Fanfic: Na cama com o Diabo adaptada AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance,Vingança

Anahi despertou com a luz do sol entrando no quarto. Adormeceu… 

Recordou aturdida o ocorrido e se incorporou. Estava nua e só nesse aposento, o demônio que a tinha forçado tinha desaparecido misteriosamente.
Devia escapar o quanto antes.
Quando saía da cama viu sangue nos lençóis e em seu corpo, então chorou, sua virtude, a tinha arrebatado sem piedade. Acreditou que se deteria, um cavalheiro bem nascido jamais abusava de uma jovem virtuosa e, entretanto, seu ódio por ela foi tão profundo que não lhe importou, mas sim ao contrário, desfrutou plenamente seu abominável ato.
Mas já não importava, agora devia ir-se.
Procurou o vestido e ao encontrá-lo atirado e rasgado sobre o tapete voltou a chorar.
A porta se abriu nesse momento e assim a viu Alfonso chorando como uma menina com seu vestido ligeiro e transparente.
— Acalme-se lady Anahi! Espere, isto bebê, fará-lhe bem —lhe disse lhe oferecendo uma infusão de ervas.
Ela o olhou com raiva, logo mudou de parecer.
—Me leve a minha casa, por favor. Necessito um vestido… Minha mãe deve estar preocupada.
Ele se aproximou devagar e foi até um armário. Tinha vestidos de sobra e escolheu um azul muito bonito.
—Agrada-lhe este senhorita?— perguntou com naturalidade.
Não mostrava arrependimento algum, ela parecia uma simples hóspede que tinha passado a noite em seu quarto, em vez de uma jovem cativa e violada.
—É que não sente culpa alguma sir Windsbourgh depois do que me fez?— disse.
O cavalheiro a olhou surpreso.
—Bom, eu não sabia que era você virgem senhorita Bradley, acreditei que se casou com seu escocês e tinha consumado seu casamento — disse deixando a xícara na mesa.
—Eu o disse e você não se deteve, não lhe importou nada. Atuou como um desses lordes bárbaros da Idade Média e nem sequer o lamenta nem mostra arrependimento algum.
Não teve resposta, ao parecer seu anfitrião estava preocupado lhe buscando um vestido.
Anahi tomou e que  lhe oferecia e o pôs, suas mãos tremiam e não podia deixar de chorar.
Ele lhe aproximou e ajustou seu espartilho e beijou seu cabelo. OH, era tão formosa, e tinha sido sua essa noite, tão dela…
—Tranquilize-se, escute, bebe este chá, fará-lhe bem, está muito nervosa. Não pode voltar para sua casa nesse estado.
—E acaso lhe preocupa? Você me odeia e acaba de completar sua vingança. Regressarei  a minha casa agora.
—Fique senhorita Bradley, isto bebe, fará-lhe bem…
—OH, maldição, deixe de fingir que nada passou é você um demônio insensível.
Essas palavras o inquietaram e a olhou com rapidez.
—Tem você muita razão senhorita, sou um demônio e um bárbaro da Idade Média, mas não tema me casarei com você — disse ele.
—O que há dito? Acaso está zombando de mim?
—Está você muito alterada, melhor será que falemos mais tarde o assunto. Bebe este chá por favor, lhe fará bem. 
Ela bebeu o chá de papoulas e dormiu pouco depois.
Sir Alfonso pensou que não podia deixá-la retornar a sua casa, mas devia enviar uma nota a sua mãe para que não sofresse uma de suas famosas crises de nervos.
Tomou um papel de seu escritório e escreveu com sua pluma a seguinte mensagem: “Lady Catherine, sua filha veio me visitar ontem na tarde e sofreu uma ligeira indisposição e ficará uns dias em Manfred a meu cuidado. Não se inquiete, é só um pequeno mal-estar. Lhe avisarei assim que se recupere.”
Enviou a mensagem com seu criado e logo falou com a donzela Daisy. Uma jovem pouco agraciada, mas muito serviçal.
—Você cuide da senhorita Bradley, é minha hóspede agora. Sofreu um desmaio e não se sente bem. Avise-me de qualquer inconveniente.
A jovenzinha se retirou fazendo uma reverência.
E dois de seus criados foram alertados, havia uma jovem hóspede que não podia abandonar a mansão porque se encontrava doente, com mal-estares.
Eles não fizeram perguntas.
—Avisem a outros criados — ordenou logo enquanto fazia planos.
O mordomo avisou que tinha visitas.
A vida continuava, as obrigações do senhorio lhe mantiveram ocupado até a noite.
Logo recordou a sua amante cativa encerrada no quarto dourada. Sentia falta dela, talvez pudesse desfrutar de seus favores essa noite também, quem sabe…
Anahi escutou o som da porta e se levantou alterada.
Todo o dia a tinha mantido encerrada nesse quarto como se fosse uma prisioneira, esse homem estava louco. Não só a tinha submetido mas sim ao que parecia queria atormentá-la um pouco mais.
Sir Alfonso se aproximou da jovem com passo ligeiro, observando seu rosto e seus gestos e movimentos. Estava nervosa e talvez desesperada, mas pronta para defender-se como uma gata se acaso tentava tocá-la.
—Boa noite senhorita Anahi, sente-se bem?— perguntou olhando-a com intensidade.
—E você acredita que posso me sentir bem sir Alfonso, depois do dano que me tem feito? Mas não creia que voltará a tomar como o fez ontem à noite porque esta vez me defenderei e lhe farei muito dano.
Estava furiosa e suas bochechas estavam acesas.
—Tranquila não vim lhe fazer amor, só conversar com você, sente-se por favor.
Era estranho que esse homem queria “conversar” com ela, nunca tinha querido fazê-lo por outra parte.