Fanfics Brasil - Só depende de mim 41♡ Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Só depende de mim 41♡

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Fico desanimada quando ouço aquela voz. Então lanço os olhos a Alfonso. Mesmo do outro lado

do quarto, percebo que ele fica tenso.

Meu primeiro pensamento é o de me esconder debaixo das cobertas, o que, naturalmente, não

é uma opção. O melhor que posso fazer é me sentar numa posição decente e assumir a situação

como mulher, uma mulher madura o suficiente para tomar suas próprias decisões.

Minha mãe para na entrada do quarto e fita Alfonso e Miguel . É um olhar furioso e fulminante, que

faria as minhas bolas encolherem. Se eu tivesse bolas, claro. Acho que estou praticando a

empatia, compartilhando a sensação de ter as bolas se encolhendo. Não é uma sensação nada

boa.

Miguel  dá um pequeno passo para o lado, para se afastar, quando ela entra no quarto. Alfonso não

move um músculo, exceto para estender a mão.

— Sou Alfonso Herrera . Você deve ser a mãe de Anahí .

— E por que você acha isso? Tenho certeza de que ela não falou nada a meu respeito. Se

tivesse falado, você pensaria melhor antes de fazer uma palhaçada dessas com ela.

— Basta conhecer sua filha. Isso já depõe a seu favor, por você ter dado à luz e ajudado a

criar alguém como ela.

— Se você tem tanta consideração com Anahí , por que ela está nessa situação?

— Ela está nessa situação porque é uma boa pessoa e quis ajudar alguém. Quis me ajudar.

Ela está aqui porque estou tentando mantê-la em segurança.

— Bem, até agora você fez um ótimo trabalho — diz minha mãe com raiva, empurrando-o

para passar e chegar mais perto de mim. Vejo Alfonso trincar os dentes antes de sentir a mão dela

no meu queixo, meu rosto sendo examinado. — Você está ferida?

— Não, mãe. Eu estou bem. Alfonso e Caio me encontraram e cuidaram de tudo.

— Alfonso, Caio, Christopher. Onde você conhece esse monte de lixo? Pensei que sair de Salt Springs

seria bom pra você, mas você deve ser o tipo de garota que gosta disso... não importa onde more.

— Mãe, não fiz...

— Vejo que a mãe de Anahí  chegou. — Dou uma olhada na porta. Caio também apareceu.

Da próxima vez, vou a uma festa com uma toga improvisada. Assim, vou ser a única pessoa

vestida apropriadamente no ambiente.

— E você! Para começo de conversa, foi você quem meteu minha filha nessa confusão. Se

você simplesmente a tivesse levado à faculdade, como ela havia pedido...

Caio abaixa a cabeça diante do comentário, principalmente porque ela tem razão.

— Você não pode culpá-lo por isso, mãe. Ele pensou que estava fazendo a coisa certa. E

obviamente estava, já que foi lá que eu fui atacada.

Minha mãe volta seus olhos frios na minha direção.

— Francamente, você não tem vergonha? Nem orgulho? Nenhum senso de amor-próprio?

Deixar que gente assim diga o que fazer, metendo você em confusão? Prostituindo-se com

homens como estes?

— Chega! — grita Alfonso atrás dela. — Anahí  pode ser sua filha, mas isso não lhe dá o direito

de falar assim com ela.

— Ah, dá sim. A única pessoa errada aqui é você. Suponho que você seja o cara com quem

ela anda transando. Você é o cara que anda destruindo a honra da minha filha? Não a respeita o

bastante para se casar com ela. Apenas a usa como uma piranha qualquer.

— Não a estou usando. E eu...

Minha mãe aponta o dedo trêmulo diante de Alfonso de forma autoritária e o interrompe.

— Não estou interessada nas suas desculpas. Estou aqui para pegar minha filha e tirá-la da sua

vida. Vou pedir encarecidamente que você fique fora disso. — Ela se vira para mim e ordena: —

Agora vista-se. Você vai pra casa comigo.

— Não vou não, mãe. Vou ficar aqui. Sou adulta. Você não pode continuar me tratando assim.

— Enquanto você continuar agindo dessa forma, vou continuar tratando você assim.

— Agindo de que forma? Tudo bem, cometi alguns erros, fiz algumas escolhas erradas. É tão

terrível assim? Tão anormal? Você cometeu erros e olhe só pra você. Acha que eu tomaria as

mesmas decisões que tomou para me tornar fria, infeliz e sozinha?

— Não sou nenhuma dessas coisas, Anahí .

— É sim, só que não sabe. Você escolheu o homem perfeito, que te deu a casa perfeita, o

carro perfeito e a vida perfeita, mas você é infeliz. Você amava o papai, mas de alguma forma

meteu na cabeça que ele não era bom o bastante, que a vida em uma fazenda não era boa o

suficiente. Bem, não sou você, mãe. Prefiro uma vida cheia de amor e felicidade a todo o

dinheiro do mundo.

— Por mim tudo bem, mas se você acha que alguém como ele — diz ela, apontando para

trás, por cima do ombro, em direção a Alfonso — é o homem que tem condição de te oferecer

alguma coisa além de sofrimento, pense novamente.

— Mãe, ele arriscou a própria vida pra me salvar.

— Foi ele quem colocou você em perigo.

— Não, eu me coloquei em perigo. Eu sabia do risco, mas quis ajudar.

— O que poderia ser tão importante que a levaria a fazer algo tão estúpido, Anahí ?

— A vida de uma pessoa, mãe.

— Alguém que você nem conhece. Estou certa?

Faço uma pausa.

— Sim, mas...

