Fanfics Brasil - Capítulo 1 They Don´t Know About Us

Fanfic: They Don´t Know About Us | Tema: Yaoi, PJO


Capítulo: Capítulo 1

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Não há nada mais difícil de realizar nem mais perigoso de controlar do que o início de uma nova ordem de coisas.”


- Nicolau Maquiavel.


 


Nico Di Angelo, você terá uma pena, que será...”, começou o juiz, enquanto o coração de Nico quase saia do peito. “… prestar serviços comunitários. Já decidimos e, durante essas férias, você ajudará um centro – ou uma ONG ou acampamento, chame do que quiser - de surdos em Long Island, do jeito que eles precisarem. Aqui está a localização e o trabalho começará amanhã. Bom dia.”, disse o juiz ao entregar um papel a Maria. A mãe de Nico levantou-se e fez um gesto para seu filho fazer o mesmo, mas ele ficou lá, estático. Nico simplesmente não conseguia acreditar na sua pena, não por preconceito, mas sim por não saber como se comportar na frente deles. E também... havia sua mãe. Desde que ele fora pego, ela tratava-o de forma diferente, como se estivesse decepcionada. E ele não julgaria ela por isso.


 


A volta para casa foi silenciosa. Nico engolia em seco várias vezes, olhando vez ou outra para sua mãe, que retribuia o olhar. Pelo menos ela não terá que pagar uma multa!, exclamava para si mesmo.


 


Quando ele chegou em casa, correu direto para o seu quarto e começou a chorar. Por que? Por que eu tenho que ser assim? O que eu fiz com a minha família?, se perguntava. Então sentiu um abraço carinhoso, mas firme. Ele tinha certeza: era sua mãe.


 


Shh, shh. Se acalme, meu anjo. Eu não culpo você. Por nada. E afinal, você fará um bem para os surdos. Agora pare de chorar e pesquise sobre ASL, para que consiga se comunicar com eles e fazer seu trabalho, seja o que for” disse Maria e deu um beijo no filho.


 


Nico demorou algum tempo ainda para se recompor, então tomou um banho e começou a pesquisar. Pesquisou sobre o alfabeto. O italiano realmente não sabia como iria decorar tudo aquilo, então resolveu só decorar seu nome por enquanto. O sinal do N tinha que juntar o anelar, mínimo e polegar atrás do indicador e médio. Já o I bastava colocar o mínimo para cima e depois juntar o resto. O C bastava fazer o sinal do C mesmo, no O era a mesma coisa, só diferindo o modo. Ele tentou mais vezes, dessa vez mais rápido.


 


Então Nico parou para pensar: como deveria ser o dia a dia dos surdos? Quer dizer, fazer o alfabeto toda vez não deveria ser nada legal...


 


Mãe?” perguntou Nico ao chegar no quarto de Maria, onde estava trabalhando no computador.


 


Oi. O que houve?” disse e parou para olhar o filho.


 


Hm, eu queria perguntar uma coisa... Os surdos tem que realmente fazer o sinal do alfabeto toda vez que vai falar com alguém?” Maria olhou ceticamente para o filho e Nico deu um olhar confuso, então sua mãe caiu na gargalhada.


 


Oh, meu anjo. Você não sabia?” exclamava entre risadas. Nico negou, sério. Maria continuou, ainda rindo. “Meu bem, eles usam sinais mesmo para se comunicar, não o alfabeto. Na verdade, eles raramente usam o alfabeto.”


 


Nico corou fortemente, querendo cavar um buraco no chão e se enfiar dentro. Maria percebeu e deu um sorriso sincero ao filho, então puxou-o para perto de si, dando um beijo em sua testa.


 


Mas esse foi um bom começo. Vale a pena aprender. Eles usam o alfabeto quando é uma palavra com um sinal desconhecido ou indefinido, e, de verdade, esse é um bom ponto de partida. Estou orgulhosa de você, Nico.” O Di Angelo abriu um sorriso de orelha a orelha e abraçou fortemente a mãe.


 


-


 


Era 05h30 da manhã e Nico estava acordado. “UAU, eu nunca fiquei acordado a essa hora, que experiência... estranha”, disse em voz alta consigo mesmo e deu uma pequena risada. Ele já estava pronto, só faltava arrumar sua bolsa. Oh, sua bolsa. A bolsa que ele teria que carregar todos os dias por dois meses e meio. Nico não esperava que fosse acolhido lá, mas que pelo menos tivesse dias agradáveis. Como se não bastasse a escola como desagradável!


