Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

Alfonso: Ela está com contrações. – falou baixo e Ruth sentiu a preocupação na voz dele.

Ruth: Contrações? A bolsa estourou? Ainda está muito cedo. – se alarmou, se os netos estivessem pra nascer ela iria correndo para o hospital.

Alfonso: Não mãe, por isso que internaram ela, ela está com dores desde ontem por isso a trouxe e a médica disse que era contracções, fez todos os exames mas ao que parece ainda não chegou a hora.

Ruth: Mas se não está na hora porque ela tem que ficar ai?

Alfonso: Só por precaução.

Ruth: Hmm, entendo, ela ainda tem dores?

Alfonso: Um pouco, ela disse que diminuíram e agora está dormindo por isso acredito que deve estar passando.

Ruth: Avisou Tisha?

Alfonso: Não, não falei com ninguém mãe, Anahí está assustada fiquei tentando acalma-la nem me lembrei de ligar pra quem quer que seja.

Ruth: Tudo bem, eu ligo pra ela, vão passar a noite aí? – ele assentiu – Me liga se precisar, e se meus netos resolverem sair antes do tempo é pra avisar também . – falou com um tom bravo.

Alfonso: Eu aviso mãe, não se preocupe. -  Se despediu da mãe e se jogou no sofá ao lado da cama da mulher e ligou a tv, poucos minutos depois o telefone toca novamente e dessa vez era Tisha desesperada querendo saber da filha. Alfonso sabia que ela ia ficar assim, ela entrava em pânico sempre que as filhas não estavam bem, principalmente Anahí que era a mais nova e sempre fora a mais frágil. Falou quase meia hora com Alfonso que de dois em dois minutos tinha que dizer que Anahí estava bem e continuava grávida, por ela iria ao hospital naquele momento mas só era permitido um acompanhante e Alfonso jamais sairia dali.

Já era noite quando Anahí acordou, estava incomodada com os chutes que recebia, os bebês a estavam tratando como uma bola e ela não estava gostando nada disso.

Anahí: Que horas são? – perguntou quando o marido se levantou indo em sua direção assim que a viu despertar.

Alfonso: Quase nove… como esta se sentindo? – lhe deu um beijo na testa.

Anahí: Um pouco melhor. ­­- Ele se sentiu um pouco mais aliviado. – Estou com fome e os bebês estão me chutando tanto que até doi. – olhou para ele emburrada e Alfonso riu.

Alfonso: Acredito que não seja só você que esteja com fome. – pouco a mão na barriga da mulher e sentiu um movimento brusco.

Anahí: Eu sou a mãe deles, deveriam me dar carinho e não me bater. – Alfonso apertou o nariz dela achando graça, um peso saiu de cima das suas costas. Ela estava melhor, dava para perceber só de olhar para ela, o rosto já não tinha o tom branco assim como não tinha mais a expressão de medo e nem de dor de algumas horas atrás. Ele só esperava que continuasse assim, pelo até chegar a altura certa para os filhos virem ao mundo. – Eu queria ir pra casa. – os olhos azuis se demonstravam esperançosos, enquanto esperava alguma palavra do marido.

Alfonso: Amanhã cedo se tudo estiver bem nós vamos pra casa amor. – explicou e ela ficou decepcionada.

Anahí: Mas eu quero ir hoje.

Alfonso: É para o seu bem, seu e dos bebês. – lhe acariciou o rosto. – Não fica triste, é so mais umas horinhas. – ela assentiu contrariada, voltou a ficar amuada, odiava hospitais e daquela vez não seria diferente. – Eu vou pedir alguma coisa pra você comer está bem? – Ela apenas assentiu enquanto ele deixava o quarto.