— Mas nada. Essa foi mais uma decisão que mostra que você é incapaz de se cuidar. Por isso

vou te levar daqui.

— Fiz por amor, mãe. Fiz por Alfonso. Porque eu o amo. Era importante pra ele,

consequentemente, era importante pra mim. Por que você não consegue entender isso?

— Ah, entendo muito bem. Isso só mostra que você escolheu outro príncipe que a fará sofrer

e depois vai te abandonar quando você não for mais uma distração. Ele é desprezível,

exatamente como...

— Mãe, pare! — grito. Ela recua, como se eu a tivesse esbofeteado. — Nem todo homem que

tem certa aparência, que se veste de certa maneira ou age de certa forma é assim. Toda a minha

vida você tentou me direcionar para o tipo de homem com o qual você queria que eu ficasse.

Sempre me fez sentir que eu tinha algum problema por gostar de qualquer um com uma moto,

um carro possante ou que tocasse em uma banda. Mas não havia nada de errado com eles, mãe.

Eles simplesmente não eram pra mim. Eu não queria ficar definitivamente com nenhum deles.

Não mais. Mas você não vê isso. Não vê isso agora e não viu antes. Você nunca conseguiu ser

uma mãe normal, que abraça a filha quando ela chora e diz que um dia ela vai encontrar o

homem certo, que um dia o amor vai valer a pena. Isso estava além da sua capacidade. Você

tinha que fazer de tudo, em cada oportunidade possível, pra me convencer de que o único modo

de ser feliz seria com um homem como Ly le, que é tão concentrado no trabalho e no dinheiro

que não tem tempo para o amor. Mas, mãe, se amar significa se arriscar a ser magoada, então

estou numa boa. Porque finalmente, pela primeira vez, achei alguém que merece o risco. Eu não

trocaria Alfonso por nada nesse mundo, mãe. Alguma vez ocorreu a você que eu precisei de todo

aquele sofrimento, de todas aquelas lágrimas, de todas aquelas tentativas fracassadas para ser

capaz de reconhecer algo verdadeiro quando o encontrasse? Você não pode apenas ficar feliz por

mim e nos deixar em paz?

O silêncio absoluto se instala no quarto. Minha mãe está me olhando como se eu tivesse

esfolado seu coelho de estimação para usar como um chapéu. Mia está carrancuda. Miguel 

parece entediado. Caio está sorrindo. E Alfonso parece... que está vindo na minha direção.

Seus olhos estão fixos nos meus conforme ele se aproxima. Ele para bem na frente de minha

mãe. Em seguida me olha por alguns segundos antes de curvar os lábios em um sorriso satisfeito,

que se abre mais ainda quando ele se inclina para mim. Acho que ele poderia rir, mas fica sério

quando estende a mão para tocar meu rosto.

Então me beija. Não é um beijinho. É um beijo pra valer. Um beijo realmente pra valer. Um

beijo que outras pessoas não deveriam estar testemunhando, sobretudo quando estou usando

apenas um lençol para me cobrir.

— Adoro quando você fica enfurecida — diz ele, depois de afastar os lábios dos meus. Seus

olhos estão brilhando como lascas de ônix quando procuram os meus. De maneira delicada, ele

roça os polegares nas minhas bochechas e sorri novamente. Seu sorriso brilha no meu rosto como

o sol, um bálsamo aquecedor. Então, lentamente, ele toma a minha mão e entrelaça os dedos nos

meus, depois se empertiga e se vira para minha mãe.

— Ela vai ficar aqui. Você pode visitá-la sempre porque é a mãe dela, mas, agora, acho que

seria melhor se fosse embora. Vou cuidar bem dela. Dou a minha palavra. Isso pode não

significar muito pra você, mas significa muito pra mim. E pra sua filha também.

Minha mãe olha para mim e para Alfonso algumas vezes antes de se virar e imobilizar todos no

quarto com seu olhar frio e orgulhoso. Com um sorriso tenso, ela fala comigo enquanto caminha

em direção à porta.

— Certo. Se é assim que você quer, Anahí , vá em frente e destrua sua vida. Só não venha

chorando me procurar quando tudo tiver acabado.

— Amo você, mãe, mas deixei de pedir sua ajuda há anos. Nunca me serviu pra nada.

Ela acena a cabeça uma vez, num movimento arrogante, antes de se virar e se retirar

lentamente, sem deixar nada atrás de si, exceto o perfume caro, o ar frígido e alívio geral.

Ninguém diz nada durante alguns minutos até Caio quebrar o silêncio tenso.

— Caraca, que megera. Acho que só agora as minhas bolas voltaram ao normal.

Todos nos entreolhamos e, em seguida, caímos na gargalhada, inclusive Mia. Eu me vejo

prestando atenção nela. Ela parece não tirar os olhos de Miguel . Fico me perguntando se ela

realmente mudou, se esta nova Mia ficará assim por muito tempo ou se a bruxa má a

expulsará com sua vassoura diabólica de maldade e destruição. Só o tempo dirá, mas espero que

esta garota tenha vindo para ficar.

O toque de um celular interrompe o momento. O som vem da cômoda de Alfonso. Ele solta a

minha mão para pegar o aparelho. Eu o vejo apanhar seu celular pessoal, não um dos

descartáveis, e olhar a tela do telefone. Sua testa se franze ao atender a ligação. Fico

imediatamente preocupada quando ele sai do quarto. Ouço a porta do escritório se fechar atrás

dele. Meu estômago se contrai em um nó de medo.

Durante apenas um momento, fui capaz de esquecer o risco que ainda estamos correndo.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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