Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

Alguns dias se passaram e Anahí finalmente começou a se conformar, ainda chorava todos os dias mas não tanto como antes, todos os dias recebia a visita da mãe, Maite ou Dulce, a pedido de Alfonso que queria evitar deixa-la sozinha pois assim conseguia se distrair e não pensar tanto no assunto. As cartas do pai ainda não haviam chegado e ela estava ansiosa para saber o que lá dizia.

Era uma terça-feira, já faziam 9 dias que Enrique havia falecido, Anahí estava sozinha em casa. Maria tinha ido ao mercado comprar algumas coisas que faltavam para o jantar. Ela assistia televisão quando se assustou com um movimento brusco na barriga. O coração imediatamente acelerou e levou a mão até a barriga e sentiu outro movimento, era uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo maravilhosa. Sentiu que apenas depois daquele momento sentiu que realmente carregava uma vida dentro de si… uma não, duas. Os olhos se encheram de lágrima e ela chorou, só que dessa vez de alegria. Sabia que isso iria acontecer em breve pois foi avisada na consulta de cinco meses feita a dois dias atrás, mas agora que estava acontecendo se sentiu completa. Pegou no celular e discou o número do marido que atendeu rápido, com medo de ela estar precisando de algo.

Alfonso: Oi meu amor, está tudo bem? – tirou a atenção do que estava fazendo para falar com ela.

Anahí: Sim. – ela fungou.

Alfonso: Está chorando? Amor o que se passa? – estava ficando tenso.

Anahí: Eles mexeram. – disse entre os soluços.

Alfonso: Hãn? Quem mexeu amor? Está me deixando preocupado.

Anahí: Os bebês, eles mexeram. – explicou calmamente e ele ficou mudo uns instantes.

Alfonso: O que? Ah não, porque eles não me esperaram chegar? – perguntou com a voz embargada. Anahí sorriu, lá estava ele chorando outra vez. – Ainda estão mexendo? – fungou tentando conter as lágrimas.

Anahí: Não, foi muito rápido. – passava a mão sobre a barriga saliente tentando sentir algo.

Alfonso: Eu vou pra casa. – avisou já se levantando da cadeira.

Anahí: Amor… - riu – não pode sair do trabalho toda vez que eu ligar.

Alfonso: É claro que posso. Eu sou o pai deles. – falou como se fosse um otimo argumento.

Anahí: O teu pai ainda vai te despedir. – voltou a rir.

Alfonso: Amor…

Anahí: Amor nada, eu só liguei porque eu sei que você ficaria chateado se eu não o fizesse, não precisa vir pra casa… nem eu nem os bebês vamos a lado algum, quando você chegar vamos estar aqui te esperando.

Alfonso: Mas eu queria sentir eles mexerem. – pediu choramingando.

Anahí: E você vai sentir… quando voltar para casa, depois de terminar o trabalho. – ouviu ele resmungar e gargalhou. Alfonso não pode evitar sorrir, já fazia dias que sequer via um sorriso no rosto dela e ouvi-la rir dessa maneira era melhor que ganhar na loteria.

Alfonso: Eu amo você. – ela se derreteu toda.

Anahí: Eu também amo você. – sorriu se sentindo feliz. Por um momento conseguiu se esquecer de todo o sofrimento que estava passando nos últimos dias e ela percebeu nesse momento que por mais difícil que fosse tudo ficaria bem.

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Até sábado meninas, comentem, beijoos :**