Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

Olá meninas, como estão? Vou postar pra acabar um pouco com a ansiedade de vocês kkk

Continuando...

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Marta: Os bebês estão bem, não encontrei nenhum problema, mas essas dores que você está sentindo Annie, não são umas simples dores nas costas, você está tendo contracções. Pode ser um alarme falso mas você pode estar entrando em trabalho de parto. – Anahí rapidamente olhou para Alfonso assustada.

Alfonso: Mais ainda está muito cedo não está doutora? – ficou em alerta.

Marta: Está sim Alfonso, isso não deveria estar acontecendo.

Anahí: Eu não quero que seja agora. – estava assustada, os olhos já estavam transbordados de lágrimas. Alfonso lhe segurou a mão forte.

Marta: Essas coisas não são como nós queremos querida. – tentou acalmar. – Você sentiu a bolsa estourar? – Anahí negou rapidamente. – Eu vou te examinar para saber se você já tem alguma dilatação. - A médica foi para a salinha ao lado em busca de luvas, voltou pedindo que Anahí trocasse de roupa e se posicionasse na maca. Tanto ela quanto Alfonso estavam tensos. Anahí tremia e sentia o coração acelerado, não se sentia pronta para dar a luz, quanto mais fazer isso antes do tempo, o medo de não conseguir e acontecer algo com os filhos estava se apoderando dela. Ela chorava em silencio enquanto Alfonso lhe segurava a mão sem saber o que fazer. – Apesar das contracções você não tem dilatação, a sua bolsa também não estourou… pode ser que tenhamos aqui um alarme falso mas vou ter que te internar. – avisou.

Alfonso: Mas porque doutora?

Marta: Ainda não chegou a hora, mas nada garanta que não esteja longe, ela ainda está tendo contrações, pode ser que em algumas horas ela possa entrar em trabalho de parto. Os bebês são prematuros, parto de gêmeos são sempre mais complicados, não quero arriscar, prefiro mantê-la em observação até amanhã e se nada mudar e as contracções diminuírem ela vai ser liberada. – explicou e Alfonso assentiu.

Cerca de meia hora depois Anahí já estava internada, Alfonso fez questão de querer um quarto só para ela, queria privacidade sabia que ela se sentiria melhor assim. No braço direito tinha o cateter por onde tomava soro, foi as lágrimas quando a agulha lhe perfurou o braço. Uma enfermeira logo veio recolher sangue para exames e foi outra vida. Ela estava sensível e aquela situação a deixava ainda pior, um suspiro era motivo pra chorar Alfonso tentava acalma-la com carinho mas nada adiantava. As dores a impediam de dormir e por assim foi as três horas seguintes, até as contracções começarem a diminuir um pouco e o cansaço vencer e ela dormiu sob o olhar atento do marido, que em nenhum segundo saiu do lado dela.

Alfonso: Alô? – atendeu o celular rápido, não querendo acordar Anahí com o barulho.

Ruth: Oi meu filho, como está? Liguei pra saber como está Anahí, Maria me disse que vocês foram ao médico depois do almoço e ainda não voltaram, está tudo bem?

Alfonso: Mais ou menos, ela está internada.

Ruth: Mas porque? Pensei que era apenas um mal estar. – pelo menos era isso que o marido havia dito.