Fanfics Brasil - Só depende de mim 31♡ Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Só depende de mim 31♡

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— Espere um pouco. Deve ser o meu contato para te mostrar uma prévia do vídeo.

É um blefe. Só Miguel  viu o vídeo, que está gravado no telefone dele, não no meu. Ele fez uma

cópia em um pen drive, que está em um lugar seguro, segundo ele. Mas isso me faz ganhar

alguns minutos, que, pelo visto, eu preciso.

— O que foi? — digo ao atender a chamada.

— Pegaram a Anahí . — As palavras de Caio e a firmeza na sua voz deixam o meu peito

apertado.

Puta que pariu, eles a pegaram! Puta que pariu, puta que pariu, puta que pariu!

Este era, provavelmente, o meu pior medo até agora. E está acontecendo. Neste momento.

— Onde? — pergunto, atento ao capanga que não está muito distante de mim.

— Eu os segui até uma pequena casa de tijolos em Macon. Parece um esconderijo.

— Você está... pronto?

— Companheiro, estou sempre pronto.

— Eu ligo mais tarde.

Meus pensamentos procuram meios de nos tirar desta enrascada. Dar a esses homens outro

recurso — o último, até onde sei — nunca foi parte do plano.

Tentando demonstrar uma atitude descontraída, sorrio ao grandalhão, e me viro só o bastante

de forma a manter o cara mais baixo, Duffy , na minha visão periférica.

— Mudança de planos. Vou entregar os livros em troca da garota, mas vou ficar com o vídeo,

por garantia.

— Acho que não. Não acredito que você tenha o vídeo.

Ele dá um passo lento em minha direção, com a intenção de ser intimidador. E é. Não vou

mentir.

Dou um passo para trás.

— Você terá uma prévia do vídeo quando pegar os livros, mas o novo acordo é: você nos

deixa ir, e marcamos outro encontro para negociar o vídeo.

— Outra negociação? Para quê?

— Sei que você a pegou. — Só de falar isso já fico furioso. Com eles, comigo, com meu pai.

Sinto as orelhas latejarem e minhas mãos tremem com a vontade de partir para cima deste cara.

Seu lábio superior se contorce.

— Entregar livros e vídeo ou ela morre — diz ele, com o sotaque carregado.

— Nada feito. As coisas vão ter que ser do meu jeito ou você nunca terá o que quer.

— Não, do meu jeito, ou ela morre. — Ele dá outro passo na minha direção, só que este não é

lento. É agressivo. Eu consegui irritá-lo. — E, apenas como agravante, eu o farei lentamente.

Acho até que vou deixar alguns rapazes se divertirem com ela antes de matá-la.

Uma combinação ofuscante de medo e raiva toma conta de mim. Não consigo pensar em

nada além da visão que suas palavras trazem à minha mente e da fúria e do pânico que essa

sensação suscita.

Antes que eu possa pensar melhor, meu punho está cerrado na direção do Bratva grandão. Ele

atinge seu maxilar de aço e ouço um ruído seco. Se foi seu maxilar ou a minha mão, não tenho

certeza. Estou entorpecido a qualquer dor que eu poderia estar sentindo.

Ele é pego tão desprevenido, por alguém realmente disposto a bater nele, que cambaleia dois

passos para trás, dando-me uma vantagem momentânea. E eu aproveito a oportunidade.

Uso meu cotovelo esquerdo para bater em sua cara com toda a força. Retomo minha posição

e continuo batendo — esquerdo, direito, esquerdo, direito, punho cerrado, cotovelo, punho

cerrado.

Eu praticamente não ouço o barulho da moto se aproximando, e mal sinto o braço que prende

meu pescoço por trás e começa a apertar. Só quando fico sem ar é que paro meu ataque ao

russo. Duffy me tem imobilizado, em uma gravata bem firme.

Antes que eu possa me soltar, o russo grandão dá um soco no meu estômago, fazendo meu

corpo se arquear de dor. Em seguida, seu joelho atinge meu rosto e me derruba de lado, me

fazendo ver estrelas.

O sangue está zumbindo nas minhas orelhas enquanto me esforço para tomar fôlego. Estou

respirando com dificuldade, de cara no chão, e vejo a biqueira do sapato do russo recuar um

passo. Minha cabeça está confusa pela falta de oxigênio, e a única coisa na qual consigo pensar é

que ninguém usa sapato oxford com moletom.

Minha visão começa a embaçar quando ouço o barulho de uma arma sendo carregada. É um

som ameaçador, mas a voz de Miguel  é bem mais.

— Afaste-se dele ou coloco uma bala na sua cabeça.

