Fanfic: Fruto do nosso amor

Dulce e Maite conversaram bastante. Contaram as novidades e tudo mais. Desde a época do RBD as duas eram como unha e carne. Contavam tudo uma pra outra. Assim como fazia com Anahi também. Maite pediu pra Dulce dar algumas dicas sobre o que era a surpresa, mas Dulce fez mistério.

Combinaram um horário pra May passar na casa de Dul, e desligaram.

Dulce: Ai, eu estou tão cansada. Acho que vou tomar um banho, mãe.

Blanca: Já preparei tudo pra você... Ah, filha, eu se pai marcamos de sair hoje à noite. Faz bastante tempo que temos esse programa marcado, com amigos, sabe, e não imaginávamos que você chegaria tão cedo. Não se importa se formos?

Dulce (sorrindo): Claro que não, mãe! Eu não quero parecer um estorvo aqui. Vocês merecem se divertir também. Podem ir, na boa, e me viro, e já tenho companhia pra hoje também. Se não se importa de alguém vir aqui, claro.

Blanca: Claro que não. Mas olha a Ana já ta de bom tamanho, vê se não me dá mais netos, hein?

Dulce: Ai mamãe, que maldosa! É a May que vem me visitar. Não mudei de lado não.

Blanca: Ah, a May que vai vir aqui? Que pena que vou sair. Queria tanto ver a Perroni.

Dulce: É uma pena mesmo... Bom vou pro meu banho, porque nem eu me agüento. Quanto mais os outros.

Blanca: Vai que é bom pra relaxar.

Dulce: E a Ana?

Blanca: Coloquei pra dormir enquanto você falava no telefone. Ela estava bem cansadinha.

Dulce: A viajem cansa mesmo.

Dulce foi para seu quarto e viu a menina dormindo. Parecia um anjinho. Foi para o banheiro e tomou um banho bem demorado.

Dulce (passando shampoo nos cabelos): Quero só ver a cara da May quando souber! (riu)

Depois de ter tomado seu precioso banho, Dulce se vestiu e foi pro quarto. Viu a filha toda desajeitada na cama, e arrumou-a.

Dulce: Parece que nem sabe dormir. A próxima vez tem que colocá-la de barriga pra baixo.

Dulce se sentou na frente da penteadeira e arrumou  seu cabelo. Depois voltou para a sala e viu a empregada arrumando a sala.

Dulce: E aí Maria? Já vi que vai ter bastante trabalho agora! (sorri)

Maria: Ah, mas vai ser tão bom. Parece que foi ontem que era você quem bagunçava a casa. Uma criança fazia falta aqui.

Dulce: Pois se preparem... Ela é terrível quando quer!

Maria sorriu e continuou ajeitando a sala.

Blanca: Dulce, nós vamos indo.

Fernando: Qualquer coisa, o celular estará ligado!

Blanca: Você se vira, né filha?

Dulce: Lógico, mãe. Eu fiquei dois anos fora, mas ainda conheço a casa!

Blanca: Ótimo. (dá um beijo na filha) Fiquem bem. Não voltaremos muito tarde.

Blanca e Fernando saíram apressados de casa. Blanca com o coração na mão, afinal, logo no primeiro dia, deixaria a filha sozinha em casa. Já Fernando a confortava, pois sabia que Dulce não ligava pra essas coisas.

Maria: A senhorita quer jantar o que?

Dulce: Ah, Maria. Que senhorita? Me chame de Dulce, pelo amor de Deus!... Mas voltando ao assunto... Você bem que podia fazer aquela macarronada com bastante molho que eu tanto gosto!

Maria: Morou na França, mas não perdeu o gosto pra comida, não?

Dulce (sorrindo): Claro que não!

Maria voltou para a cozinha e fez o jantar de Dulce.

Dulce (entrando na cozinha): Maria, será que poderia fazer uma sopa pra Ana? É já ta meio tarde, e ela pode passar mal se comer algo pesado.

Maria: Claro. E ela acordou?

Dulce: Ainda não. Espero que acorde logo, porque depois de noite, pra ela dormir, vai ser um parto.

Maria: Imagino. O seu está quase pronto.

Dulce arrumou a mesa pra ela, e logo comeu.

