Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

Alfonso: O que aconteceu? - questionou já se sentando na cama, era melhor não arriscar se a noticia fosse ruim ao menos não correria o risco de cair.

Tisha: Ela passou mal durante a madrugada, vomitou e passou a noite cheia de febre, nem remédio fez passar. O Eduardo ligou para o médico ele disse que pode ser o efeitos dos remédios que ela está tomando, mas não sabes se é ou não, ela se recusou a ir para o hospital. De manha ela acordou e não tinha mais febre só que voltou a vomitar, se recusa a comer, diz que doí o estômago, agora pouco fui lá ver ela e esta com febre outra vez, sinceramente não sei o que pode ser. 

Alfonso: Eu posso ir vê-la? 

Tisha: Eduardo ainda esta irritado com você, falei em te ligar hoje mais cedo e ele virou o bicho outra vez, mas você pode vir vou dar um jeito de tirar ele daqui. 

Alfonso: Okay, em meia hora estou aí. 

Depois de desligar se encaminhou até aos pais e explicou o que se passava, voltou para o quarto se vestiu, pediu o carro do pai emprestado, deu graças a deus por ser domingo e o pai não ter saído de casa, e saiu em direção a casa da noiva. Ao chegar tocou a campainha e se afastou da porta com o receio de receber um murro assim que ela se abrisse. Tisha o recebeu com um abraço já avisando que Eduardo tinha ido para o clube com os amigos depois de ser obrigado por ela e provavelmente iria demorar, logo depois o encaminhou para o quarto da filha, um quarto de menina, pensou ele assim que lá entrou, fazia lembrar uma criança de sete anos. Anahí dormia embrulhada no edredom, os cabelos espalhados pela cama fez com que ele desejasse toca-los. Tisha o deixou sozinho indo para o andar debaixo e ele se aproximou da cama, a pele dela estava mais branca do que o costume, mas as bochechas estavam bastante vermelhas provavelmente pela febre, se sentou na beirada da cama e tocou o rosto dela fazendo um carinho quase imperceptível mas foi o suficiente para ela se remexer na cama e abrir os olhos azuis para ele. 

Alfonso: Olá. - sorriu para ela que coçou os olhos sonolenta e se espreguiçou tentando dispersar o sono. 

Anahí: Oi. - disse simplesmente se aconchegando mais na cama. 

Alfonso: O que se passa com você menina? - olhou bem nos olhos dela, aparentavam cansaço, tinham um tom meio acinzentado, nada parecido com aquele azul do céu com que ele se habituou a ver. 

Anahí: Não sei. - choramingo enquanto recebia um beijo na testa quente. 

Alfonso: Não quer ir ao médico? 

Anahí: Não. - disse em um fio de voz, entrelaçando sua mão na dele - O meu pai esta? - questionou sabendo que se ele estivesse ali problemas apareceriam. 

Alfonso: Não, tua mãe o tirou daqui pra eu poder vir. - riu - ao que parece ele ainda não se acalmou. - revirou os olhos 

Anahí: Deita aqui comigo. - ele olhou bem para ela - Que foi? 

Alfonso: Parece que você quer me ferrar, se o teu pai me pega aqui ai sim que é morte  na certa. 

Anahí: Ele não está e é só deitar Poncho. - o puxou para si, ele atendeu ao pedido assim que a ouviu chamando de pelo apelido. Se levantou, tirou os sapatos e se deitou ao lado dela. Ficou meio sentando e ela se jogou sobre ele deitando a cabeça em seu peito, o braço machucado estava pousado sobre a barriga dele tentando ficar o mais confortável possível. Ele envolveu os braço em torno dela e depositou um beijo em seu cabelos. O peso dela poderia se equivaler com o  de uma criança, era essa a sensação que ele tinha, sentia que em seus braços estava uma criança. Com o carinho que ele fazia em seus cabelos logo dormiu, o rosto ainda quente o deixou em alerta entretanto foi vencido pelo conforto da cama e o aconchego do corpo de Anahí contra o seu e acabou pegando no sono. Foram vigiados por Tisha e Marichelo que havia chegado com a família na casa da mãe como fazia todos os domingos. Por volta das seis da tarde Eduardo chegou em casa sem ser notado por ninguém, todos lanchavam na cozinha, subiu para o andar de cima com a intensão de tomar banho e ver a filha mas parou o raciocínio assim que passou em frente ao quarto dela e viu aquela cena. Anahí e Alfonso ainda dormiam na mesma posição, ela estava enlaçada nos braços dele, dormiam tranquilos como se aquilo fosse uma coisa comum entre eles. Eduardo sentiu o sengue ferver e os batimentos cardíacos acelerarem, adentrou no quarto e observou tudo mais de perto e já sem conseguir se conter pegou um dos livros grossos que estavam na secretaria da filha e jogou contra o chão fazendo um barulho alto o suficiente para acordar os dois. 

Eduardo: Eu posso saber o que se passa aqui? - Olhou para Alfonso que ao perceber o que estava acontecendo deu um jeito de saltar da cama. Anahí ficou sentada tentando aclarar as ideias, olhou para o pai furioso e se encolheu medrosa. Agora a coisa ia ficar feia. 

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Vou tentar voltar amanhã meninas. Fico muito feliz por saber que estão gostando, continuem comentando, adoro saber a vossa opinião, beijos :*