Fanfics Brasil - Só depende de mim 44♡ Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY)

Fanfic: Louca Por você e Só depende de mim Aya (PONNY) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: Só depende de mim 44♡

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O vulto encapuzado nos leva a uma pequena estrutura, semelhante a uma cabana. Talvez

fosse um lugar usado para estabelecer comunicação com operadores de guindaste, ou algo

assim. O homem se vira para mim e faz um gesto para que eu entre. Coloco o carro no modo

PARK e desligo o motor. Saio de trás do volante com os músculos tensos e prontos para darem

umas porradas, se necessário.

Miguel  surge à minha esquerda. Eu olho para ele. Sua expressão é séria e mortal. Se não o

conhecesse, eu o acharia intimidador. Bem, não pensaria isso. É preciso muito para me intimidar.

Mas posso ver porque outras pessoas poderiam achá-lo desconcertante. Eu fico me perguntando

o que aconteceu que o fez ficar assim. Ele é tão diferente da criança que conheci.

Acho que ambos somos.

Nós nos aproximamos da porta da cabana. O cara entra e senta na cadeira, atrás de um painel

cheio de botões e alavancas. Em seguida, tira o chapéu e olha diretamente para Miguel .

Eu o reconheço imediatamente; suas feições avermelhadas, o rosto inchado, cabelo castanho

farto e olhos azuis impassíveis. Eu o tinha visto hoje, mais cedo.

Como o ataque de uma cobra, Miguel  cola uma arma no rosto do cara. E eu não o reprovo, nem

um pouco, por isso. Mas preciso saber o que está acontecendo antes de permitir que Miguel  ponha

uma bala na cabeça dele. Preciso saber por que papai envolveria Duffy nisso, como ele poderia

nos ajudar.

Ouço o suave clique da trava e percebo que Miguel  está prestes a perder o controle.

— Miguel , não! Temos que falar com ele primeiro.

— Não precisamos de nada desse cara além de sangue. Muito, muito sangue. — A voz dele é

sinistramente calma.

— Temos que saber o que ele possui que nosso pai acha que precisamos e acredita que nos

pode ser útil.

Pela primeira vez, Duffy, que não parece nem um pouco incomodado pela arma no rosto,

fala alguma coisa.

— Eu era amigo do seu pai. — O sotaque russo é tão discreto que mal dá para perceber.

Mesmo assim, posso notá-lo. Ele deve morar nos Estados Unidos há algum tempo.

— Então você deve morrer por ser um traidor, além de um assassino.

— Talvez por ser assassino, mas nunca por ser traidor. Eu era amigo do seu pai e da sua mãe.

Um amigo leal. Eu sabia o quanto Greg queria sair disso. E não para o bem dele. Era por vocês.

E por Lizzie.

Ouvir aquele homem falar o nome da minha mãe me tira do sério. É como ouvir o próprio

diabo sussurrá-lo.

— Bem, você certamente provou isso quando instalou os explosivos no barco e depois acionou

o gatilho, não é?

— Não era para vocês estarem lá com os suprimentos tão cedo. Eu não tinha como saber que

ela estaria naquele barco.

— Talvez você não devesse ter explodido o barco, pra começo de conversa. Acho que seria

esse o comportamento de um amigo — rosna Miguel .

— O seu pai sabia que eu precisava fazer aquilo, para manter as aparências. Ele sabia que os

caras desconfiariam de todo mundo depois do desaparecimento dos livros .

— Os livros ? Foi você que entregou os livros  a ele?

Duffy acena a cabeça e eu me sinto enojado. Quanto mais descubro sobre a minha família,

sobre o meu pai e seus negócios, mais quero ficar fora de tudo, longe de tudo. Longe dele. E

provavelmente de Miguel  também.

— Pergunte a si mesmo: se o seu pai realmente não confiasse em mim, ele teria me

chamado, dentre todas as pessoas, para ajudá-lo?

Ele tem um bom argumento, mas ainda não confio em uma palavra do que ele diz. Para falar

a verdade, está sendo difícil entender toda essa merda. Há pouquíssimas pessoas em quem

confiar e muitos criminosos. Há pouquíssimas respostas e muitas mentiras. Muitas, muitas

mentiras.

— Realmente não sei. A única pessoa na qual confio agora é em mim mesmo. Portanto, acho

que o que você deve fazer é nos dizer como pode ajudar e dar o fora daqui. Porque uma coisa eu

posso garantir, na próxima vez que qualquer um de nós o vir, estaremos vendo os seus miolos

também. Espalhados pelo chão.

Duffy acena a cabeça.

— Acho justo. — Sua maneira dócil realmente parece a de alguém que teve de conviver com

a culpa por muitos anos. Assim como o comportamento irracional e meio arrogante de Miguel 

parece o de alguém que teve de conviver com criminosos por muitos anos. Criminosos e uma

sede insaciável de vingança.

— Bem, então, por que você está aqui?

— Vou chantagear Anatoli, o braço direito da Slava, para me devolver os livros . Ele é o único

em quem a Slava realmente confia.

— E você acha que quaisquer provas incriminatórias que você tenha contra ele serão o

bastante pra conseguir que ele faça isso?

