Fanfic: Você é o meu destino AyA | Tema: AyA,

Alfonso: O que foi princesa? Porque está chorando? - ela continuou em silencio, apenas balançou a cabeça negativamente, mostrando que não queria falar. Alfonso levantou se sentando no sofá, ao seu lado, e a puxou para si, ela se deixou levar se abrigando no peito dele. - O que aconteceu pequena? Esta me deixando preocupado, Maria me disse que você está aqui á um tempão. O que se passa? - Anahí deixou-se chorar em silencio, enquanto Alfonso lhe acariciava os cabelos, soltou um soluço e ele a apertou  mais contra si. - Fala comigo meu amor. 

Anahí: O meu pai está doente Poncho. - soluçou e o choro se tornou mais forte. 

Alfonso: O Henrique? - ela assentiu - É grave? - acariciou lhe as costa, tentando acalma-la. 

Anahí: Eu não sei. - fungou - Não querem me dizer, já liguei pra Deus e o mundo e  ninguém me diz nada. 

Alfonso: Talvez eles não saibam. 

Anahí: É claro que sabem Poncho, ele está internado faz dias. Eles é que não querem me dizer - falou entre lágrimas, raiva estava evidente em sua voz. - Mas poxa, eu sou a filha dele, eu tenho o direito de saber. - se afastou do marido passando a mão no rosto na tentativa de secar as lágrimas que escorriam com facilidade. - Eu tenho que saber o que se passa com ele, eu preciso saber se ele precisa de algo. - escondeu o rosto nas mãos se entregando as lágrimas novamente. Alfonso voltou a puxa-la pra si, sem saber o que fazer e dizer apenas lhe fazia carinho nas costas esperando ela se acalmar. 

Alfonso: Não chora Annie. - falou angustiado, vê-la daquele jeito o deixava atordoado. - Talvez não seja nada de mais, por isso que não falam nada amor, se acalma e amanhã você tenta de novo. - lhe beijou os cabelos. 

Anahí: E se ele morrer?  

Alfonso: Shhh, não pode ficar pensando nisso Annie, pensa que ele vai ficar bem, que não é nada de grave. Se Deus quiser ele logo estará bem. 

Anahí: Porque eles me escondem as coisas Poncho? - fechou os olhos sentindo os carinhos dele. 

Alfonso: Eu não sei meu amor, por algum motivo eles o fazem, mas eu não sei. Queria poder fazer alguma coisa por ti mas não me parece possível. - se lamentou. 

Anahí: Não precisa fazer nada, só fica comigo. - Alfonso a ergueu fazendo com que ela fosse para o seu colo. Ela aconchegou-se ali enfiando o rosto no pescoço dele. Ficaram em silêncio, o único som ouvido ali era dos soluços dela. O choro passou mas devido ao tempo que ficou chorando os soluços pareciam não querer abandonar o seu corpo. Um tempo depois Alfonso percebeu que o corpo dela ficou mais relaxado, os soluços diminuíram e a respiração em seu pescoço ficou bem mais calma. Afastou um pouco o rosto para olha-la e a viu adormecida, tinha apagado completamente em seu colo. Passou o braço por debaixo de suas pernas, colocou o outro em suas costas e levantou com ela no colo. Saiu da biblioteca e se encontrou com Maria que procurava por eles. 

Maria: Está tudo bem? - estranhou vendo Anahí ser carregada. 

Alfonso: Sim. - sorriu olhando para Anahí. - Ela só dormiu. Vou leva-la para o quarto. 

Maria: O que eu faço para o jantar menino? 

Alfonso: Faz qualquer coisa Maria, nada de muito pesado, uma macarronada talvez, quando tiver tudo pronto pode ir para a casa. - Maria apenas assentiu e voltou para a cozinha. Alfonso foi em direção ao andar superior. Ao chegar ao quarto deixou Anahí sobre a cama com cuidado, pegou uma manta que estava em cima da poltrona e a cobriu seguindo para o banheiro tomar um banho. De banho tomado e já totalmente confortável se deitou ao lado dela, já eram sete horas mas o cansaço era tanto que não resistiu, dormiu rapidamente a abraçando.