Fanfics Brasil - Capitulo 9 Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Capitulo 9

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Anahí


 


Como é que eu fui deixá-lo me convencer a fazer isso?Estou de pé, diante da porta principal da boate Dual. Olho bem para a placa. E não consigo deixar de sorrir. Dual. Duplo. Dois. Gêmeos. Pelo visto, Alfonso é safado em tudo o que faz. E inteligente.


Droga.


Ainda é dia, e o estacionamento está vazio. Estou em dúvida em relação ao que estou prestes a fazer. Desde domingo à noite, quando meu pai me levou para casa da minha prima,Miguel ficou me enchendo o saco para que eu o deixasse arranjar um emprego para mim, na boate.Embora aparentemente não se dê muito bem com o irmão,Miguel se ofereceu para me trazer até aqui e me apresentar oficialmente a ele. Idiota e teimosa como sou, eu me recusei a sequer pensar a respeito do emprego. Mas agora que o fim de semana está se aproximando e estou começando a ficar preocupada com o fato de ter que ir até Salt Springs para trabalhar no Tad’s,estou mais otimista em relação à oportunidade na Dual. Infelizmente,Miguel teve de sair da cidade novamente, então fui obrigada a vir sozinha. Mas estou começando a ficar em dúvida.Especialmente porque o que mais me faz querer permanecer por perto nos fins de semana é a oportunidade de passar mais tempo com Miguel,que está numa zona proibida.Você é muito babaca mesmo! Querendo arranjar encrenca!Dou um profundo suspiro e desloco o peso de um pé ao outro, na dúvida do que fazer.Olho para o meu carro com carinho e lembro-me de Miguel chamando um mecânico para consertá-lo,antes mesmo que eu chegasse em casa, no domingo. Acabou sendo um probleminha simples,com uma vela de ignição, acho que foi o que ele disse. Mas ainda assim... Ele o consertou.Suspiro de novo.A possibilidade de passar mais tempo com Miguel, e o fato de que ele poderia casualmente fazer uma visitinha só para ver se estava tudo bem, me empurram em direção à boate.Abro a porta e entro no salão escuro. Mesmo em pleno dia, muito pouca luz entra pelas janelas pequenas e altas.O lugar parece totalmente diferente sem o jogo de luz e a multidão comprimida entre as paredes. As mesas elevadas estão limpas e vazias, o chão preto está brilhando, dá para se ouvir uma espécie de música instrumental saindo suavemente das caixas de som, e a única iluminação em todo o salão é a da luz das vitrines de licor, atrás do balcão do bar.


Miguel mencionou que Alfonso estaria aqui o dia todo, mas estou começando a pensar que eu deveria ter pedido a ele para marcar um horário. Não faço a menor ideia de onde procurá-lo.A beirada da minha sandália de dedo faz um barulho surdo cada vez que bate nos meus calcanhares, enquanto atravesso o salão. Vou até o bar e puxo um banco para me sentar,esperando que Alfonso esteja vigiando o lugar, já que a porta estava aberta.Quase desmaio de susto quando ele surge, inesperadamente, atrás do balcão.


— Você deve ser a Anahí.


— Puta que pariu! — xingo, colocando a mão no peito para controlar o coração.


Ele ri.


— Com uma boca assim, vai ficar bem à vontade por aqui. — Se eu não estivesse tão surpresa, provavelmente não gostaria daquele comentário. Em vez disso, sorrio.


— Você faz aflorar tudo o que tenho de pior. O que posso fazer?


Alfonso está usando uma camiseta preta que deixa totalmente à mostra os seus braços definidos e a interessante tatuagem que dá maior realce ao lado esquerdo do peitoral. Tento não pensar nele como um cara gostoso, mas esta é a palavra que não sai da minha cabeça.


Droga!


Ele apoia os cotovelos sobre o balcão e inclina-se na minha direção.


— É porque não me deu a chance de deixar aflorar o que há de melhor em você.


Sua voz é profunda e tranquila. As sobrancelhas estão arqueadas, como na noite em que nos conhecemos — de um modo sugestivamente desafiador. Sinto o pulso acelerar.


