Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

Alfonso: Minha mãe não é bruxa Annie. - achou graça. 

Anahí: Pois não, ela somente me odeia com cada gota de sangue que corre nas veias dela, só isso mesmo. - ironizou e ele riu. 

Alfonso: Ela só precisa se habituar a você, essa implicância logo passa. - ela torceu o nariz ao ouvi-lo defender a mãe. 

Anahí: Você diz isso porque não foi você que teve que ouvir as ofensas dela, ainda não engoli nenhuma palavra que ela me disse. Está tudo engasgado aqui. - colocou a mão no pescoço - Ela é maldosa, não me respeito e nem a minha família. Humilhou a minha melhor amiga sem motivo, desculpa dizer isso mas nesse momento quero a tua mãe bem longe de nós, porque se ela voltar a me ofender eu vou voar nela.  

Alfonso: Eita ferinha - riu - Eu sei que ela não é fácil mas ela não é má pessoa Annie, não quero que vocês fiquem brigando toda vez que estiverem uma de frente pra outra. 

Anahí: É só ela me respeitar e terá o meu respeito. 

Alfonso: Okay, esquece ela. - pego na mão dela que estava pousava em sua cintura - Porque a familia do teu pai não foi? - Questionou curioso, havia reparado que não foi sido apresentado a familia paterna dela, a sua familia de sangue. - Achei que pelo menos ele viria. - Alfonso não sabia nada sobre ele, chegou a perguntar ao pai mas ele também não soube responder. Anahí sentiu o corpo ficar tenso. - Ele sabe do casamento?  

Anahí: Sim ele sabe. - disse simplesmente e se calou. Alfonso percebeu que o assunto incomodava mas a curiosidade falou mais alto. 

Alfonso: Ele disse porque não viria? - fazia carinho nas costas da mão dela. 

Anahí: Eu não falo com ele Alfonso. - Ele abriu a boca surpreso - Pra falar a verdade é ele quem não fala comigo. - a voz triste fez com que ele tivesse vontade de a proteger do mundo. 

Alfonso: Porque? 

Anahí: Boa pergunta, até hoje não sei a resposta. Eu mandei convites para meus tios e meus avós, só que ele moram nos Estados Unidos, não deu para vir. Meu avós queria vir, mas minha avó tem medo de avião e o meu avô esteve doente por isso preferiram não arriscar. E meu pai... não veio porque não quis mesmo. - disse deixando visível todo a magoa que sentia. 

Alfonso: O que aconteceu entre vocês Annie? - ele queria saber o porque dela ficar assim ao falar dele. 

Anahí: Eu não sei, eu não consigo me lembrar de nada que tenha feito a ele pra ser expulsa da vida dele como fui. - os olhos se encheram de lágrimas mas ela segurou, não queria mais chorar por isso, mas era inevitável. Meus pais se separaram eu só tinha dois anos, passava bastante tempo na casa dele, ele fazia questão de participar da minha vida e da minha irmã. Quando completei quatro anos ele foi viver em Los Angeles, ia para o Texas sempre que podia, ligava toda a semana para saber de nós, passava o natal e o ano novo conosco, mesmo a minha mãe já estando casada de novo, só que aos poucos ele foi se afastando. Ao sete anos quando viemos para o México ele ligava duas vezes ao mês pra saber se estava tudo bem, mas com o passar do tempo só ligava nas datas especiais como aniversário, natal, dias das crianças, só o via quando meus pais conseguiam férias e nos levavam para o Texas e ele ia até lá, mas nunca mais foi a mesma coisa. Se quisesse falar com ele em algum outro momento tinha que ser eu ou a Mari a ligar e esperar a boa vontade dele para atender. Até que ele simplesmente deixou de ligar - ela fungou denunciando o choro e ele a apertou contra si - Eu juro que não fiz nada para ele me rejeitar, ele não liga mais e também não me atende, a última vez que eu falei com meu pai tinha doze anos. Faz dez anos que eu não escuto a voz dele. - soluçou tentando conter o choro - Eu não sei o que aconteceu, só sei que ele me excluiu da vida dele e nunca me explicou o porque. 

Alfonso: Você sente falta dele? 

Anahí: Muito - passou a mão no rosto enxugando as lágrimas. - Ele é meu pai e sempre vai ser, e eu o amo mesmo ele tendo feito isso. Eu só acho que merecia uma explicação. - Alfonso acariciava as costas dela lhe dando forças para continuar. - Eu não sei nada dele, se está bem, se tem o que comer, se precisa de ajuda. Ele não deixa ninguém me falar sobre ele. Eu tenho tanto medo de acordar um dia com a noticia de que ele morreu e eu nem tiver a chance de o ver uma ultima vez. - recebeu um beijo na testa e ficou em silencio se deixando chorar. 

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Até Amanhã ninãs, comentem :**