Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

Oie meninas, tudo bem? Tenho uma noticia pra vcs, não muito boa kkkk Amanhã volto a trabalhar e por isso vou ficar com pouco tempo para escrever, pois faço curso durante a manhã e vou trabalhar logo depois, vou passar muito tempo fora de casa e longe do pc por isso os posts vão diminuir um pouco. Vou postar dia sim dia não, ou de dois em dois dias e na minha folga vou tentar postar uma mini maratona.

Continuando....

***

Já era noite quando Anahí acordou, estava sozinha no quarto que estava escuro, iluminado apenas pela lua e pela luz que vinha do andar de baixo, ouvia as vozes do marido, dos pais e de Maite, e pensou em ir até lá, mas queria ficar sozinha, se sentia exausta tanto física como emocionalmente, não sentia vontade de falar com ninguém. O aperto no peito voltou assim que a sua mente se recordou do que se passava e as lágrimas não tardaram a vir novamente. Alfonso que foi acordá-la para jantar a encontrou chorando em silêncio. Ele se ajoelhou no chão ficando de frente para ela e a olhou ternamente.

Alfonso: Como você está? – questionou mesmo já sabendo a resposta. Anahí apenas o encarou, sem dizer nada. – Vamos jantar? Faz muito tempo que você não come nada meu amor.

Anahí: Eu não quero. – falou baixinho, se ele não estivesse tão perto provavelmente não teria ouvido.

Alfonso: Mas tem que comer. – lhe acariciou o rosto – Faz isso pelos bebês amor. – pediu sabendo que esse seria o único argumento que ela aceitaria.

Anahí: Tudo bem. – aceitou sem vontade – Eu não quero descer.

Alfonso: Eu trago aqui então. – se levantou lhe dando um beijo na testa e saiu do quarto e foi em direção a cozinha preparar um bandeja com o jantar dela, mas antes avisou que ela já havia acordado e todos subiram.

Maite lhe deu um aperto apertado, lhe passando conforto, ela sabia de todo o sofrimento que foi a relação de Anahí com o pai, afinal ela esteve todos esses anos ao lado dela e agora não seria diferente. Logo depois foi a vez de Eduardo, ela foi criada por ele, era chamado de pai por ela e o mesmo sabia que Anahí o via como um pai de verdade um exemplo a seguir, mas ele sabe que apesar de tudo ele jamais ocuparia o lugar de Enrique na vida das filhas, e ver a Anahí assim, nesse estado teve ainda mais a certeza disso. Machucou ver as filhas no estado em que estão, mas nada ele poderia fazer a não ser dar o seu apoio e o seu amor de pai ainda mais. Ela se abraçou ao pai de criação chorando ainda mais, e de repente um medo de que algo acontecesse com ele se apossou dela, não aguentaria perder Eduardo também, seria capaz de morrer se isso acontecesse agora.

Eduardo: Eu sinto muito filha. – lhe beijou os cabelos enquanto lhe acariciava as costas – Eu sinto muito. – Ficaram abraçados durante um bom tempo até que Alfonso chegou com o jantar dela. Anahí enxugou as lágrimas tentando parar de chorar, se sentou na cama se encostando na cabeceira e Alfonso lhe entregou a bandeja. Os outros três desceram para a sala indo jantar deixando os dois ali.

Ele se sentou ao lado dela a espera que ela terminasse. Anahí pouco comeu, não tinha fome alguma mas sabia que precisava alimentar os filhos que não tinham culpa do que estavam acontecendo. Comeu o suficiente para não desmaiar de fraqueza e afastou a bandeja de perto dela.

Anahí: Não quero mais.

Alfonso: Mas comeu tão pouquinho amor. – olhou para ela que devolveu o olhar.

Anahí: Não tenho mais fome, não me força a comer. – ele pegou a bandeja e colocou nos pés da cama.

Alfonso: Vem aqui. – a chamou e ela foi, se aconchegando em seu peito, sentia-se muito melhor com ele ali, ao seu lado. – Odeio te ver assim minha pequena. – lhe acariciava os cabelos. – Se pudesse acabava com toda essa dor que está sentindo, mas eu não sei como. – falou derrotado.

Anahí: Só fica aqui comigo. – se apertou mais contra ele.

Alfonso: Não deixe que a dor e a tristeza se apodere de você amor… eu sei que está doendo, estou tentando imaginar como você deve estar se sentindo, só te peço que não se deixe cair, os nossos filhos dependem de você, não esqueça disso, eles precisam de você e eu também. – ela olhou para ele – Eu amo você. – selou os lábios com os dela.

Anahí: Eu também amo você. – voltou a deitar a cabeça no peito dele.