sinto em relação a isso.

— Uma noite assustadora de cada vez, cara — digo ligeiramente. — Vamos nos livrar desta

primeiro. Você pode voltar lá pelas oito?

— Sim.

— Você se importaria de dar uma passada em uma loja de artigos de escritório no caminho

de volta e comprar alguns destes?

Eu ergo os livros-razão. Ele franze a testa e estende a mão para pegar um. Folheando as

páginas, ele diz calmamente:

— Quer dizer que isso é o que causou tanto problema?

— Não. Foram as escolhas do nosso pai que causaram tantos problemas — digo, impassível.

Miguel  levanta os olhos para mim. Seu olhar é duro, inflexível, mas ele não diz nada, apenas me entrega o livro-razão.

— Vou trazê-los, pode deixar.

— A gente se vê mais tarde.

E, com isso, ele se vira e vai embora.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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