Sei que ambos têm armas. Meu ataque contra o grandão e a subsequente briga com o mais

baixinho serviram como perfeita distração para Miguel  se aproximar e dominar a situação.

O aperto em volta do meu pescoço afrouxa o bastante para que eu consiga recuperar o fôlego.

Então inspiro e aprumo as costas, estendendo os pulmões e respirando fundo. Depois de fazer isso

duas vezes, minha visão torna-se nítida e eu vejo o russo me olhando, furioso. Seus olhos não

estão frios como antes. Estão furiosos. E implacáveis.

— Vocês, rapazes, cometeram um grande erro — diz o grandão, limpando sangue que goteja

do seu nariz e da sua boca com as costas da mão. Então, sem tirar os olhos dos meus, ele cospe

nos meus pés. — Nós não negociamos.

— Engraçado porque eu achei que você me trouxe aqui hoje para negociar.

— Eu trouxe você aqui hoje pra te matar — diz ele em tom inexpressivo.

— Você não é um grande negociador, certo?

— Com um telefonema, ela será morta. Da mesma forma que, se eu não telefonar dando

instruções em menos de uma hora, ela também será morta. Não importa o que você faça, ela

morrerá. — Meu coração gela dentro do peito diante dessa perspectiva. — A menos que você

me dê o que eu quero.

— Você acabou de dizer que não negocia.

O sorriso sarcástico do russo é simplesmente diabólico.

— Não importa. Se você for embora hoje, eu o encontrarei amanhã. E ela também. E ele —

diz o homem, inclinando a cabeça na direção de Miguel , que está atrás de mim. — Você não pode

ir muito longe.

— Eu contaria isso ao seu chefe para ver a reação dele, antes de tomar qualquer decisão

apressada. Há mais de uma cópia do vídeo. Se alguma coisa acontecer a alguém que eu

conheço, ele vai direto para as mãos da polícia, junto com algumas informações realmente úteis

sobre o homem que detonou a bomba. E seus comparsas.

Um músculo no maxilar do russo se contrai, conforme ele me escuta. Posso ouvir a

respiração pesada do baixinho, Duffy, nas minhas costas. Miguel  está atrás de nós, em algum

lugar. Os olhos do russo moveram-se rapidamente na direção dele uma ou duas vezes. Não sei se

ele sabe quem Miguel  é, se reconhece meu irmão, supostamente morto, por trás do cavanhaque.

— Ainda não acredito em você. Acho que vou matar todos vocês e assumir o risco.

De repente, Duffy me solta e vai para o lado do russo. Ao se virar para ficar de frente para

nós, ele saca uma arma da cintura e a aponta na minha direção. Eu sei que deveria ficar

apavorado, mas tudo isso parece tão surreal que simplesmente... não fico. Minhas emoções ainda

não chegaram ao meu cérebro. A adrenalina ainda está fazendo pouco caso de tudo, exceto do

medo que sinto por Anahí  ser ferida. Essa é a minha principal preocupação no momento.

Dou um passo para trás para me alinhar a Miguel . Fico pasmo quando lanço os olhos na direção

dele. Ele está branco como papel sob seu bronzeado, fitando Duffy como se tivesse visto um

fantasma.

— O que foi?

— É ele — diz Miguel  baixinho, quase sussurrando, como se estivesse em choque ou algo assim.

Só não sei por quê.

— Ele quem?

— O safado que matou a nossa mãe. É ele no vídeo. — Há aproximadamente dez segundos de

silêncio absoluto enquanto todo mundo assimila o que Miguel  disse. Ele é o primeiro a se recuperar,

naturalmente. Tomando todos nós de surpresa, Miguel  solta um rosnado animalesco e se atira

bruscamente para a frente. — Seu filho da...

Com meus reflexos ainda sob a influência de uma quantidade absurda de adrenalina, consigo

estender a mão e contê-lo, antes que ele pudesse atacar Duffy .

— Miguel , não! Eles pegaram Anahí . — Sinto a sua força, quando ele me empurra. Ao olhar

para mim, seus olhos estão sem expressão. É como se ele estivesse tão furioso que não entende

exatamente o que estou dizendo. Ou ele simplesmente não dá a mínima. Dou-lhe uma sacudidela

para tirá-lo daquele estado de torpor. — Eles pegaram Anahí , cara. Seja sensato.

Sua expressão me assegura que nossa concepção de “sensato” é bem diferente. Ele não tem

interesse nisso, só em saciar sua sede de vingança. Isso é tudo que ele quer. E eu estou

atrapalhando. Mas não vou, de jeito nenhum, colocar Anahí  em risco só para satisfazer as

necessidades dele. Haverá tempo para isso depois, quando pudermos planejar uma estratégia e

estivermos preparados. Hoje não é esse dia. Agora, tudo o que importa é ter certeza de que

Anahí  está segura. Mais nada. Nada é mais importante do que isso. De maneira alguma.