Dulce: O tempo passou mas sua comida continua a mesma.

Maria: Come devagar. Você sabe que depois passa mal.

Dulce: Não exagera... Eu vou ver a Ana. Já volto.

Dulce foi pro quarto e viu a bebê com os olhos entreabertos. Sorriu e foi até ela.

Dulce: Dormiu muito bebê?

Ana: Domiu...

Dulce: Então acho melhor levantar. Você tem que comer um pouquinho.

Ana: Aninha num qué...

Dulce: “Qué” sim. Vamos. Depois você dorme de novo.

Ana: Ahhhh, num qué...

Dulce: Chega de manha, Ana. Vamos antes que se arrependa! (Dulce brava huahuahua)

Ana levantou resmungando um pouco.

Dulce: Nem vou dizer de quem herdou essa mania de levantar resmungando.

Ana: Ana nem remungou, momis... Ana ta cum sonio...

Dulce nem deu ouvidos para o que ela havia falado e a levou pra cozinha.

Ana: Momis, Ana não quer papá agora num...

Dulce: Mas você vai. Depois quem tem que levantar de madrugada pra esquentar a mamadeira sou eu. (a menina sorriu pra mãe) E não faz essa cara...

Dulce arruma a menina em seu colo e dá a comida pra ela. Ana fazia cara de quem não estava com vontade, mas Dulce enfiava a comida quase goela a baixo.

Maria: Calma Dulce, daqui à pouco ela vomita!

Dulce: Nem vomita nada, ela é manhosa assim mesmo. Tá fazendo essa cara pra se fazer.

Maria negou com a cabeça sorrindo e voltou para seus afazeres.

Dulce: Pode dormir Maria, depois eu ajeito a cozinha.

Maria: Tem certeza?

Dulce: Claro. Pode ir.

Maria: Então, boa noite.

Dulce: Boa noite.

Maria saiu e deixou as duas sozinhas.

Dulce: Viu só. Você faz manha e quem fica de ruim sou eu. (Ana riu da mãe) E não ria, que o assunto é sério. (sorri)

A campainha toca. Dulce olha pro relógio e depois olha pra filha.

Dulce: Será que é a tia May? Mas eu marquei com ela pra mais tarde. (coloca a filha na cadeira) Fica quietinha aqui, filha. A momis já volta. Só não mexe no prato hein?

Dulce atendeu a porta. Era May mesmo. As duas se abraçam na mesma hora.

Dulce: May, quanto tempo.

Maite: Digo o mesmo. Você ta tão linda!

Dulce: Ai você também. Mas entra... Vem.

Maite (entrando): Nossa, faz tempo que não venho aqui.

Dulce: Dois anos, não?

Maite (olhando em volta): Aham... Mas o que você tinha pra me mostrar?

Dulce: Espera um pouco. Vai lá pro quarto, sabe o caminho? (May assente) Vai lá, eu já vou...

Maite fez o que a amiga pediu. Já Dulce voltou pra cozinha e viu a filha correndo por todo o lado.

Dulce: Eu não disse pra ficar quietinha na cadeira?

Ana: Ah momis, Ana num qué ficar sentada, quer bincar...

Dulce: Vem aqui. (a pega no colo) Quer comer ainda?

Ana: Não...

Dulce: Então eu vou colocar esses pratos na pia. Eu tinha prometido pra Maria... Mas eu retribuo outra hora.

Dulce vai para o quarto e vê May olhando algumas fotos emolduradas na parede.

Maite: Que fofa Dul! É sua sobrinha? Filha da Cláudia?

Dulce: Não May. Não é sobrinha não.

Maite: Então? Prima?

Dulce: May, eu precisava contar pra alguém. May, ela é... minha filha.

Maite: Filha? (assustada) Mas, Dul, como?

Dulce: Ah, May, você não quer que eu explique como se fazem os bebês, não é?

Maite: Deixa de bobeira! Eu quero saber se você casou na França?

Dulce: Não me envolvi com ninguém por lá.

Maite: Não? Mas então, ela é de quem?

Dulce (suspira): Do Christopher, May.

Maite quase cai dura na cama. Não consegui acreditar que Dulce havia uma filha com ele.

Continua...

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