 


Suspirou fundo, afastando os pensamentos da escola. Começou a arrumar sua bolsa. Colocou duas mudas de roupas – o motivo? Nem ele sabe –, algumas besteiras – Nico era um viciado por Ruffles e não escondia de ninguém – e... um livro. O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. Parecia ser besteira ou doidera, mas aquele livro tirava suas dores por um tempo. Ele lembrava que não era somente o próprio que era mal, mas sim todos. É a natureza humana, dizia Maquiavel.


 


Nico? Já está pronto? É longo o caminho até Long Island”, Nico despertou de seu transe e concordou, seguindo sua mãe até o carro.


 


-


 


Nico saiu do carro e apertou com firmeza a sua bolsa, olhando brevemente pelo local. Ele pesquisara sobre o tal “Acampamento de Surdos” em Long Island. Segundo a wikipedia, a ONG/acampamento fora formada em 1999 por Sally Jackson, mãe de um surdo. Ela comprou o terreno e chamou boa parte da comunidade surda para lá. O acampamento/ONG acabou se tornando uma referência para a comunidade surda e foi uma inspiração para o Acampamento de Cegos.


 


Maria também saiu do carro e deu um beijo de despedida no filho. “Comporte-se, e não trate eles como diferentes. Ligue-me quando tiver acabado.” Então bagunçou os cabelos do filho e entrou de novo na carro, voltando para a estrada.


 


Nico ficou parado num canto, pensando no que fazer. Disseram a ele que um tal de Luke iria ajudá-lo. Enquanto isso, ele ficou admirando a vista. Conseguia ver claramente um lago ao longe, que brilhava incessantemente devido a luz do sol. Aquele lugar era lindo, verdade seja dita!


 


O Di Angelo sentiu um pequeno toque no ombro e virou-se. “Eu sou Luke Castellan” a sua voz tinha um tom grave e algo... que ele não conseguia identificar. De qualquer maneira, Nico pensou: como ele deveria se apresentar? De ontem para hoje ele só decorara seu nome! Luke, ao se aperceber da confusão do rapaz, começou a falar. “Eu consigo ler lábios desde que você não fale rápido demais. E ah, com o tempo você acabará aprendendo ASL, desde que pratique.”


 


Nico deu um leve aceno de cabeça. Ele iria praticar bastante, já tinha decidido isso, principalmente considerando o ambiente muito propício. “E agora?” perguntou.


 


Eu irei lhe passar alguns procedimentos padrões, então seu trabalho irá começar. O acampamento é relativamente fácil de se conhecer, ande bastante por aqui e conhecerá ele na palma da mão” Luke falou enquanto andava até uma casa grande. Nico concordou rapidamente e resolveu prestar atenção em Luke – como se alguém não gostaria daquela vista! Ele era loiro dos olhos azuis e com um lindíssimo corpo. Nico sabia reconhecer homens bonitos quando via um.


 


Ao chegarem na casa, Luke lhe passou alguns papeis para Nico e esperou pacientemente enquanto o italiano lia.


 


Olá, caro voluntário!


 


Primeiramente gostaríamos de agradecer o seu interesse em ajudar a comunidade de surdos. Temos diferentes vagas para pessoas ouvintes que sabem ASL e para quem – ainda – não sabe. Temos o intuito de ajudar tanto pessoas ouvintes tanto surdos.


A pessoa que lhe encaminhará poderá lhe explicar melhor dependendo da sua função. E agradecemos novamente sua intenção!


 


Atenciosamente,


Sally Jackson.


 


Nico olhou o papel anexo a esse e viu, numa ortografia digna de médico:


 


Encaminhador: Luke Castellan.


 


Função: Ajudante geral.


 


Os outros papéis tinham mapas do acampamento e uma mini wiki sobre as funções, assim como uma F.A.Q. Resolveu não lê-las no momento e falar com Luke.


 


O que eu farei, afinal? Prefiro ler o resto em casa.” Luke olhou de volta para ele, sem entender. Nico lembrou que Luke não estava olhando para ele quando ele falou, então repetiu.


 


Ah, sim. Ok! É porque eu só ouço barulhos desordenados, você tem que me chamar para que eu possa entender. Então, seu trabalho consiste em ajudar em praticamente tudo. Você irá ajudar nas nossas atividades extras; cuidará dos recém-chegados – muitas vezes eles eram ouvintes como você e de repente perderam a audição, por qualquer motivo, então temos que deixá-los confortáveis; ajudará na cantina e etc. É relativamente pouca coisa, tem gente aqui que faz mais.” E deu uma pequena risada. Nico acenou lentamente, ainda sem entender muito bem.


