Fanfic: O nosso casamento não passa de um contrato. | Tema: Levyrroni, Hot, Contrato, Traição

May on.

Acordei no meio da madrugada com a Amanda agitada, estava tanto que a minha barriga começou a doer, eu não quero que a minha filha seja prejudicada por causa do William, ela não pode, eu nunca mais olharia na cara dele se algo acontecer a ela. Eu respirei fundo e decidi buscar água para mim, e como o AP da Dul é só um andar eu não correria risco em escada. Quando cheguei à cozinha me deparei com a ruiva comendo um pedaço de torta de morango, e o comia com muita vontade.

May; acho que a Amanda vai ganhar um priminho ou priminha loguinho. – assoviei e peguei uma jarra com água. A Dul me olhou com uma cara de quem está escondendo algo. – não me diga que? – ela mordeu o lábio. – Dulce María Espinosa Saviñon Chávez! Você está grávida?

Dul; acho que sim, mas o Chávez ainda não sabe e eu to com medo. A gente está juntos há pouco tempo.

May; boba! É obvio que o Chávez vai ficar feliz, ele te ama.  – ela sorriu me abraçando. –pelo menos alguma coisa boa em meio tanta turbulência.

Dul; isso vai passar Morena. – eu sabia que sim, mas ia demorar e o pior é que está doendo, nunca sofri tanto com as traições dele como sentir com essa.

May; ah vai amiga, e ele vai me pagar bem caro por ter me feito isso, eu nunca senti tanta vontade de guardar magoas de uma pessoa como estou com vontade de guardar deles.

Dul; ok. – ela me abraçou mais apertado. – porque você acordou, você raramente acorda depois que apaga.

May; Amanda ta muito agitada, eu estava com medo de acontecer algo, mas ela já se acalmou.

Dul; tem certeza que já está bem? – eu assenti. – então vamos dormir. – eu assenti mais uma vez e nós seguimos pelo corredor, diretamente para os nossos quartos, ela estava no quarto em frente ao meu. – se senti qualquer coisa me grita ta?

May; pode deixar Candy. – ela entrou no quarto dela e eu entrei no “meu”, quando olhei para o meu celular ele estava com a luzinha piscando, avisando-me que eu tinha uma nova mensagem, e lá dentro acendeu-se uma esperança de que pudesse ser dele, e que ele estivesse preocupado comigo. Eu peguei o celular com um friozinho na barriga, destravei e cliquei no ícone dele que tinha na tela inicial.

W: A casa está vazia, se quiser pode voltar, e quando quiser falar sobre o divorcio você sabe o meu numero é só ligar ou mandar uma mensagem.

Porra! Ele podia ser mais insensível que isso? Acho que não. E bem como a minha casa está vazia, amanhã mesmo eu voltarei para lá.

M: obrigada por ter sido tão rápido. Sobre o divorcio eu conversarei com o advogado o mais rápido possível para vê como faremos. PS: apague o meu numero, não nos falaremos mais a não ser por intermédio do advogado, idiota insensível.

Depois de mandar a mensagem para ele, eu apaguei o numero dele da agenda, não adiantaria muito fazer isso, pois se eu quisesse entrar em contato com ele, eu tenho o numero gravado na cabeça. Joguei o telefone de volta na mesa e fui tentar dormir, mas não consegui em hipótese alguma, então peguei o meu diário e fui tentar escrever.

Diário da May.

“Hoje tudo se acabou, llego al fin el ‘amor’. A ilusão de que um dia tudo ficaria bem, que poderíamos ser uma família de verdade. Do que adiantou dizer que me ama, se na primeira oportunidade estava comendo a minha ‘amiga’ dentro da minha própria casa...”

Aff, eu não estava conseguindo nem me expressar direito, sem contar que as lagrimas lavavam o meu rosto. Que droga! Eu não devia está chorando por causa dele. Isso me faz ficar com mais raiva ainda. Eu fiquei remoendo a minha raiva até que conseguir dormir.

Meu sono não foi muito tranquilo o que me fez levantar de mau-humor e mais cedo que o necessário, mas já que estava acordada eu não ia ficar rolando de um lado para o outro da cama, eu iria para a minha casa. Levantei na pontinha do pé, peguei a minha mala e sai pelo corredor levando-a para a sala.