Meu pai do céu, ele é mais gostoso do que eu lembrava!


De alguma maneira, eu tinha conseguido me convencer de que ele não era tão atraente quanto Miguel; e que por ser o bad boy, era menos interessante. Jesus amado, como eu estava errada!


Tento desesperadamente manter a calma e causar uma melhor impressão desta vez. Sei que só terei esta oportunidade de me redimir.


Sorrio educadamente e respondo:


— Bem, isso não será problema se eu começar a trabalhar para você, certo?


Ele dá um passo para trás e sorri de forma maliciosa.


— Já está ameaçando um processo por assédio sexual?


— Não, eu... Claro que não! Eu... Eu não quis dizer... O que eu de fato quis dizer foi... — Na minha cabeça, ouço o barulho de um avião caindo numa velocidade terminal e batendo em uma montanha com uma enorme explosão.


Cale a boca,Anahí! Por favor, apenas cale a boca!


Não vá recuar agora! — diz. — Isto está começando a ficar interessante.


Suspiro. Eu me sinto aliviada e, ao mesmo tempo, um pouco irritada.


Ele está me provocando!


Você é sempre maldoso assim?


— Maldoso? — pergunta, com uma expressão inocente. — Eu? Nããão.


Com um sorriso, ele pousa as mãos no balcão e, apoiando-se nelas, ergue o corpo, jogando as pernas por cima e pulando bem perto de mim. Chego a fechar bem os olhos durante um segundo,na esperança de que a visão daqueles bíceps e tríceps delineados na sua pele lisinha não fique gravada na minha mente. Entretanto, acho que não dá tempo de evitar, porque é tudo que consigo ver no plano de fundo das minhas pálpebras.


Droga!


— Miguel comentou que você é bartender, é isso?


Eu abro os olhos e dou de cara com ele.Alfonso está me olhando fixamente, tão de perto que consigo ver a linha tênue onde a pupila castanha acaba e a íris, quase verde, começa. Que olhos lindos!


Vejo suas sobrancelhas se arquearem, esperando uma resposta.


— Desculpe, o que foi que disse? — pergunto.


— Nada. Acho que nem faz diferença. Se você for assim tão adoravelmente sexy o tempo todo ninguém vai se incomodar caso demore ou não a servir as bebidas.Coro um pouco ao ouvir suas palavras. Elas não deveriam me agradar. Mas agradam. Muito.


— Isso não é problema.


— O quê? Você ser adoravelmente sexy ? Não, não é mesmo.


— Não foi isso o que quis dizer. Eu trabalho em um dos lugares mais movimentados de Salt Springs há dois anos. Posso me sair muito bem no seu bar.


Ele cruza os braços sobre o peito e sorri de forma pretensiosa.


— Acha mesmo?


Sinto minha coluna se empertigar.


— Tenho certeza.


— As pessoas que vêm aqui não só querem ser atendidas como entretidas. Acha que pode dar conta disso também?


Eu nem sei o que isso significa exatamente, mas a minha boca já falou por mim:


— Sem problemas.


— Então você não vai se incomodar em fazer um... teste.


Sua pausa me provoca um leve frio na espinha. Dou um pigarro e tento manter a pose, numa demonstração de autoconfiança.


— Teste? Como seria?


Por alguns segundos ele não responde. Tempo o bastante para me deixar totalmente envergonhada. Tempo bastante para me fazer imaginar as mais diversas formas de testes, alguns dos quais me deixam excitada.


Pare de pensar sacanagem,Anahí! Esse cara está passando dos limites.


Ele ri.


— Nada muito complicado. Não quero abusar da sorte com essa coisa do assédio sexual. Pelo menos por enquanto.


— Você está tentando me fazer desistir do emprego e sair correndo?


— Ah, qual é! Vai dizer que nunca trabalhou para alguém que ficou interessado? Aposto que isto acontece o tempo todo com uma garota como você.