 


Agora eu faço...?”


 


Fale com Percy Jackson, ele deve estar no pavilhão. É ele que coordena as atividades extras. Vai ter uma hoje de noite.”


 


Ok. E ah, eu ficarei até que horas aqui?”


 


Depende do dia. Hoje você ficará até às 22h.”


 


Nico assentiu, recolheu os papeis, colocando-os na sua bolsa e saiu da casa. Pegou o papel com o mapa e se dirigiu ao pavilhão.


 


No pavilhão havia algumas pessoas comendo e gesticulando. Nico foi para perto da cantina e tentou perguntar sobre Percy Jackson. Ficaram uns cinco minutos naquilo até que ele desistiu e sentou-se, pegou seu celular, procurando o alfabeto ou alguns sinais básicos, mas a internet não pegava – estava sem sinal.


 


Uh, era você que estava procurando por mim?”, perguntou uma voz. Nico caiu da cadeira, tamanho o susto. A tal voz – que obviamente era Percy Jackson – deu uma enorme gargalhada. Nico suspirou, ainda sem olhar para o rapaz, até que sentiu uma mão nos seus pulsos levantando-o. O italiano abriu os olhos e finalmente olhou para Percy. Ele tinha incríveis olhos azul mar, cabelos pretos, alto, moreno e musculoso. Aparentemente os caras de lá eram muito bonitos.


 


Oi, eh, sim. Luke me disse para falar com você sobre a atividade extra de hoje a noite. Sou…”. Então Nico teve a ideia de fazer seu nome em ASL, ele começou a fazer o N desajeitadamente, mas Percy o interrompeu fazendo um N para baixo - e descendo. “O quê?”


 


Esse será seu nome em ASL daqui por diante. Eu e Luke lemos lábios, então você já deve saber o esquema. Agora sente-se, vou explicar tudo.”


 


Então Percy explicou tudo sobre as atividades extras. A de hoje a noite seria um mini duelo de esgrima, tudo estava planejado, exceto os prêmios para os vencedores.


 


Hm, que tal escolher o cardápio da cantina por uma semana?”


 


É uma ótima ideia!”, exclamou Percy, animado. “Você está com fome?”, perguntou.


 


Nico assentiu lentamente. Seu estômago estava roncando… alto. “Como você soube?”


 


Você deu vários olhares para a cantina e está bastante desconfortável.” E deu um sorriso.


O que você quer?”


 


Hm… qualquer coisa, você escolhe”, disse Nico. Percy assentiu e foi até a cantina. Ele voltou dois minutos depois com dois hambúrgueres. “Você gosta de lanche saudáveis, não é?”


 


Com certeza, você ainda não viu nada!”


 


Os dois comeram por mais dois minutos, olhando vez ou outra para o outro. Então um garoto encharcado d`água apareceu ao lado deles e os abraçou, deixando ambos também encharcados. Nico olhou-o espantado, enquanto Percy deu um sorriso de canto. O garoto tinha cabelos encaracolados, pele morena, olhos castanhos e um olhar melancólico, orelhas pontudas e estava com um longo sorriso travesso. Parecia até um elfo latino! Ele olhou-o e depois olhou para Percy e fez um sinal com o polegar e indicador se juntando rapidamente no queixo. O Jackson apontou para Nico e fez o sinal de seu nome, depois tocou o indicador no seu queixo. O rapaz fez cinco gestos – um ou outro Nico conseguia entender por ter visto o alfabeto ontem, mas não conseguia ver lógica – e depois... Bem, depois Nico parou de acompanhar.


 


Percy deu um beliscão no braço de Nico, que pulou na hora. “Ei, esse aqui é o Leo Valdez. Nossos amigos jogaram ele no lago, por isso que ele está... assim.”


 


Ah, fico feliz em te conhecer!”, Nico disse e Leo fez um sinal confuso com a cabeça.


 


Ele não é como eu e Luke. O sinal que você quer fazer é...” e Percy fez um sinal onde as duas palmas da mão se batiam, depois os indicadores se batiam e apontavam para Leo. Nico tentou imitar o sinal, e conseguiu! Mesmo que desajeitadamente. Leo repetiu o sinal desenroladamente.


 


Com um sorriso, Nico disse: “Obrigado!” Percy deu um mini sorriso e fez um sinal com as palmas da mão abertas no queixo. O Di Angelo assentiu, afirmando que entendera.


