Fanfics Brasil - Capitulo 2 part 2 Na cama com o Diabo adaptada AyA Finalizada

Fanfic: Na cama com o Diabo adaptada AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance,Vingança


Capítulo: Capitulo 2 part 2

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Anahi pensou que sua estadia acompanhando à anciã (que estava algo caduca lhe advertiram) seria seu pior castigo. Pois não tinha ido como sobrinha a ficar umas férias e desfrutar das diversões da temporada se não  a lhe fazer companhia.
Felizmente tia Euphemia não estava caduca, nem era uma solteirona amargurada, só que tinha a casa cheia de gatos e de criados que sim estavam caducos e isso causava alguns inconvenientes. Mas ela estava acostumada dar passeios pelos jardins no meio da amanhã ou quando sua tia dormia a sesta. E isso de por si a reconfortava.
A granja era bonita sem ser luxuosa e sempre recebiam visitas. Gente nada importante, o vigário e sua esposa, a senhora Mary que era outra solteirona respeitável do condado, as irmãs Sullivan menores que sua tia que traziam toda a fofoca do povo.
Anahi se adaptou à vida em Norfolk e embora sentisse saudades de Garland, sabia que nunca retornaria, que cuidaria de sua tia e logo…
Não tinha em mente casar-se, não depois de uma experiência tão desastrosa e se negava a pensar no futuro.
Sua mãe lhe escreveu meses depois lhe contando do casamento de sua irmã Mary (ao qual não foi convidada é obvio) do nascimento do terceiro filho de Theresa sua irmã maior e outras novidades familiares, enviando saudações a sua cunhada.
Não mencionou que pudesse retornar e logo depois de um tempo compreendeu que nunca quereriam tê-la de novo em Garland. Era como se tivesse morrido para eles e sua vida fosse a cuidar de sua tia solteirona.
Fez vinte anos e houve um cavalheiro que se interessou nela com fins românticos.
Anahi não tinha reparado nele, era o filho de um lorde de província, nem muito rico nem tampouco arrebatadoramente bonito, mas de maneiras encantadores e natureza agradável.
Sua tia estava muito entusiasmada com o jovem e disse que devia lhe inspirar, mas ela não queria saber nada do assunto e lentamente o cavalheiro se afastou ao sentir-se ignorado.
O inverno seguinte chegou uma carta de sua mãe, estava desesperada, seu pai estava muito grave e pedia para vê-la. Devia ir imediatamente a Garland.
Anahi teve uma estranha mescla de sentimentos, angustiou-a saber que seu pai estava doente mas por outro lado todos esses anos ninguém a tinha pedido que fosse, portanto por que ir com pressas? Não desejava fazê-lo.
Seu pai a tinha encerrado dez dias em seu quarto sem deixar que ninguém a visse e a tinha enviado a New Forest para que “se reformasse”. E agora…
—Tia Euphemia, meu pai está doente e quer que vá — disse a sua tia que olhava a carta com curiosidade à distância.
Ela se horrorizou.
—OH, meu pobre irmão. Anahi, não se preocupe por mim, estou perfeitamente, vá ver lhe.
Anahi fez suas malas esse dia e partiu na manhã seguinte.
Mas ao chegar seu pai tinha morrido e só pôde assistir a seu funeral e desfilar com o séquito de seus parentes que a olhavam com raiva, como se não tivesse direito a estar ali. Sua mãe sofreu uma crise nervosa e não pôde assistir ao enterro.
Anahi ficou para cuidá-la e suas irmãs acreditaram que sua presença em Garland seria necessária pois nenhuma delas podia ficar a cuidar de sua mãe para sempre, tinham maridos e uma família em outra casa.
Sua irmã Theresa foi quem lhe falou.
—Pode ficar Anahi, escreva a tia Euphemia, ela entenderá. Deve cuidar de mamãe.
E Anahi obedeceu e pôde ocupar seu antigo quarto e ter uma donzela. Só que os vestidos antigos não lhe serviam. Seus seios tinham crescido e seus quadris também. Não sabia em que momento, mas ao ver-se nua frente a um espelho descobriu que tinha um corpo sensual e atrativo. Devia ter sido logo depois das núpcias, quando seu marido a acariciou e quis penetrá-la e lhe causou tanto dor.
De repente sorriu com ironia. Tinha notado os olhares atentos a sua figura durante a liturgia. Até mesmo reverendo William a tinha observado. Ela tocou seus seios e suspirou… E sua mão se deteve em seu púbis loiro e pequeno surpresa. Tinha crescido. Estava segura e tinha deixado de ser ridiculamente pequena como quando fugiu com George. Talvez agora pudesse deixar que um cavalheiro afundasse sua vara nela como o tentou seu marido fazia tempo. Sem saber por que esse pensamento a excitou.
Tinha deixado de ser uma menina atordoada e caprichosa, tinha mudado e em uns anos poderia casar-se…
Meses depois sua mãe; recuperada quase por completo da morte de seu pai, falou-lhe favoravelmente do reverendo William.
—Está interessado em ti querida, talvez … Herdou terras e a vicária e embora não é tão importante como um distinto lorde…— disse.
A menção desse jovem a fez ruborizar, sabia que estava interessado nela e só esperava uma oportunidade para lhe falar.
