Fanfic: Na cama com o Diabo adaptada AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance,Vingança

O inverno chegou e terminou por deixá-los isolados, a neve deixou intransitáveis os caminhos e as amizades deixaram de visitar a mansão.

Alfonso lhe confessou que estranha vez passava um inverno em Manfred logo depois de casar-se suas irmãs e morrer sua mãe o lugar se tornou solitário.
Pela primeira vez estiveram a sós e a única comunicação com o mundo exterior eram as cartas que chegavam de vez em quando.
E ao estarem sozinhos deveriam contar com sua companhia e aproximar-se.
Era um dia cinza e muito escuro e se encontravam almoçando no comilão à luz das velas quando começaram a falar do passado.
—Por que nunca se casou sir Alfonso?— quis saber Anahi.
—Não desejei fazê-lo.
—E não pensava casar-se alguma vez?
Ele sorriu de  forma estranha.
—Talvez só aguardava sua volta lady Anahi.
—E essa carta que me mostrou?… Como soube você que minha irmã…?
—Sua irmã sempre foi uma coquete e comentava-se que ainda flertava com esse oficial. Mas devo lhe confessar algo preciosa: a carta era falsa.
Essa revelação fez que se ruborizasse. Não podia ser.
—Então você me atraiu aqui com uma carta falsa? Mas como soube sua letra, como o fez?
—Foi casualidade, um dia uma donzela encontrou uma caixa com cartas de minha irmã Mary Anne, ela e sua irmã era muito amigas em outros tempo… E  minha irmã queria que me fixasse em Mary Anne mas eu a escolhi você, a mais nova das senhoritas Bradley e sua irmã se enfureceu… Enfim, pensei em enviar essas cartas a minha irmã e um dia as li… Sua irmã estava muito entusiasmada com certo oficial bonito mas insignificante. Isso me deu a ideia e logo, a letra de sua irmã é muito fácil de imitar sabe?
—E você planejou me seduzir e me abandonar não é assim? — Anahi tinha avermelhado.
—Converteu-se você em uma mulher voluptuosa e formosa lady Anahi, e quando a vi no povo, quando soube de sua volta fui ver a… Durante semanas a segui e a observei sem que você o notasse e meu ódio se converteu em um desejo premente. Por isso lhe escrevi essas cartas, planejava atraí-la a minha guarida.  E logo depois de submetê-la a meus desejos senti insatisfeito, você não escaparia para casar-se com esse pároco insignificante, era minha, deveria ser minha esposa…
—E eu caí em sua armadilha como uma tola.
—E agora está presa em minha mansão e em minha cama esposa minha.
Ela guardou silêncio.
—Você ainda me odeia por lhe haver abandonado, sir Alfonso?—perguntou então.
O cavalheiro não lhe respondeu, era um homem reservado que não confiava nela e talvez nunca o faria mas ante sua insistência falou.
—Não, não a odeio, Anahi. Nunca a odiei para falar a verdade.
—Mas tudo o que fez… A carta falsa, sua armadilha… Você tramou uma feroz vingança.
—É verdade — confessou — O planejei, mas logo depois de tê-la entre meus braços descobri que não queria me vingar, só apanhá-la em minha cama para sempre lady Anahi, e o casamento foi à solução mais honrada. 
Falava com sinceridade, mas ela não queria escutar que a desejava, queria ter a certeza de que a amava. Seus encontros eram tão ardentes e ela jamais podia resistir a seus braços, mas essa noite o fez.
—Sir Alfonso, esta noite não, dói-me a cabeça — mentiu.
Ele a olhou com intensidade, sua camisola marcava suas formas e lhe tentava como um demônio.
—Logo se sentirá melhor lady Anahi — disse sem render-se enquanto começava a beijá-la.  Um beijo suave e logo sua língua faminta saboreando sua boca, enchendo-a de um desejo intenso. Não… Devia resistir.
—Não, por favor, não me sinto bem — sussurrou, mas ele a apanhou por detrás e beijou seu pescoço acariciando seus seios com suas grandes mãos enquanto roçava sua vara contra suas nádegas inchadas.
Suas carícias se estenderam a seu púbis e ela respondia a suas carícias e o suspirou ao notar que estava úmida ansiosa de lhe receber. Mas a manteve de costas introduzindo um dedo lentamente roçando seu interior com suavidade. Anahi se arqueou ante a nova caricia  e deixou que a estendesse de costas e levantara  sua camisola e a lambesse por detrás. OH, o que estava fazendo? Um novo jogo perverso e ela queria saber… O dedo foi substituído por seu pau, muito mais duro e forte nessa posição estranha.
Não se deteve até fazê-la explodir, mas ele não o faria ainda, desfrutaria ao sentir sua pressão rítmica em seu membro.
Ela se estendeu exausta, mas ele se sentia insatisfeito e ao ver suas preciosas nádegas inchadas às beijou e lambeu lhe arrancando novos suspiros.
—Não, que  faz você?— queixou-se ao compreender que pretendia introduzir sua vara nesse lugar. Nunca o tinha feito.

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