 


Depois Percy começou a fazer vários sinais rapidamente para Leo. Nico entendeu que ele não precisava acompanhar, então tentou fitar o céu, mas ainda devia ser bem cedo, portanto desistiu e fitou o chão. Alguns minutos depois Percy tocou em seu ombro.


 


Quer que eu lhe dê uma mini aula? Sabe, aprender pela internet não é a melhor coisa, ter um professor é bom”, disse.


 


Nico relutou por um tempo, mas depois concordou. Percy o levou para a casa de novo e ambos foram para uma sala – aparentemente de aula de criancinhas, considerando os desenhos pendurados e as figuras. A sala era branca, com algumas cadeiras e vários cartazes, ao lado do quadro negro havia um cartaz escrito “I AM DEAF, BUT I AM STILL A PERSON!”, do outro lado havia um projetor de imagens. Percy seguiu o olhar de Nico e falou:


 


Eu irei usar o projetor e te ajudarei a fazer os sinais. É mais fácil. Ou você quer outro método?”


 


Não, pode ser esse método mesmo.”


 


Percy deu um sorriso divertido e começou a mexer no projetor. Nico dava alguns sorrisos quando o moreno olhava para ele, mas lembrou-se da época em que ainda era amigo de Hazel e como a machucou – não somente fisicamente, mas também emocionalmente; na verdade, ele ferira emocionalmente todos que conhecera. E dentre toda a sua família, somente a sua mãe continuou com ele. E, por causa dessa decisão, ela fora abandonada pelo pai de Nico e suas irmãs Bianca e Hazel – esta última era sua meia irmã, devido a seu pai tê-la antes de se casar com Maria. Tentou deixar aqueles pensamentos de lado e se concentrar em Percy.


 


-


 


E aí, aprendeu um pouco?”, perguntou Percy animadamente ao se jogar na cadeira ao lado de Nico.


 


Sim”, disse Nico cansado. Eles estavam há horas e horas ali, parecia até uma eternidade! Mas Nico estava feliz, pois, apesar de não conseguir fazer os sinais rapidamente – o coitado fazia desajeitadamente, mas aquilo duraria pouco! –, ele aprendera vários sinais – mesmo que básicos. Agora ele sabia o sinal de “Olá”, “Obrigado”, “Desculpe-me”, “Boa tarde, bom dia e boa noite”, “Como você está?”, “Vejo você depois”, “Adeus”, além de – finalmente – decorar o alfabeto. Sagrado seja Percy Jackson!


 


Ainda são 12h, então podemos pegar o almoço. Que tal?”, Nico olhou-o espantado. Ok, ele chegara quase às 8h – quando Maria disse que era longe ela realmente não estava de brincadeira – no Acampamento, mas ele achava que já passava das 13h! “Muito choque? Pois é... Então, vamos ou não?”


 


Hm, é, claro”, resmungou Nico, ainda desconcertado. Percy o puxou rapidamente para o pavilhão, onde havia um amontoado de gente comendo e gesticulando.


 


Vai querer o quê?”, perguntou Percy.


 


Você escolhe”, disse Nico. O Jackson levantou uma sobrançelha, mas depois sorriu e foi até a cantina. O italiano sentou-se numa mesa e esperou-o por dois minutos, até que Percy apareceu com duas pizzas de calabresa. “Novamente você e seu hábito saudável.”


 


Achei que você iria gostar, você tem cara de italiano”, disse Percy de boca cheia. Nico deu uma pequena risada.


 


Para começar, italiano não tem cara, ele é italiano. E como você soube?”, perguntou Nico rindo do sorriso de satisfação de Percy enquanto comia.


 


Vi nos seus registros”, falou Percy entre garfadas. Nico engoliu em seco e automaticamente ficou seco. “Você estuda naquela escola nova do Bronx, não é?”, Nico assentiu levemente, agora mais curioso do que tenso. “Meu irmão Tyson é ouvinte, então, depois das férias, ele vai começar a estudar lá.”


 


Ah, que legal. Primeiro ano?”, perguntou Nico mais aliviado. Percy deu um leve aceno e se concentrou na comida e Nico decidiu fazer o mesmo.


 


-


 


Eram 19h e o Duelo de Esgrima iria começar em breve. Leo e Percy obrigaram Nico a participar com o pretexto de ser uma forma de dizer “bem vindo”, porém, o italiano perguntou a outro voluntário se ele já tinha participado de alguma atividade extra para ser bem vindo e ele negou. Dois minutos depois Leo e Percy estavam jogando Nico no lago. E mesmo após tantos protestos, Nico foi obrigado a participar por causa de uma leve ameaça – por favor, ser jogado nu no lago é uma coisa tão leve!