—Mãe, sabe se Alfonso Windsbourgh se casou?—perguntou de repente.
A menção de seu antigo pretendente deixou incômoda à senhora Catherine.
—Não, não se casou. Acredito que alguma vez pôde superar seu abandono, sabe? E por mais que conheceu jovenzinhas casadoiras… Não prestou atenção a nenhuma, ao menos que eu saiba.
Alfonso Windsbourgh, o homem que deveria ser seu marido. Tinha acreditado que se casou e tinha continuado com sua vida como se nada tivesse ocorrido, mas não tinha sido assim. Perguntou-se se lhe guardaria rancor por lhe haver abandonado, logo esqueceu esse assunto ao receber a visita de sua amiga Margareth. Em sua companhia se sentiu feliz de ter retornado.
Uma manhã, entretanto, tempo depois de sua volta e quando saía da reitoria o viu: ao Thomas, seu antigo prometido.
Estava em sua carruagem e seu olhar estava cravado nela com um ódio tão intenso que Sophie se estremeceu. Apurou o passo e se aproximou de sua mãe como se procurasse seu amparo.
Não foi o único encontro. Era como se seu passado queria castiga-la de forma constante e esse homem o recordasse. Nunca houve uma saudação, a não ser olhadas malignas, desaprovadoras. Alfonso nunca a tinha perdoado. A pesar do tempo transcorrido, ele parecia obstinado a esse triste episódio.
Nunca compreenderia quanto tinha lamentado sua decisão e esses dias foi como se lhe visse pela primeira vez. Um jovem alto, moreno e de constituição militar, o olhar azul escuro intenso, viril. E notou que não deixava de percorrer seu corpo com desejo e um ódio feroz.
Anahi se estremecia cada vez que se encontravam e sua tola mãe fazia planos casamenteiros.
—Querida, esse jovem não a esqueceu— disse em uma ocasião durante o café da manhã.
Ela sabia que falava de sir Alfonso Winsbrough. Nenhum outro pretendente antigo se aproximou, todos tinham se casado exceto o conde.
—Odeia-me mãe — respondeu Anahi com o olhar baixo.
—OH, não, que tolices diz! Claro que não te odeia. Não existe o ódio no amor, querida, é só uma máscara… Se fosse amável com ele em vez de fugir como do diabo cada vez que aparecesse talvez…
Anahi olhou espantada  a sua mãe, mas esta sustentou seu olhar com tranquilidade.
—Bom, quem sabe. Talvez queira casar-se contigo um dia. Não se casou e disseram que sua fuga foi muito dolorosa para ele sabe?
—Mãe, por favor, jamais se casará comigo, detesta-me agora e não posso entender… aconteceu tanto tempo, deveria ter me esquecido e buscar uma esposa.
—Mas não o fez querida, está solteiro e segue sendo um solteiro cobiçado. O ano passado houve um rumor de que estava interessado em uma senhorita, mas… Não prosperou o assunto. E agora me alegro. Esse jovem segue pensando em ti Anahi, estava tão apaixonado…
—Apaixonado? Nunca esteve apaixonado por mim — se queixou ela.
—OH, sim que o estava.
—Não é verdade.
Sua mãe a olhou exasperada.
—Agora entendo por que fugiu com esse jovem Anahi, não só foi tola mas também cega, incapaz de ver que esse lorde a adorava. E que podendo escolher belas e ricas herdeiras cortejou a você. Ficou preso a você desde que a conheceu. OH, querida, nunca havia visto jovem mais apaixonado e quando ocorreu a tragédia… Acredito que teve vontade de chorar, mas como os homens não choram, enfureceu-se e foi ele mesmo te buscar.
Anahi conteve o fôlego. Nunca tinha falado com sua mãe desse assunto, ignorava por completo o que tinha ocorrido depois. Suas cartas jamais mencionavam o incidente “funesto”.
—Buscou-me?— perguntou com cautela.
—Sim, o fez e se zangou muito conosco por não te haver cuidado e por não lhe dizer que tinha um apaixonado secreto que te escrevia cartas. Acredito que após nos odiou querida. Ele queria que fosse sua esposa, sonhava com isso porque te amava, Anahi.
—Bom, isso já não poderá ser mãe. É o passado — disse ela sombria.
—Pois eu acredito que ainda há esperanças. Se lhe pedisse perdão Anahi e te mostrasse mais amigável em vez de fugir desse jovem como se fora um demônio.
—OH, não mãe nem o sonhe.
Sua mãe elevou os olhos ao céu.
—Sim, me imaginava, nunca foi sensata filha. Agora só espero que não desperdice sua juventude rechaçando a seus outros pretendentes. Necessita um marido Anahi, seu pai morreu e nossa fortuna minguou.
E logo continuou:
—Filha por favor, sei sensata, ainda é jovem e bonita, e tem ao reverendo interessado em ti e a esse antigo pretendente. Rogo-te que o pense. Talvez o conde ainda te ame e só esteja zangado mas logo… Lhe acontecerá se conversas com ele.
—Não posso fazê-lo mãe, não deixa de me olhar com ódio como se queria me matar. Jamais me aproximarei dele para me humilhar lhe pedindo perdão.
—OH, não fale assim Anahi, o que importa o orgulho? Terá um prêmio muito major, será a esposa de um conde e viverá em uma das mansões mais formidáveis do condado: Manfred Agrada.—lady Catherine acreditava que o assunto era muito singelo, quando esse homem não fazia mais que olhá-la com ódio e fugir sua saudação.
 
