Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

Assim que o hazan (cantor) começou a cantar a música escolhida por Anahí (procurem no youtube, é linda: https://youtu.be/Cgtzg12_A1Y) os convidados se levantaram e Alfonso se remexeu no lugar inquieto, as mão começaram a suar mas ao mesmo tempo estavam frias. A porta foi se abrindo lentamente dando ele aos poucos a visão de Anahí ao lado dos pais. Assim que seu olhar se encontrou com o dele não pôde evitar e um sorriso se formou em seu rosto, ela estava tão linda, maravilhosamente linda. Anahí ao vê-lo deixou mais uma vez as lágrimas caírem e avançou com os pais em direção, aproveitando para também reparar na decoração do local, estava tudo muito bonito e agradeceu mentalmente para o fato de Ruth ter bom gosto, ela mesmo não seria capaz de fazer melhor. Alfonso acompanhou ela caminhar em direção a ele com os olhos brilhando e o sorriso cada vez maior, aquela era a sua mulher, a sua esposa e só de pensar nisso sentia o peito quase explodir de felicidade. 

Os convidados olhavam para ela atentamente, a beleza dela não passava despercebida e por mais que ela chorasse o seu rosto ainda parecia brilhar, maravilhosamente belo. Anahí caminhou até um pouco mais da metade do salão e parou a espera de Alfonso ir busca-la. Ele foi em direção a ela sem parar de olha-la nos olhos, olhos esses que estavam triste e ele reparou, o coração ficou pequenininho e teve que respirar fundo para não começar a chorar também. Assim que ele ficou frente a frente com ela Eduardo se apressou a olhar para ele seriamente. 

Eduardo: Cuida bem da minha menina Alfonso. - entregou a mão dela a ele que segurou delicadamente dando a ele também um aperto de mão. 

Alfonso: Eu vou cuidar senhor. - apertou a mão dele e voltou a olhar para Anahí. Levou uma das mãos até ao rosto dela e secou uma lágrima solitária que escorreu. - Eu não vou machucar você. - disse sincero e deu um beijo na testa dela, pegou na parte mais pequena do véu e pôs sobre o rosto dela, era uma tradição judaica, era uma forma de dizer que por mais bonita que a noiva seja a beleza exterior não tão importante quanto a interior, afinal de contas a beleza um dia irá a acabar mas anteriormente a pessoa continuará da mesma forma. Olhou mais uma vez nos olhos dela e se colocou ao seu lado dando continuidade ao caminho até a chuppah, no caso de casamentos católicos  seria o altar. É uma estrutura com quatro pilares coberta em cima e aberta dos lados, representa o lar a ser formado pelo noivos. 

Anahí entregou o buque para a irmã e pegou na mão da mãe que a acompanharia nas sete voltas em torno da chuppah, mais uma tradição judaica. O sete significa o numero de dias que levou para a mundo se formar e por isso é visto como o numero da perfeição e a noiva ao fazer isso é como se ela estivesse construindo as paredes da nova casa do casal. Assim que voltou para o lado de Alfonso o rabino deu inicio a cerimônia, uma cerimonia bastante emotiva e cheia de lágrimas, principalmente para a família de Anahí. Na hora de trocar as alianças a pequena Ana Paula entrou carregando os aneis e pela primeira vez naquele dia Alfonso viu Anahí sorrindo e não podendo evitar sorriu também. Alfonso pegou a aliança de Anahí e repetiu o que o rabino disse. 

Alfonso: Harey at mekudeshet li betaba’at zo kedat Moshe veYisra’el (Eis que você está prometida a mim com este anel, de acordo com a Lei de Moisés e Israel) - Falou com naturalidade mas sem deixar de sorrir, Anahí pode notar os olhos mareados dele, e deslizou a aliança no dedo indicador da mão direita dela. No casamento judaico somente a noiva usa aliança mas Anahí fez questão que Alfonso também usasse uma, deslizou a aliança pelo dedo dele e repetiu o que ele disse mas não em hebraico, se olharam por um instante como se percebessem finalmente que a partir daquele momento eram marido e mulher.