Resisto ao sorrisinho ridículo que está repuxando meus lábios. Não posso deixá-lo perceber que estou satisfeita de ouvi-lo confessar que se sente interessado, sobretudo quando satisfeita, na verdade significa: mal posso respirar, estou excitada demais.


— Uma garota como eu? — pergunto da forma mais calma possível.


— Isso mesmo, uma garota como você. — As pálpebras de Alfonso caem parcialmente, até a metade dos olhos, fazendo-os parecerem penetrantes, cheios de tesão, e a sua voz soa como os lençóis de seda nos quais posso imaginá-lo dormindo. — Ousada, sexy e linda. Aposto que nunca conheceu um homem que não faria qualquer coisa por você.


Ele está me observando como se quisesse me despir bem ali, em um bar vazio, com luz fraca e música suave. E bem lá no fundo, isso é exatamente o que eu gostaria que ele fizesse.


Então, acabo bufando.


Ai, meu Deus, bufando!


— É ruim, hein!


— Bem, isso é o que você diz, mas sou capaz de apostar que faz o que bem entende com qualquer cara. — Ele inclina a cabeça para o lado, enquanto me observa atentamente. Eu tenho a sensação que ele está me avaliando. — Mas talvez não saiba disso.


— Eu... Eu... Não sei o que você quer dizer — falo, odiando o fato de minha voz parecer tão ofegante. Não quero, de jeito nenhum, que Alfonso perceba o que causa em mim.


— Huuum. — É tudo o que ele diz. Após vários outros segundos tentando me compreender,Alfonso sorri, de uma forma educada, que diz que ele voltou a se concentrar na parte profissional.


Pelo menos tanto quanto demonstrou se concentrar, até agora. — Então, vamos ao teste. Pode vir para uma substituição amanhã à noite?


Odeio ligar para o Tad avisando que não vou trabalhar, mas não quero sair de lá enquanto não tiver certeza de que consegui o emprego. Portanto, é ligar para o Tad ou mandar este teste para o espaço. Não tenho muita escolha.


— Claro. Que horas devo chegar?


— Às sete horas. Assim a Rose pode te mostrar como tudo funciona na casa, antes de as portas abrirem, às nove.


— Tudo bem — digo, acenando com a cabeça. O silêncio cai entre nós e fico sem saber o que dizer. — Bem, acho que vou deixá-lo trabalhar.


— Você não quer saber qual é o salário? Miguel disse que era importante.


Cacete! Estou tão enfeitiçada que esqueci até de perguntar sobre pagamento!


Sinto as bochechas esquentarem. Rezo para que esteja escuro demais para ele notar e que, caso note, atribua esse rubor ao meu constrangimento de falar sobre dinheiro.


— É, tem esse detalhe.


— Que tal 2 dólares acima do valor que o seu empregador atual está pagando por hora?


Meu queixo quase cai.


— Você não quer saber quanto me pagam?


Ele faz uma careta.


— Não precisa. Algo me diz que o pagamento vai valer a pena.


— Sem pressão, por favor — resmungo.


Ele ri novamente.


— Ah, vai rolar muita pressão. Não se preocupe. Este lugar bomba nos fins de semana.


Penso em lembrar-lhe que já estive aqui, mas não quero que pense em mim tirando a roupa dele.


Tarde demais.


— E você só viu a parte de cima da boate — diz Alfonso com uma piscadela.


Eu deveria saber que não sairia daqui sem alguma referência sobre aquela noite.


— Será que dava para esquecer que aquilo aconteceu?


Seu sorriso é malicioso.


— Nem brincando. — Então ele começa a andar para trás, afastando-se de mim e da porta.


— Espero você amanhã à noite. Às sete horas.


— Devo usar algo específico? Ou...


— Eu mando entregar uma roupa na sua casa. Manequim 38, certo?


Por alguma razão, só de saber que ele me observou tão atentamente, a ponto de descobrir o meu tamanho, me faz sentir arrepiada em todos os tipos de lugares que eu não deveria me sentir arrepiada.


— Isso mesmo.


Ele pisca novamente, se vira e desaparece por uma porta pouco visível, nos fundos do bar.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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