— Sim, acho. É o suficiente para me matar também. Mas eu devo isso ao seu pai. Ele poderia

ter me dedurado, poderia ter dito a eles que eu tinha pegado os livros , mas ele não fez isso. E,

como forma de agradecimento, eu matei a esposa dele. Eu devo isso a ele, ter essa oportunidade.

— Eu diria que deve mesmo, seu cretino asqueroso — cospe Miguel .

— Mas assim que eu entregar os livros , vocês precisam estar preparados para agir

rapidamente. Posso dar a vocês um pouco mais de assistência, fornecendo algumas listas

importantes que ajudarão a juntar as peças do seu caso, mas o resto é com vocês. Se perderem

esta oportunidade, não há nada que eu possa fazer para ajudá-los, exceto assistir ao enterro dos

dois.

— É bom que você saiba que não acreditamos no que você diz, nem por um decreto, certo?

Duffy acena a cabeça uma vez.

— Vá falar com seu pai. Só tenha cuidado com o que diz. Eles têm gente em todo lugar. Como

você mesmo tem visto.

Ele tem razão. Tenho visto isso mesmo. Da forma mais difícil.

— E depois?

— Depois entrarei em contato, quando tiver os livros  e as listas. Depois disso, vocês não terão

notícias de mim novamente.

— Só espero que isso signifique o que eu acho que significa — zomba Miguel .

— Significa que vou desaparecer, de um jeito ou de outro. Este país não será mais seguro para

mim. Para a minha família...

— Ah, dá um tempo, compare sua vida com a minha. Por sua causa, esta é a família que me

resta — grita Miguel  furioso.

— Então ficaremos quites. Não vou dever mais nada à sua família.

— Você vai sempre...

— Miguel  — digo para contê-lo. Não faz sentido fazer ameaças enquanto não falarmos com

nosso pai. Se pudermos usar esse cara e isso mantiver Anahí  em segurança, preciso deixar essa

possibilidade em aberto, por mais que seja desagradável. Anahí  merece isso. — Precisamos

falar com nosso pai.

Eu olho para ele, torcendo para que entenda o que quero dizer com o meu olhar. Quando ele

respira fundo e cerra firmemente os dentes, vejo que percebeu. Ele sabe que é assim que tem

que ser, se quiser saciar a sua vingança.

— E é bom você saber que eu não tinha ideia de que era a sua namorada que eles haviam me

mandado pegar. Eu sabia que pegaria uma garota chamada Anahí  Townsend, e que ela seria

usada para conseguir alguns livros  antes de ser... descartada. Eu não sabia que era você até vê-lo

no armazém.

Agora posso compartilhar os sentimentos de Miguel  um pouco mais. Fico puto. Só consigo

pensar que esse cara ia raptar Anahí . O fato de não ter sido ele quem a levou, de ele ter levado

Mia em vez disso, não faz diferença. A questão é que ele pretendia raptar e, em seguida,

matar Anahí .

— Calma aí, mano. Espere até falarmos com nosso pai, certo? — Há um sarcasmo

presunçoso na voz de Miguel . Eu deveria saber que ele gostaria disso. Mas, no momento, não dou a

mínima. Estou me esforçando, com todo autocontrole que possuo, para não espancar esse

homem até a morte e ver seu sangue jorrar por todo o seu rosto e escorrer pela sua camisa

conforme bato nele sem parar, até me sentir melhor até parar de visualizá-lo com uma arma

apontada para a cabeça de Anahí .

Eu me viro e saio da cabana. Preciso de ar. De muito ar e muito espaço. Ficar tão perto do

homem que, não só matou minha mãe, mas que planejava fazer a mesma coisa com Anahí , é

demais, e não consigo suportar isso sem querer cortar a garganta dele. Mas sou inteligente o

bastante para saber o momento em que meu controle está se esvaindo. Então, cair fora é a minha

única opção. Vou deixar Miguel  me seguir quando ele terminar. E se ele matar o homem depois

que eu sair, paciência. Encontraremos outro caminho.

Espero.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 17:18:10

    cade vc???????

  • dessa_ponny Postado em 13/12/2015 - 17:50:02

    N vai postar mais não ? :(

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:47:10

    OLÁAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 11:11:12

    dios miooooooooooooooooooo ele disse que a ama :)

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:48:28

    oq aconteceu com ela ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 19/06/2015 - 22:09:01

    Scrrrrrrrrrrrrr pftoooooooooos *-* Ixi Miguel tá quebrado :$ Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 18/06/2015 - 19:14:47

    Fuegoooooooooooooo adoroooooooo Postaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 16/06/2015 - 20:21:46

    Ixiiiiiiiii os dois quase matando o cara :$ , Affffffff a mãe da Anny é ridiculaaaaaaaa :@@@@@@ , Ainnnnn ela falou q ama ele ALFONSO DIZ Q AMA ELA LOGO :@@@@@@@ , quero só ver MyM Kkkkkkk Postaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 14:59:16

    Eita lascou :$ Dia de visitas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 14/06/2015 - 23:38:57

    AINNNNNNNNNNNNN Ainda bem q pelo menos resgatou a Anny :/ Ainnnnnnnnnnnnn e a Mia cm o Miguel? O.o Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3


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