Fanfic: O nosso casamento não passa de um contrato. | Tema: Levyrroni, Hot, Contrato, Traição

Dul subiu as escadas correndo para dar consolo a amiga, e Will se levantou rapidamente para ir conversar com ela, mas Sher estava ali para impedir.

Sher: nem pensar, podem ficar ai mesmo, os dois! – Will a olhou de cara feia.

Will: eu estou na minha casa e aqui você não me dar ordens. – esbravejou com ela, mas ela não se intimidou.

Sher: você poderia está no inferno William, ainda assim não teria o direito de ir atrás dela depois que beijou essa VAGABUNDA dentro da sua própria casa.

Will: eu não estou nem aí para o que você fala Sherlyn, eu vou até a minha esposa e vou conversar com ela! – disse decido e se encaminhou para a escada, mas Sher se posicionou bloqueando a passagem.

Sher: você só passa aqui se a May quiser falar contigo, ou se você passar por cima de mim.

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Dul: Tita abre a porta para mim? – May abriu a porta e Dul entrou.

May: vocês sabiam né? É por isso que não gostavam dela?

Dul: infelizmente sim Tita, mas não fique brava com a gente, só não queríamos que você sofresse mais. – May a abraçou.

May: eu sei Candy e não estou brava, pelo menos não com vocês. – as duas sentaram-se. – eu preciso sair dessa casa, mas não quero falar sobre isso com os meus pais, pelo menos não por enquanto.

Dul: você pode ir para o meu AP, o Chris ta viajando e eu estou sozinha, ter sua companhia vai ser bom.

May: será que você vai conseguir suportar uma grávida chorona?

Dul: e você suportaria uma louca, que está a beira da TPM?

May: fechado, eu vou para o seu AP, nem será preciso arrumar as malas, ela já está pronta, e como essa casa é minha, eu vou voltar para cá assim que ele sumir daqui. – Dul assentiu e se ouviu uma leve batida na porta. Dul se levantou para enxotar quem quer que fosse, mas May a impediu. Quando abriu a porta era Any. – sua loira desgraçada! –  May logo a acertou com um tapa bem dado no rosto, tão bem dado que Any quase foi ao chão.

Any: May me perdoa, por favor! – pediu chorando, com falso arrependimento.

May: suma da minha frente com essas suas lagrimas de crocodilo, sua víbora, se aproveitou da minha amizade para ser comida pelo meu marido. – May dizia isso dando tapas e mais tapas no rosto de Any. – eu tenho pena de você Anahí Giovanna Puentes Portilla, mal-amada. – Any viu que a mascara de amiga não lhe servia mais então decidiu colocar as suas asinhas para fora.

Any: eu sou a mal-amada da história? Não senhora, a mal-amada aqui é você, que foi corneada pelo marido com quase todas as mulheres da cidade, e ainda foi corneada pelo amante também. – May sentiu isso doer bem no fundo, mas invés de abaixar a cabeça, como faria em outras situações, ela deu mais um tapa em Any, e dessa vez foi com tanta força que a loira não conseguiu manter o equilíbrio e só não parou no chão por causa de uma mesinha que tinha por perto.

May: suma daqui vadia, antes que as coisas piorem para você. – Any saiu, mas saiu de cabeça erguida e com um sorriso triunfante, ela tinha conseguido cumprir o seu propósito, beijar Will na frente de May e deixar bem claro que não era a primeira vez que isso acontecia.

Dul: eu vou levar a sua mala para o carro, pegue mais algumas coisas que você ache vá precisar e vamos, continuar aqui fará mal para a Amanda e também para você. – May assentiu e Dul se retirou, quando ela estava no banheiro terminando de arrumar sua bolsinha de viagem, Will aparece atrás dela e com o rosto marcado por dedos, mostrando que alguém já tinha dado uma pequena demonstração de raiva para ele.

Will: May precisamos conversar, por favor, não deixe isso nos atrapalhar, estávamos tão bem... – May o faz calar com um tapa.

May: falou bem William, estávamos no passado. Vê você beijando uma pessoa que se dizia minha amiga dentro da minha própria casa, foi pior do que ser abandonada na noite de núpcias, pior do que quase ser agredida por um motivo qualquer, pior do que ser abandonada na mesa de um restaurante no dia em que estávamos comemorando um ano de casados, pior do que o tapa que você me deu no dia em que você viu o Ucker acariciando o meu rosto.

Will: vamos conversar direito, só você e eu.

May: não! A única coisa que eu tenho para te dizer é que estou indo para o apartamento da Dul, mas quero você bem longe daqui o mais rápido possível, a casa é minha e eu a quero, então encontre um lugar para você e vá ser feliz com as suas amantes. – ela tirou a aliança do dedo e colocou na mão dele. – feliz aniversario William, espero que esteja feliz com o que fez. – disse já saindo do quarto e se direcionando para a saída. – vamos meninas, eu não quero passar mais nenhum segundo sob o mesmo teto que ele.

Dul: vamos! – elas seguiram para o caro e logo estavam a caminho do apartamento de Dul, Sher iria para lá também já que May não estava bem.

May: quem de vocês deu uns tapas no Will? – Sher escondeu o rosto com as mãos.

Sher: fui eu, e eu teria feito muito mais se não tivesse visto a Any saindo lá do seu quarto toda descabelada e com o rosto vermelho e com as suas marcas nele, eu me desconcentrei com a imagem e ele conseguiu subir. Se eu o tivesse tocado mais uma vez, pode ter certeza que a Amanda seria a única descendente dele. – May sorriu da amiga, mesmo com tudo o que lhe acontecera ela estava até bem.

Dul: você ainda vai para New York? – May negou. – porque?

May: com toda essa agitação a Amanda e eu estamos cansadas, uma viagem assim seria desgastante e eu não aproveitaria nada das minhas aulas. Sem contar que ainda tenho que arrumar um jeito de contar a todos que eu quero o divorcio,  mas isso não precisa ser agora, o certo era eu ficar uma semana em NY se o William não abri o bico para ninguém, o que é mais provável, já que ele não vai querer sermões por parte da Luisa e nem do Miguel, eu terei tempo para saber bem o que dizer ao meu pai quando ele for argumentar que eu perderei minhas ações na empresa e que a minha boa vida irá pelo ralo caso eu não continue com o William.

Dul: quando você vai perder por isso?

May: vinte por cento, já que permaneci casada por um ano e quatro meses, caso tivesse sido menos de um ano eu perderia de trinta a quarenta, o que é relativamente baixo considerando que o que eu tenho investido na empresa do meu pais é apenas trinta por cento dos meus bens matérias. O resto está divido entre a casa, a bolsa de valores e a minha sociedade na editora.

Sher: e agora eu acho que o William tem o dever de arcar com as despesas da Amanda.

May: ou arcar com os vinte por cento que eu teria que perder por causa disso e deixar que eu cuide da minha filha sozinha pelo resto da vida. – Sher e Dul sorriram, elas tinham acabado de entrar na garagem do prédio onde fica o apartamento de Dul.

Dul: agora a senhora precisa de um banho e cama, você tem que descansar May, pelo seu bem e o bem da Amanda.

May: é o que pretendo fazer. – disse e foi fazer o que Dul tinha lhe indicado. – sem fofoquinhas com o meu nome, por favor.