Fanfic: A Prince In My Life – Herroni y Levirroni | Tema: Herroni, Levyrroni

P.O.V Maite

Londres, Inglaterra - Dezembro 2014.

Como odiava quando Dulce fazia isso comigo. Arranjava encontros para mim. Tudo bem que ela queria me ajudar, mas os caras que ela escolhe sempre são tão fúteis, idiotas, e só pensam em sexo e nada mais.

Peguei meu celular em minha bolsa e coloquei seu numero para chamar.

- Fala Maizita, como foi o encontro com o bofe do Levy? – indagou ela entusiasmada.

Só faltou eu soltar fogo pelas ventas.

- Foi horrível! Dul, por favor, pela milésima vez irei te pedir: Para de ficar arranjando encontros amorosos para mim, ok?

- Mai, sua ingrata! Eu só quero te ajudar! – disse ela aparentemente ofendida.

- Me ajuda parando com isso! – exclamei impaciente.

- Ok, mas me conte como foi... Foi tão ruim assim? Não creio...

Bufei. – Foi horrível e nem quero te contar sobre minha noite! – desliguei o celular em sua cara.

Andei em passos firmes até minha limusine. Esta enfurecida com minha noite, meu dia, meu tudo.

Abri a porta do automóvel, coloquei minha bolsa dentro da mesma, porém antes que eu entrasse algo me chamou a atenção.

- Por favor, Juan. Espere somente um momento, sim? – falei ao meu motorista que assentiu.

Vi na minha frente um homem estirado ao chão com roupas estranhas, que creio que sejam no mínimo fantasias. E devia estar fantasiado de príncipe encantado, imaginei. O fato era que ele devia ter bebido muito, porém quando cheguei mais perto pude ver que não era isso, ou não era “só” isso, pois ele estava com ferimentos no rosto e com sangue no abdômen e não era pouco.

- Algum problema Senhoria? – Juan saiu do automóvel e se aproximou. Quando ele viu o rapaz arregalou os olhos. – Não acha que deveríamos ir embora?

Maneei a cabeça negativamente. – Não, não. Devemos ajuda-lo.

- Mas senhorita... Acha isso prudente?

- Não podemos deixa-lo assim Juan – falei.

- Sim, mas... Então vamos leva-lo ao medico, certo? – se aproximou mais.

- Não. Para a minha casa Juan – falei. – Pode me ajudar? – perguntei.

- Mas Senhorita isso é loucura! Nem o conhece... – hesitou.

- Juan, por favor! Cumpra minhas ordens! – falei autoritária.

Ele abaixou a cabeça. – Sim, senhorita – e então veio até a mim e com sua ajuda colocamos o rapaz dentro da limusine.

Fechei a porta e coloquei a cabeça do rapaz sobre meu colo. Ele tinha os cabelos molhados, bagunçados, negros e bonitos. Sua expressão era serena, tinha o rosto lindo e barba por fazer.

- Senhorita – Juan mirou-me pelo retrovisor. – Tem certeza? – perguntou incerto. – Seus pais não iriam aprovar isso...

- Juan, vamos logo! Dê a partida nesse carro, por favor!

***

Chegamos em minha casa e colocamos o meu mais novo hospede no sofá da sala de estar.  Os empregados me ajudaram a cuidar dele, que logo ficou bem, pelo menos aparentemente.

Depois todos os empregados foram para sua folga, já que era dezembro, e esse era o mês de se estar com a família e não trabalhando.

Tomei um banho, coloquei uma roupa leve; Calça legue cinza e blusa preta larga e leve também. Passei pela cozinha e vi que ele ainda dormia no sofá. Fui até a cozinha preparar algo para comer.