Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

O caso de Anahí por sorte não foi tão grave quanto parecia, o braço ferido apesar de ter um corte bastante profundo e extenso não trouxe danos maiores, nada que uns pontos e cuidado não resolvesse, tinha escoriações pelo corpo, o rosto tinha alguns arranhões causados pelo estilhaços de vidro da janela que se quebrou, o corpo dolorido a impedia de se mexer muito, perdeu bastante sangue e por isso se sentia um pouco fraca e amuada mas nada muito grave e que pudesse trazer problemas futuramente e ele estava feliz por saber disso, pôde finalmente respirar aliviado depois de tantas horas angustiado. 

Anahí: Estou bem sim. - escondeu o rosto no peito dele e sentiu os olhos arderem pelas lágrimas que se formaram, ela teve medo que ele estivesse mal, pelo menos pensava que ele estava depois de o ver desmaiar na ambulância. - Pensei que você ia morrer - a voz embargada chamou a atenção dele que se afastou para poder olhar para ela, sentiu o peito se apertar quando viu o rosto dela banhado em lágrimas outra vez. 

Alfonso: Eu estou bem - sorriu passando segurança a ela - Eu é que fiquei preocupado contigo, você estava se esvaindo em sangue. 

Anahí: Porque desmaiou? - uma ruguinha de preocupação se formou em sua testa e ele beijou-a achando graça. 

Alfonso: Não posso ver sangue, não aguentei. - riu aliviando o ambiente e Anahí fez uma careta. 

Anahí: Um homem desse tamanho desmaiando por causa de sangue? - ele assentiu - Que vergonha Alfonso. - riu e ele a acompanhou - Eu pensei mesmo que você estava morrendo. 

Alfonso: Não é dessa vez ainda que se livra de mim. - riu beijando o canto da boca dela por cima do ferimento, como se aquele beijo fosse sara-lo instantaneamente. 

Anahí: Vira essa boca pra lá - resmungou encostando a cabeça no peito dele que estava sentado na beirada da cama dela - Eu tive tanto medo - admitiu e ele lhe deu um beijo no topo da cabeça. 

Alfonso: Medo tenho eu nesse momento. - estava tentando faze-la para de pensar no acidente - O teu pai vai me matar. - gemeu e ela achou graça. 

Anahí: A culpa não foi tua Poncho - entrelaçou a sua mão na dele. 

Alfonso: Diz outra vez. - sorriu acariciando a mão dela. 

Anahí: O que? - olhou para cima para encara-lo. 

Alfonso: Você me chamou de Poncho, pela primeira vez - disse sorrindo feliz feito um bobo, afinal o que estava acontecendo com ele? Estava agindo como um moleque apaixonado. 

Anahí: Nem reparei - retribuiu o sorriso mas durou pouco porque se assustaram quando a porta se abriu e Eduardo com a mulher e a filha entraram por ela. 

Eduardo: Filha como vo... - parou ao ver que Alfonso estava ali, o rapaz arregalou os olhos pulando da cama esperando Eduardo ir para cima dele - Você - apontou para Alfonso, os olhos fervilhavam tamanha a ira dele. - Eu vou matar você - deu uns passos em direção a cama da filha mas por sorte Alfonso estava do outro lado e Tisha teve tempo de o agarrar pelo braço. 

Anahí: Papai. - chamou assustada, nunca havia o visto dessa maneira, chegava a dar medo. Marichelo correu para o lado da irmã a abraçando de lado com receio do que estava por vir. 

Tisha: Se controle Eduardo por favor - o puxou para perto de si. 

Eduardo: Eu avisei você, eu avisei - disse nervoso. 

Anahí: Papai ele não teve culpa - apertou a mão de Alfonso que ainda estava entrelaçada com a sua. 

Tisha: Sua filha tem razão ele não teve culpa. 

Eduardo: Não teve culpa? Se ele não tivesse tido a brilhante ideia de levar a minha filha sabe lá deus para onde isso não teria acontecido - ele quase gritava e Anahí sensível devido a tudo que já havia acontecido começou a chorar abraçada a irmã. Alfonso a olhou desolado queria faze-la parar de chorar mas se mexesse um dedo sequer em direção a ela provavelmente seria espancado. 

Tisha: Olha o que está fazendo Eduardo - apontou a filha chorando debilitada, os olhos vermelhos pelo choro se contrastavam com a pele pálida. Eduardo olhou para a filha machucada e sentiu o peito doer, a sua menininha poderia ter morrido, era só nisso que ele pensava. - Alfonso querido, é melhor você ir - ele assentiu a contragosto - outra hora você volta, vá para casa descansar, mais tarde vamos estar todos mais calmos, é melhor assim. - Alfonso olhou para Anahí que soluçava baixinho, deu um beijo na cabeça dela e lhe sussurrou algo no ouvido que ninguém escutou, passou por Eduardo como raio e saiu do quarto aliviado, por momentos pensou que só sairia dali morto. Foi em direção a sala de espera onde os pais o aguardavam para leva-lo para casa, precisava descansar afinal o dia já estava amanhecendo e ele tinha a intenção de voltar mais tarde para ver Anahí. 

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Posto mais amanhã, comentem meninas, beijos :*