 


Duas horas depois do lago Nico ainda estava úmido – suas roupas que o digam! Percy teve que emprestar uma blusa e Leo, uma calça. A cueca já foi um negócio complicado... Uns irmãos acabaram arranjando uma para ele –, mas ainda assim estava se preparando para o duelo. Ele realmente não sabia quase nada de esgrima. Seu conhecimento equivalia ao de qualquer um: para ganhar você tinha que tocar a espada no corpo – ou no peito? – do adversário. Mas lá estava ele com o uniforme


 


Nico, aqui está a máscara e o florete”, disse Percy entregando uma máscara e uma espada.


 


Florete? Não seria uma espada?”, Percy deu uma gargalhada alta e Nico corou fortemente.


 


Há três tipos de “espadas” na esgrima. Florete – essa daí, espada e sabre. Eu achei que a florete seria melhor porque quase ninguém aqui conhece esgrima”, disse com um leve tom sarcástico. Nico assentiu.


 


Agora vamos. Todo mundo está esperando.”


 


Por mim?”


 


E pelos outros participantes. Vamos!”


 


-


 


Nico estava morrendo de frio. 22h30 e ele estava encharcado d`água. Adicionou uma nota mental para esganar Percy, Leo e todos os que contribuíram para aquilo. E dessa vez eles nem deram roupas para ele! E claro, ainda houvera a ligação. No Acampamento o sinal era bastante fraco e ele não conseguia ligar para a mãe buscá-lo, então teve que dar voltas e voltas pelo Acampamento até conseguir um pouco de sinal. No frio. Caramba, ele não sabia que era tão frio assim de noite!


 


Nico, o que houve com você?”, exclamou sua mãe do carro. Nico pulou com o susto e logo correu para entrar no carro.


 


Ahhhh, calor. Finalmente!”, disse o italiano enquanto quase se esfregava no aquecedor do carro. Maria começou a dirigir enquanto olhava sugestivamente para ele.


 


Por que você está encharcado e com roupas diferentes?”


 


Ah, bem, me jogaram no lago duas vezes. A primeira foi uma ameaça para participar do duelo de esgrima. A segunda foi uma comemoração por eu ter ganho o duelo.”


 


Hm, parabéns. Mas... você conseguiu se enturmar?”


 


Nico parou um pouco antes de responder. A resposta era obviamente sim, mas ele se enturmou de um jeito estranho. Quer dizer, foi rápido. E todas as pessoas foram tão legais com ele que... “Sim, bastante. Eles me acolheram como uma família. Inclusive, aprendi bastante sobre ASL hoje, já sei vários sinais.”


 


Maria deu um longo e sincero sorriso. Toda vez que ele experimentava algum novo ele dizia um Sim muito rápido e vago, então ela sempre soube que era mentira. Mas esse... com certeza fora um verdadeiro. Mas uma coisa ainda estava em sua cabeça. “Por que você não colocou sua roupa?”


 


Bem, elas se molharam...?”, perguntou Nico, estranhando.


 


Até as duas mudas de roupa que você colocou na bolsa?”


 


Naquele momento Nico ficou pasmo. Ele realmente não se lembrava daquelas mudas que deixara na bolsa e o pior é que elas estavam intactas – Leo e Percy tiveram o bom senso de tirar a bolsa antes de jogá-lo no lago nas duas vezes. “Droga, droga, droga!”


 


Maria deu uma gargalhada. “Não se preocupe, irei lavar essa roupa que arranjaram para você para que possa entregar a seu devido dono. Fico feliz que tenha se divertido. E como foi o duelo?”


 


Hm, foi bom. Quer dizer, eu não sabia de quase nada, mas até que me dei bem.”


 


E como foi a comunicação com o pessoal?”


 


Eu fiquei amigo de Luke e Percy, os dois conseguem ler lábios, então eles acabavam gesticulando quando eu não sabia os sinais. Ok, isso foi na maior parte do tempo”, resmungou Nico.


 


Você ficou amigo de outra pessoa?”


 


Sim! Leo Valdez, ele é bem legal.”


 


Maria deu um sorriso e voltou a puxar papo sobre o que tinha acontecido. Nico, porém, estava bastante animado ao lembrar que amanhã tinha mais “aventuras” no Acampamento.


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): arabella

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