O reverendo William Parker era um jovem agradável e bondoso e tinha trinta anos. Estava desesperado por uma esposa e todos sabiam que em outros tempos tinha estado um pouco apaixonado pelo Anahi. Devia ser um de seus pretendentes mais fiéis amorosos e pormenorizados, e talvez o único que não a julgasse por sua loucura de juventude.
Seus sermões eram muito edificantes e neles falava do perdão e a reconciliação e a necessidade de viver em paz sem essas sombras do passado.
Anahi o escutou comovida e logo quis lhe felicitar.
Os olhos castanhos do reverendo brilharam de entusiasmo enquanto lady Catherine aceitava o assunto com resignação. Bom, não era tão importante como um cavalheiro mas viveria em uma bela casa e seria a senhora de um vigário muito querido no condado.
Nada mais longe dos planos da jovem.
E ao sentir que havia uma intimidade com o vigário e que este não demoraria em lhe pedir em casamento se afastou lentamente.
Sua mãe se afastou (talvez o tenha feito de propósito para deixá-los a sós) e os paroquianos se retiraram a suas casas, a névoa começava a cobrir  tudo e fazia muito frio.
—Senhorita Bradley—disse uma voz.
Ela se deteve surpreendida e viu seu pretendente esquecido, essa sombra do passado da que tinha falado o reverendo.
Anahi empalideceu e murmurou uma saudação. Sir Alfonso Winsbrough em troca foi mais espontâneo e lhe fez uma reverência aproximando-se de quão jovem o observava, trêmula.
—Ficou-se sozinha? A névoa o cobrirá tudo, deixe levá-la a sua casa—disse gentil mas em seus olhos estava esse olhar rancoroso que tanto a assustava.
—OH, é você muito gentil sir Alfonso mas não será necessário. Caminharei, me fará bem uma caminhada—respondeu ela e escapuliu, correu rumo a sua casa com o coração palpitante.
Jamais teria subido à carruagem com esse homem, seu medo por ele crescia e de repente intuiu que planejava lhe fazer dano.
Sir Alfonso viu correr a jovem e sorriu. Chegaria um dia que não poderia escapar tão facilmente dele nem da vingança que planejava.



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Autor(a): Mika

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • juhmarques Postado em 28/10/2015 - 05:23:05

    Oi sou a juh queria saber se posso adaptar ela pra vondy sei que e um livro mais quero a sua permisao?😕😍

  • franmarmentini♥♥ Postado em 02/07/2015 - 08:59:55

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii essa fic foi divina lindos lindos lindos lindosssssssssssss

  • franmarmentini♥♥ Postado em 01/07/2015 - 21:30:49

    Comecei a ler ...

  • dessa_ponny Postado em 19/05/2015 - 18:32:12

    Anemmm ja acabou ? Q pena adoreiii ela, parabens

  • dessa_ponny Postado em 17/05/2015 - 17:08:55

    continuaa, vc demoro muitooo pra postar ...

  • Belle_Doll Postado em 14/05/2015 - 23:24:19

    Opa! Preciso me atualizar nessa história aqui, estou em falta. kkkkk

  • tata ♥Ponny♥ Postado em 21/04/2015 - 00:35:15

    Continuaa <3

  • Nina_Medsen_Colucci ♥ Postado em 20/04/2015 - 18:26:38

    Continuaaaaaa #xonada nessa weeb!!

  • Nina_Medsen_Colucci ♥ Postado em 20/04/2015 - 18:25:18

    Esse homem e tudo de bom ele so esta agindo assim pq sofreu no passado mas ele ama a any queer ate ter um filho com ela *.*

  • Nina_Medsen_Colucci ♥ Postado em 27/03/2015 - 12:09:02

    To amandoooo ess fic e diva amoooo aya em pe de guerra continuaaaaaaaaaaaaa plese * <3


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