Fanfic: Duas faces | Tema: Herroni

Gracias pelos comentários, capitulos dedicados a suenosurreal e chaverronis2forever =D  

Chaverronis2forever:  Que bom que gostou do encontro Herroni *-*

Suenosurreal: Realmente o Poncho gamou na Mai, e sim, vai quebrar a cara bonitinho kkkkk

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Não podia negar que ele estava ainda mais lindo do que naquela noite. Agora ele estava vestido com um terno negro, camisa branca e gravata azul escura com listras pretas. Só que dessa vez seu semblante era diferente, era sorridente e extremamente gentil. Seus olhos verdes brilhavam.

- Ah... sinto muito... – murmurei mirando o chão de imediato tinha medo de ele me reconhecer de alguma maneira.

- Não, eu quem tenho que lhe pedir desculpas. –ele disse enquanto tentava limpar um pouco sua camisa.

- Mas olha como ficou sua camisa. – fitei-o constrangida e com medo de ele me maltratar, mas algo me dizia que ele não iria fazer isso.

- Não importa. O que de fato importa é os seus livros, sujaram? – perguntou ele.

 Dei uma verificada. – Não, eles estão em perfeita ordem. – respondi desviando meu olhar do dele.

Por que ele estava me tratando de uma maneira tão gentil? Nem parecia ser o mesmo homem.

- Que bom. – Alfonso sorriu de uma maneira gentil.

- Mas mesmo assim estou muito envergonhada pelo o que houve. Sujei toda a sua roupa com café... – insisti estranhando sua atitude. – Me Desculpe senhor.

- Bom, tem uma maneira de corrigirmos isso, se me permite dizer senhorita...?

- Ah... Meu nome é Maite. Maite Perroni Sr. Herrera. – respondi.

Ele então sorriu, mas não era um sorriso sincero, percebi. – Ah, me conhece?

- Sim, claro que sim. Como não iria conhecê-lo?

Alfonso então assenriu. – Bom, continuando meu dialogo Srta. Perroni – pausou. – Há uma maneira de concertamos isso, para que não fique tão envergonhada.

Franzi o cenho. – E qual seria Sr. Herrera?

- Que tal sairmos? – sugeriu ele com um sorriso de canto, que me tirou o fôlego.

- Tipo um... um encontro? – indaguei surpresa, quase engasguei nem sei com o que, mas quase.

- Claro. Por que não? – riu. – Um encontro seria ótimo. Não concorda?

Esse homem é louco ou o quê? Só se... claro! Ele é preconceituoso! Me tratou naquela maneira por eu ser o que eu era e agora que está me conhecendo como uma estudante “normal” me trata como se deve ser, como realmente trata as pessoas.

- Vá por mim Sr. Herrera, não é uma boa ideia. Não mesmo.

Afinal não seria certo com ele ter algo, sendo que ele repudia pessoas como eu, seria como se eu estivesse o usando. Não que eu me importe, mas não seria certo com ninguém. Nem mesmo com ele.

- Por que diz isso? – perguntou. – Há algo de errado comigo?

- Não é isso. Somente vá por mim. – dei de ombros.

- Olha, se não deseja ter um encontro comigo é só dizer, serio. Eu não vou me irritar com isso. Sei aceitar quando perco. – Alfonso garantiu-me.

- Não é isso. – fitei-o nos olhos, fixamente. – Há muitas coisas, entre elas o meu emprego que é à noite. E este horário é o único que eu poderia, pois pela manhã e a tarde estou na Universidade.

- Trabalha no sábado, então?