Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

O pânico definitivamente se apossou dela, principalmente quando lá entrou e Alfonso não estava, e isso durou uns bons minutos até ver o marido entrar na sala de partos devidamente vestido, sentiu seu coração se acalmar e o medo diminuir, ao menos não estaria sozinha. Logo a anestesista chegou e ela levou a epidural, o alivio que ela pensou que iria chegar não veio, muito pelo contrário a dor tornou-se dez vezes pior do que ela já estava sentindo. Foi auxiliada pela médica que a todo momento falava com ela, entretanto ela nem sequer ouvia, a única coisa que sabia que devia fazer era respirar e empurrar e foi isso que ela fez. Sentia-se esgotada logo nos primeiros minutos, o corpo parecia querer desligar mas ela estava se aguentando. Alfonso continuava ao seu lado, falava palavras carinhosas, passando forças para ela, por um momento tentou se colocar no lugar dela mas não conseguiu, no fundo ele sabia que jamais aguentaria passar por tudo isso como ela estava passando.

Marta: Annie querida, falta pouco agora, o primeiro já está quase todo pra fora, só mais um pouquinho e ele chega querida. – Ela chorava alto, era um choro desesperado, agonizante para qualquer pessoa que não estava acostumado com aquilo.

Anahí: Eu não aguento mais. – desabafou se jogando para trás. Alfonso se aproximou a boca do ouvido dela.

Alfonso: Você consegue sim amor, você aguentou até aqui, não desiste agora, nossos filhos precisam de você… e eu também. – pediu carinhosamente.

Marta: Não seja mole, vai desistir agora? Você é mais forte do que pensa querida, traga os teus filhos ao mundo, te garanto que toda essa dor vai ser pouco pra toda felicidade que você vai sentir quando pega-los no colo. – encorajou, podia muito bem puxar o bebê mas sabia que quem deveria faze-lo seria Anahí. A garota engoliu o choro mais uma vez, se fazendo de forte e empurrou, o fez com toda a força que tinha, as veias do pescoço dilataram e a mão de Alfonso perdeu a circulação de sangue por alguns segundos tamanha a força com que ela apertava. – Isso querida, isso. – disse sorrindo e em segundo um choro forte invadiu a sala, Anahí caiu para trás se entregando as lágrimas novamente, no peito um sentimento novo nascia e uma alegria infinita se apossou daquela sala. Todos sorriam abertamente, mais uma vida estava no mundo, tinha coisa melhor que esta? Alfonso levantou o rosto, queria ver o filho mas não queria soltar de Anahí, no rosto as lágrimas escorriam sem qualquer constrangimento e um sorriso bobo, do tamanho do mundo, nasceu. Deus… era seu filho, era um pedaço seu ali. – Vem aqui papai. – chamou – corta o cordão umbilical dele. – ele soltou a mão de Anahí vagarosamente, e foi até ela podendo ver a sua cria de perto, tremia feito vara verde e isso notou-se quando pegou na tesoura entregue por uma auxiliar da doutora, estava com medo de machuca-lo, mas o fez, por momentos começou a ver estrelas ma se aguentou, não poderia desmaiar, o outro bebê ainda nem sequer tinha nascido.

Em segundos voltou para o lado de Anahi novamente, as dores recomeçaram com força, ele realmente não sabia se restaria alguma coisa da mulher após o parto, e então rezou, rezou e rezou até ouvir o choro do outro bebê, rapidamente olhou para a mulher que tinha as mãos no rosto, trêmulas, estava em péssimo estado mas aparentemente tudo estava bem. Novamente se encaminhou até o filho e cortou o cordão, transbordando felicidade, quase explodindo.