Dul; onde você pensa que vai sem me falar nada? E ainda a essa hora da manhã.

May; eu estou indo para a minha casa, não conseguir dormir direito, e como o idiota do William já desocupou ela eu posso voltar.

Dul; vai me deixar sozinha de novo? – ela disse fazendo drama.

May; vai para lá ficar comigo?

Dul; hoje eu só posso se for à noite, tenho que trabalhar. – eu assenti. – vem tomar café, depois eu deixo você ir.

May; ok. – eu a segui até a cozinha e em seguida ela nos serviu.

Dul; como vai ser daqui para frente?

May; eu vou dar um tempo do México, depois que se resolver o meu divorcio com o Will eu vou viajar, da à volta ao mundo em 80 dias. – brinquei com ela, em relação a dar a volta no mundo, mas eu realmente vou sumir daqui por uns dias.

Dul; está louca e a gravidez? Você não pode ir nem daqui a esquina sozinha e quer rodar o mundo?

May; estou brincando sua chata, mas eu realmente preciso dar um tempo do México, o ar aqui está muito poluído, e isso vai fazer mal para mim e para a Amanda.

Dul; já tem um lugar a vista? – eu assenti. – onde?

May; vou até as origens da minha mãe, pretendo passar uns dias no Brasil, pelo menos a minha família lá me entendem e não me julgariam por ter me separado do Will estando grávida.

Dul; diferente da família do seu pai né? – eu assenti. Nós terminamos de tomar café.

May; agora eu já vou Candy. Te espero a noite e qualquer coisa me liga.

Dul; te digo o mesmo, fique atenta a essas dores na barriga. – eu assenti e nós nos despedimos. – quer que eu te leve?

May; não, eu to com o meu carro. – ela sorriu. – bye. – e assim eu fui embora. Quando cheguei em casa eu evitei olhar para o sofá da sala, assim que a Cida voltar eu vou mandar ela tirar ele dali. Fui direto para o meu quarto tomei um banho demorado e depois vesti um pijama confortável, desci até a cozinha peguei brigadeiro e fui para o quarto da Amanda, aquele lugar me trazia paz e eu precisava disso para revisar algumas sinopses que o Chris havia me pedido. Estava bem distraída quando a campainha começou a tocar, e como eu estou sozinha eu tive que ir atender.

Ucker; oi bebê. – esqueci de contar que neste mês que se passou o Ucker conseguiu conquistar a minha amizade novamente, e agora voltamos a ser amigos, grandes amigos como sempre fomos independente do nosso rolo.

May; olá baby, entre! – ele entrou e eu fechei a porta atrás de mim. – aceita alguma coisa para comer, beber?

Ucker; aceito do brigadeiro que você estava comendo. – eu franzi meu cenho e ele sorriu. – tem um pouquinho aqui. – ele disse limpando o cantinho da minha boca e nós caímos nas gargalhadas. – aconteceu algo? Você está com os olhos inchados e está comendo brigadeiro pela manhã.

May; acabou! O me casamento com o William acabou.

Ucker; o que aquele idiota te fez? Ele tocou em você?

May; antes fosse. – ele me olhou incrédulo. – ele me traiu com a Any, dentro da minha casa, e isso foi a gota d’água. – lagrimas transbordaram pelos meus olhos novamente e o Ucker as secou, tocando suavemente na minha pele.

Ucker; quer desabafar? – eu assenti, e ele induziu me levar para o sofá.

May; vamos subir, eu não estou a vontade na sala. – Uma vez no andar de cima eu decidi levá-lo para o meu quarto, o quarto da Amanda é meu canto de refugio, e eu não levaria ninguém lá. Já no quarto eu comecei a contar tudo para ele, e chorava para valer, eu não queria está chorando por ele, mas era mais forte que eu. – ... Então quando eu voltei para a sala com o brigadeiro e as gordices, a Any estava sentada no colo do Will e os dois estavam se beijando... – o que aconteceu a seguir foi o Ucker se aproximando de mim lentamente e beijou o canto da minha boca, e em seguida ele me beijou...