Olho para o russo.

— Ainda acha que não temos um vídeo? — Se não houvesse nenhum vídeo, Miguel  não teria

reconhecido o homem que detonou a bomba.

Pela contração no maxilar do russo grandão, posso afirmar que ele não está satisfeito com

alguma coisa. E sei exatamente o que é. Ele está sem saída. Sabe que não há um modo de sair

daqui com tudo. E sabe que não pode nos matar e conseguir o que quer. Então ele é obrigado a

negociar. Embora diga que não negocia.

— Vocês não vão sair daqui enquanto eu não pegar os livros. Os verdadeiros.

Odeio ter que abrir mão dos livros, mas Miguel  só veio até aqui para que eu pudesse abrir mão

deles, no caso de não ter saída. E se esse é o osso que eu tenho para lançar a estes cães para me

Livrar deles e resgatar Anahí , que assim seja.

— Certo. Tome os livros. Uma demonstração de confiança. — Eu me viro e aceno a cabeça

para Miguel . Seus lábios se contraem, e posso ver que ele não quer dar nada àqueles homens além

de uma bala na testa. Posso quase ouvir Miguel  trincar os dentes. Ele parece furioso. Mas não

discute. Graças a Deus. Pelo menos não se mostrou um completo sacana. Pelo menos ele se

mostrou sensível às vidas que estão em jogo nesta situação.

Sem tirar os olhos dos outros dois homens, Miguel  vai até o compartimento atrás do assento da

moto e puxa os verdadeiros livros-razão. Em um gesto de “foda-se”, ele arremessa os livros no

chão, aproximadamente 30 centímetros diante do russo grandão.

Ainda com sangue no nariz e na boca, o russo diz uma palavra estrangeira curta a Duffy, que

imediatamente avança para pegar os livros. Ele os entrega ao grandão, que os folheia,

verificando se estão de fato preenchidos.

Ele abre os livros e verifica a primeira página de cada um, e eu imagino que ele esteja à

procura de datas. Quando chega ao terceiro, ele vai para as páginas centrais, então vira algumas

para a frente, passando os olhos pelas listas de números, em busca de algo. Minha suposição é

que essa é a forma como ele confere que aqueles são os verdadeiros, não quaisquer livros ou

reproduções ardilosas. Exatamente por isso, eu sabia que não era uma boa ideia tentar enganálos.

A máfia não alcançou o nível de atividade criminal ao qual chegou sem inteligência.

Quando ele parece satisfeito, levanta os olhos para mim e dá um sorriso sarcástico.

— Leve a garota, mas saiba que você fez inimigos. Inimigos que ninguém quer ter. Isso não

acabou.

Com isso, ele acena a cabeça para Duffy e os dois se viram e se afastam, nem um pouco

preocupados em ficarem de costas para nós. Com certeza eles sabem que nós sabemos que seria

suicídio fazer algo a esta altura do campeonato, embora eu duvide que Miguel  pense dessa forma.

Quando eles estão novamente na van, eu me viro para Miguel .

— Pegue Mia. Vou buscar Anahí .

— Porra nenhuma! Você não vai me deixar com...

— Não tenho tempo pra isso agora. Saia da minha moto antes que eu jogue você no chão. —

Suas sobrancelhas se erguem, como se ele estivesse considerando a hipótese de me empurrar, só

de sacanagem, mas então ele suspira e salta da moto. — Mantenha o telefone ligado. Mia

dirá a você para onde deve levá-la. — Acelero a moto e saio, lançando cascalho e fumaça para

todo lado. Quando chego a uma rua mais movimentada, paro e ligo para Caio.

— Onde você está? — pergunta ele sem preâmbulo.

— Estou a caminho. Preciso do itinerário. — Caio me dá a rota que ele pegou para chegar a

casa e a descreve. — Você sabe quantas pessoas estão lá dentro?

— Pelo que pude ver, só os dois que a levaram. Um cara jovem e um velho. Agora que você

está a caminho, vou sair discretamente e ver se consigo me aproximar o suficiente para dar uma

olhada. Quando você chegar, pare no começo da rua e venha andando. Há algumas árvores que

podem ajuda-lo a não chamar atenção, já que você é bem grandão.

— Vou chegar o mais rápido possível.

— Tenha cuidado. Alguém vai ter que tirá-la de lá enquanto eu arrumo a bagunça.

Isso esclarece tudo que preciso saber sobre as intenções de Caio.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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